Newsletter Genial Bom Dia

Análises, notícias e recomendações para as principais ações da bolsa de valores. A Newsletter Genial Bom dia é a dose de informação diária de todo o investidor, com conteúdo sobre economia, ações, empresas, criptos e muito mais!

Publicado em 26 de Abril às 10:37:38

A volta do fantasma nos EUA

  • Ibovespa

    103.220

    (-0,70%)

    Fechamento

  • Bitcoin

    29.827

    (5,55%)

    Mercado 24h

  • S&P 500

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    Futuro

  • U.S. 10Y Treasury

    3,40

    (0,27%)

    Mercado 24h

Mercado de olho no balanço das big techs. Microsoft e Alphabet já foram e hoje é de da Meta!

Confira as principais notícias que irão movimentar o mercado de ações: Santander (SANB11), Via (VIIA3), Suzano (SUZB3), Movida (MOVI3), Weg (WEGE3), Gol (GOLL4), Banrisul (BRSR6), XP (XPBR31) e Neoenergia (NEOE3).

Expresso Bolsa

O Ibovespa fechou a terça-feira em baixa de -0,70%, alcançando os 103,2k. No cenário externo, o temor de recessão nos EUA foi renovado. Dados indicando uma economia desacelerando e a divulgação de balanços de bancos regionais na maior economia do mundo preocuparam o mercado no último pregão.

Já no mercado local, o temor de uma recessão global impactou negativamente as commodities e os papéis relacionados a elas. Vale (VALE3) -2,72% e Petrobras (PETR3/PETR4) -0,53% e -0,40% puxaram o Ibovespa para baixo, com o setor financeiro no lado positivo impedindo uma queda mais acentuada do índice.

Novos relatórios

Santander (SANB11) | Resultado 1T23: Rentabilidade ainda aquém, mas com um reforço extra de balanço

Prévia de Resultados 1T23: VAMO3, RENT3 e MOVI3

Via (VIIA3) | Prévia 1T23: O primeiro trimestre após o evento ‘Americanas’. O que esperar?

Suzano (SUZB3) | Prévia de resultados 1T23: Acabou a festa

Movida (MOVI3) | 1T23: Resultado modesto – arrumando a casa

Setor Externo (mar/23) | Transações correntes registram superávit de US$ 286 milhões

Vendas no varejo (fev/23) | Setor varejista recua 0,1% com quedas disseminadas entre os grupos

O que aconteceu no mercado?

Weg (WEGE3): Resultados sólidos

O fato: A Weg reportou seus resultados referentes ao 1T23. Apesar da receita abaixo da esperada por nós, a empresa apresentou números crescentes de margem, além de um aumento substancial no ROIC.

Principais destaques: A queda no top line pode ser explicada principalmente por uma diminuição relativa na atividade industrial dos principais países de atuação da Weg. Além disso, com a mudança de regulamentação e fim do benefício fiscal voltado para usinas de geração solar distribuída, também observamos uma redução no que diz respeito a carteira de pedidos voltada para ciclo longo. No entanto, apesar da queda no faturamento, a acomodação dos preços das matérias-primas ajudou a aumentar as margens da companhia, que por sua vez reportou EBITDA e lucro maiores que no trimestre passado, além de uma geração de caixa de aproximadamente R$ 656 milhões.

O que esperar daqui em diante? Acreditamos que apesar da diminuição da atividade industrial, que por sua vez impacta principalmente a demanda por produtos de ciclo curto, a boa carteira de pedidos aliada ao seu posicionamento geográfico devem ajudar a suportar parte de seus resultados.

Gol (GOLL4): Primeiro trimestre forte!

O fato: A Gol reportou dados positivos relativos ao 1T23. A sazonalidade do trimestre aliada à benefícios fiscais e uma redução substancial no preço médio do combustível fizeram com que a companhia reportasse receita recorde, além de uma manutenção das margens em patamares ainda elevados.

Principais destaques: Assim como no 4º trimestre, temos uma sazonalidade favorável nos primeiros três meses do ano. Isso aliado a uma isenção fiscal de PIS/COFINS que teve efeito integral no trimestre ajudaram a elevar ainda mais os níveis de rentabilidade da companhia. O Yield, que por sua vez já havia sido alto no 4T22, conseguiu pela primeira vez desde 2016 ser superior em relação ao 4T. Com isso, a companhia reportou resultados operacionais sólidos, que culminaram em um lucro de aproximadamente R$ 620 milhões, além de uma geração de caixa na faixa de R$ 362 milhões.

O que esperar daqui em diante? Acreditamos que a demanda por viagens aéreas deva continuar em níveis altos, porém ainda assim aquém do esperado pelas companhias do setor. Para nós, o principal ponto que deverá beneficiar as companhias do setor será a manutenção da demanda aliada a uma queda e efetivação nos repasses de preço do QAV, que por sua vez devem ajudar na recomposição de margens e aliviar os resultados das empresas aéreas.

BRSR6
Indicação e futura mudança do CEO

O governador do RS, Eduardo Leite, indicou Fernando Lemos para ocupar a presidência do Banrisul, em substituição de Cláudio Coutinho, visando avançar a aproximação do banco com a estratégia de desenvolvimento do estado. (Governo RS e Genial)

Nossa visão: Não vemos a mudança do CEO do banco de forma negativa, uma vez que Lemos já exerceu a mesma função entre 2003 e 2010 e o governador tem uma visão mais pró-mercado.

XPBR31
Está difícil captar!

A XP divulgou sua prévia operacional do 1T23. O AuC atingiu R$ 954b, crescimento fraco de 1% t/t e 9% a/a, apresentando uma captação líquida total de apenas R$ 16,2b (-48% t/t e -65% a/a) e aumento de 2% t/t e 13% a/a na base de clientes. Por outro lado, o TPV de cartões continua acelerado, crescendo 4% t/t mesmo com a sazonalidade desfavorável para o trimestre, atingindo R$ 8,6b. Ainda, o total de cartões ativos atingiu 832k (+21% t/t). Além disso, a carteira de crédito chegou a R$ 17,5b, crescimento de +53% a/a, mas com uma desaceleração t/t. (XP Inc e Genial)

Nossa visão: Acreditamos que a empresa está começando a entrar em um período de consolidação ao invés de continuar no ritmo acelerado de crescimento. Ademais, o cenário econômico também é desfavorável. Entendemos que cenário de juros altos e maior concorrência dificulta a captação de novos recursos. Por outro lado, as novas vertentes (cartão e crédito) aparentam estar evoluindo bem, mas ainda são pequenos em relação aos principais bancos nessas frentes com desaceleração razoável.

NEOE3
Vendendo o almoço para comprar a janta

A empresa anunciou a venda de 50% da sua participação em seu negócio de transmissão de energia elétrica, Neoenergia transmissão. O valor a ser recebido pelo negócio foi de R$1,2 bi e deverá ser adquirido pela Warrington Investment.

Nossa visão: Acreditamos que o evento deve ser positivo para a empresa à medida que um dos pontos de atenção da tese de investimento era exatamente o seu endividamento e necessidade de altos investimentos em meio a um cenário de Selic elevada.

SAÚDE
Dados econômicos das operadoras de saúde

A ANS divulgou os dados econômico-financeiros das operadoras de assistência médica e odontológica para o 4T22. O resultado líquido do setor no período, soma de todos os lucro e prejuízos das operadoras, foi R$ 2,5m, ou seja, praticamente no zero a zero. A sinistralidade acumulada no trimestre foi de 87,7% (vs. 88,6% no 3T22). Vale destacar o déficit operacional das operadoras de planos médicos, receitas operacionais menos despesas operacionais, de R$ -11,5b.

Nossa visão: Acreditamos que os dados financeiros das operadoras demonstram que o setor continua muito pressionado pelo aumento de custos, o que vem acontecendo desde a pandemia. O foco no ano de 2023 para as companhias do setor deve ser o reajuste de preços nos seus planos, buscando melhorar a relação de sinistralidade por aumento de receita.

De olho na economia

Atividade segue em ritmo de desaceleração

A divulgação da Pesquisa Mensal do Comércio referente ao mês de fevereiro sugere que os próximos meses do ano serão marcados pela desaceleração da economia, sobretudo das atividades mais sensíveis ao ciclo de aperto monetário.

Embora o volume de vendas no setor varejista tenha vindo um pouco melhor do que o consenso de mercado com uma contração de apenas 0,1% m/m, uma análise mais detalhada aponta que o desempenho das categorias pesquisadas se mostrou mais fraco do que o índice headline aponta. As quedas no mês foram bastante disseminadas, com recuo de seis das oito atividades analisadas pela coleta na passagem de janeiro para fevereiro. Os principais destaques negativos ficaram por conta dos grupos de Hiper, supermercados e produtos alimentícios (-0,7% m/m), que correspondem por mais de 40% do peso mensal da PMC; Tecidos, vestuários e calçados (-6,3% m/m); e Equipamentos e material para escritório (-10,4% m/m). Na ponta positiva, o destaque no mês foi apenas para o grupo de Livros, jornais, revistas e papelaria (4,7% m/m), que se beneficiou das vendas de materiais pedagógicos.

Na nossa avaliação, embora o resultado de fevereiro tenha apontado para a manutenção do patamar alcançado em janeiro, após expansão de 3,8% m/m, acreditamos que a trajetória dos próximos meses deve ser marcada por uma tendência de estabilidade do setor. Na comparação em trimestres móveis, o volume de vendas no varejo apresentou alta de 0,2% frente ao trimestre móvel encerrado em janeiro, sendo possível observar nesta métrica a tendência de estabilidade que vem se desenhando nos últimos meses.

Diante do cenário macroeconômico mais adverso, marcado por uma política monetária contracionista e deterioração dos indicadores do mercado de crédito, acreditamos que os próximos meses serão marcados pela continuidade da trajetória de desaceleração do setor varejista. Vale ressaltar que a manutenção da política monetária em território contracionista impõe um viés negativo para o setor, aumentando o risco de uma desaceleração mais acentuada do que o considerado no nosso cenário base através da contração mais significativa do consumo discricionário.

Renda Fixa

Queda nas taxas das treasuries americanas de dois anos provocam forte fechamento das curvas de juros locais de vencimentos intermediários e longos. Presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, defende Selic no patamar atual e tom hawkish de sua fala acarreta em um fechamento menos acentuado das taxas de juros de vencimento em curto prazo.

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