Economia

Publicado em 01 de Julho às 08:44:00

Mercado de trabalho continua forte

Ao longo da semana passada, tivemos a divulgação de importantes indicadores tanto no Brasil quanto nos EUA. No cenário doméstico, os dados corroboram a resiliência do mercado de trabalho enquanto a inflação, apesar do índice cheio abaixo do esperado, continua apresentando uma composição ruim.  No plano internacional, o índice de preços de gastos do consumo (PCE) apresentou variação em linha com as expectativas.

Embora o Caged tenha reportado a criação de 131,8 mil vagas, abaixo do piso das expectativas, a PNAD mostrou que a taxa de desemprego recuou para 7,1%. Nesse contexto, o, o bom desempenho do mercado de trabalho será um dos principais vetores positivos para impulsionar o crescimento da economia brasileira, sobretudo através da expansão do consumo das famílias. Por outro lado, cabe destacar que o forte ritmo de expansão da massa de rendimentos é um vetor altista para a inflação de serviços subjacentes, que deve contribuir para um cenário de juros mais altos por mais tempo.

O PCE apresentou estabilidade, em linha com as expectativas do mercado, acumulando 2,6% em 12 meses, enquanto o núcleo desacelerou em relação ao mês passado, acumulando 2,6% em 12 meses. Na métrica trimestral anualizada, tal indicador ficou muito acima da meta de 2,0%, com o índice cheio registrando 3,4% t/t e o núcleo 3,7% t/t. Por conta disso, o processo de afrouxamento monetário só deve ocorrer no último trimestre do ano e ficar restrito a apenas um corte e 25 bps na taxa de juros.

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