Confira as principais notícias que irão movimentar o mercado de ações: Vivo (VIVT3), Carrefour (CRFB3), WEG (WEGE3) e Santander (SANB11).

Expresso Bolsa

O Ibovespa encerrou a terça-feira em baixa de –1,19%, alcançando os 114,6k. A publicação do IPCA-15 acima das expectativas, mas com bons indícios de desaceleração da inflação auxiliaram as altas de empresas relacionadas as taxas de juros. Magalu (MGLU) +5,15%, Yduqs (YDUQ3) +4,61% e Embraer (EMBR3) +4,20% encabeçam as altas do índice. Do lado vermelho do dia, notícias e revisões de expectativas negativas fizeram o papel de BRF (BRFS3) despencar –11,24% no dia

Novos relatórios

✅ Genial nas Eleições 2022 | Pesquisa Eleição Presidencial 26 DE OUTUBRO 2022
A Genial, em parceria com o Instituto QUAEST, acaba de divulgar o resultado de mais uma *pesquisa do 2º turno* da eleição presidencial de 2022. Durante todo o período eleitoral, as pesquisas do primeiro e segundo turno ficarão à disposição para você acompanhar todas as movimentações do cenário político.
Lembrando que as pesquisas são informativas e a Genial não toma partido de nenhum candidato. Confira o resultado da pesquisa.

📱 VIVO (VIVT3): 3T22 | Juros tirou com uma mão e deu com a outro
A Vivo divulgou ontem, dia 25/10/22, após o fechamento do mercado, seu resultado do 3T22. Os números do top line vieram em linha com as nossas expectativas. Já o lucro líquido reservou uma surpresa positiva para o final. Mantemos nossa recomendação de COMPRA, com preço alvo de R$60,00, apresentando um upside de +51,52%. Confira a análise! 

🛒 Grupo Carrefour (CRFB3) | Prévia 3T22: Crème De La Crème
Após o encerramento do pregão da terça-feira (25), o Grupo Carrefour Brasil divulgou sua prévia de vendas do 3º trimestre de 2022 – em versão preliminar e não auditada. O grupo mostra mais um trimestre de grande execução operacional, que em nossa visão, deve se consolidar como o resultado mais forte do setor neste trimestre.

🏭 Indústria | Prévia de Resultados 3T22: RAPT4 e TUPY3 Esperamos um trimestre relativamente positivo para as empresas de indústria automotiva. No mercado interno, o segmento de pesados continua aquecido, com venda e produção ainda em patamares elevados, apesar de já não estarem em suas máximas históricas. Também houve recuperação no segmento de leves, com boa melhora nos níveis de produção. Olhando para o mercado externo, já observamos um certo nível de arrefecimento. O cenário nos EUA e na Europa, segue prejudicado pela inflação e início de um ciclo monetário contracionista.

O que aconteceu no Mercado?

WEG (WEGE3): resultados surpreendentes!

Receita forte, margens voltando a subir: Nas linhas de cima, a empresa reportou números muito acima das nossas expectativas e das expectativas do mercado, com margens crescentes e um lucro forte.

A companhia segue se beneficiando da boa carteira de pedidos, que se refletiu em bons volumes em equipamentos de ciclo longo, destaque para à indústria de óleo & gás. Mais uma vez, observamos boa demanda nos negócios de GTD ligado a renováveis (solar e eólico e transformadores).

Reportado | Var t/t | Expec. Mercado | Expec. Genial

1️⃣ Receita líquida: R$7,91b | +10,1% t/t | R$7,40b | R$ 7,48b
2️⃣ EBITDA: R$1,57b | +24,8% t/t | R$1,32b | R$1,35b
3️⃣ Lucro líquido: R$1,16b | +26,8 t/t | R$981m | R$986m
4️⃣ Margem EBITDA: 19,8% | +2,3pp | 17,9% | 18,1%

Avaliação: Vemos um resultado forte, superando nossas expectativas. Além de margens e receita, o ROIC também voltou a subir, crescendo 1pp em relação do 2T22. Acreditamos que o mercado irá reagir de forma positiva ao resultado.

SANB11
Resultado fraco no 3T22
O Santander reportou um 3T22 fraco essa manhã, com um lucro (BRGAAP) de apenas R$ 3,04b, -20,7% abaixo das nossas expectativas e -17,9% abaixo do consenso. O ROE do banco despencou da faixa dos 20% para 15,6% nesse tri. O lucro despencou -23,6% t/t e -28,9% a/a, impactado principalmente pela: (i) linha de receita de operações com o mercado (tesouraria), que continua negativa em -R$ 1,55b; (ii) despesas de provisões para crédito duvidoso de R$ 6,21b com um aumento de 8% t/t e 69% a/a; (iii) receitas de tarifas com queda de 3% t/t e 2% a/a. Despesas administrativas crescem em linha com a inflação e o imposto ajudou muito com uma queda de 70% t/t e 88% a/a. Acreditamos que o mercado não tenha uma boa leitura do resultado desse trimestre.

MSFT34
Azure desacelerando
Apesar de divulgar lucro por ação e receita levemente acima dos projetados por analistas, a Microsoft reportou receita do setor de nuvem abaixo das expectativas. Além disso, os US$ 17,56b de lucro líquido publicados representam queda de 14% em relação ao mesmo trimestre de 2021. (Bom Dia B. Plural)

GOGL34
Publicidade digital em baixa
A empresa divulgou números abaixo dos esperados por analistas, com a receita do YouTube sofrendo queda no trimestre (US$ 7,07b). Apesar disso, a receita do Google Cloud veio acima das projeções (US$ 6,9b divulgados vs US$ 6,69b esperados). (Bom Dia B. Plural)

COCA34
É aquele ditado: uma Coca-Cola resolve qualquer problema
A gigante do setor de bebidas divulgou lucro por ação e receita acima dos esperados. Além disso, a empresa aumentou suas projeções anuais, prevendo que a estratégia de aumentar preços e oferecer opções mais acessíveis a consumidores continuará impulsionando as vendas. As vendas líquidas ajustadas da Coca-Cola subiram 10%, para US$ 11b, superando as expectativas de US$ 10,5 b. A Coca-Cola Zero Açúcar voltou a se destacar, com seu volume crescendo 11% no trimestre. (Bom Dia B. Plural)

De olho na economia

Algumas surpresas no IPCA-15 de outubro
O IPCA-15 avançou 0,16% em outubro na métrica mensal, vindo de uma deflação de 0,37% no mês anterior. Esse número veio 0,07 ponto percentual acima da mediana das projeções dos analistas de 0,09%. A alta acumulada neste ano é de 4,80%, ao passo que o acumulado nos últimos 12 meses é de 6,85%.

Dos 9 grupos, apenas 3 (artigos de residência, transportes e comunicação) tiveram queda de preços no mês, enquanto os demais (alimentação e bebidas, habitação, vestuário, saúde e cuidados pessoais, despesas pessoais e educação) registraram inflação. A maior surpresa veio no item de passagens aéreas, que subiram 28,17% no mês, com um impacto de 0,18 p.p. no IPCA-15. A segunda maior contribuição positiva para o índice originou-se do grupo de saúde e cuidados pessoais, que avançou 0,80%, registrando um impacto de 0,10 p.p. devido ao seu peso de 12,81% no índice cheio do IPCA-15. Já pelo lado das influências negativas se destacaram o recuo de 5,92% da gasolina, impacto de -0,29 p.p., e a deflação de 0,64% no grupo de transportes como um todo, gerando contribuição negativa de 0,13 p.p.

Dos núcleos e classificações segundo critério do Banco Central, os preços administrados registraram o 4º mês consecutivo de deflação na métrica do IPCA-15, registrando -0,78% nessa última leitura. Já os preços livres, depois de apresentarem certa estabilidade em setembro (0,07%), ganharam folego em outubro, tendo uma alta de 0,47%. Da categoria de bens, apenas os duráveis registraram recuo de preços (-0,24%), enquanto os não-duráveis e semiduráveis tiveram alta de 0,12% e 1,07%, respectivamente. Os serviços voltaram a avançar mais fortemente, saindo de 0,32% em setembro para 0,80% em outubro. A alimentação no domicílio, por sua vez, depois de apresentar a primeira deflação mensal em setembro desde março de 2021, voltou levemente para o terreno positivo em outubro, avançando 0,14%.

Por fim, no que diz respeito à próxima divulgação do IPCA referente a outubro, a nossa expectativa é de avanço de 0,43% na métrica mensal, com a inflação acumulada em 12 meses recuando dos atuais 7,17% para 6,30%.

Renda Fixa

Nas últimas semanas, o desempenho do mercado externo estava impactando fortemente o price action das curvas de juros locais. Ontem isso não aconteceu, as treasuries fecharam fortemente e a bolsa subiu, e no Brasil, os juros ficaram de lado, praticamente no 0x0 em relação ao dia anterior.

A meu ver, os investidores estão com posições menores aguardando o resultado das eleições no domingo. Hoje tem decisão do Copom, onde esperamos manutenção da Selic em 13,75% a.a.

Cripto

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