As contas de Governo Central, que inclui Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central, mostraram superávit de R$ 1,096, no mês de março, após o déficit de R$ 31,673 bilhões no mês de fevereiro. O resultado veio melhor que o resultado do mês de março de 2024, déficit de – R$ 1,024, mas um pouco abaixo das expectativas dos analistas, que apontavam para superávit de R$ 1,223 em março.
Em 12 meses até março, o Governo Central apresentou déficit de R$ 10,9 bilhões. No acumulado dos últimos 12 meses as despesas obrigatórias somaram 16,94% do PIB e as discricionárias do Executivo chegaram a 1,52% em relação ao PIB.
Dois fatores foram importantes para o resultado de março. De um lado, a não aprovação do orçamento no início do ano forçou o governo a manter gastos de 1/18 por mês até que o orçamento seja aprovado. O segundo ponto importante foi o adiamento do pagamento dos precatórios, da ordem de R$ 70 bilhões, para o mês de junho de 2025.
Do total dos pagamentos de precatórios, R$ 44 bilhões não serão computados para o cumprimento da meta de superávit primário de 2025. A partir de 2026, o total pago por precatórios passará a fazer computado na meta de superávit primário do Governo Central.