Na semana passada, a primeira reunião entre o governo americano e o governo brasileiro foi realizada em Washington. Segundo declarações do Ministro das Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieria, a reunião foi promissora, mas bastante geral, ou seja, sem qualquer menção sobre os temas que foram tratados entre eles.
Antes da reunião, o Secretário do Tesouro do governo americano, Scott Bessent e um Adjunto do Secretário do Comércio americano, Jamiesson Greer deram declarações duras em relação a direitos humanos, censura das redes sociais, perseguição de cidadãos americanos pela Justiça brasileira e intervenção do governo brasileiro em empresas americanas no passado recente.
Segundo estas autoridades, a questão das tarifas precisa ser divido em duas partes. A tarifa de 10% sobre as exportações brasileiras se refere às tarifas recíprocas, que foram aplicados a todos os países. Já as tarifas adicionais de 40% aplicadas às exportações brasileiras, segundo Greer e Bessent, decorrem das agressões de direitos humanos, ataque à liberdade de opinião, perseguição judicial a cidadãos brasileiros e até mesmo americanos, dentro e fora do país, agressão a empresas americanas em território brasileiro.
Estas também são as razões responsáveis pelas sanções a autoridades brasileiras, como ao Ministro Alexandre de Moraes e sua família com a sansão da Lei Magnitsky, a perda de Vistos de outras autoridades brasileiras para entrar nos Estados Unidos.
Caso sejam colocados na mesa, deverá dificultar o processo de negociação entre os países. Enquanto as negociações não começam efetivamente, as tarifas contra as exportações brasileiras para os Estados Unidos continuam intocadas.
