Confira as principais notícias que irão movimentar o mercado de ações: Mercado Livre (MELI34), CSN & CSN Mineração (CSNA3), Gerdau (GGBR4), Lojas Renner (LREN3), GPA (PCAR3), Taesa (TAEE11), Prio (PRIO3), Simpar (SIMH3), Tenda (TEND3), Itaú (ITUB4), Petrobrás (PETR4) e BMG (BMGB4).
Expresso Bolsa
O Ibovespa encerrou a quarta-feira em baixa de -0,13%, alcançando os 101,7k. No cenário externo, o Fed aumentou a taxa de juros em 0,25%, para o intervalo de 5% a 5,25%. O discurso do presidente da entidade, Jerome Powell, deixou o mercado cauteloso, com expectativas de manutenção do nível da taxa de juros.
Já no mercado local, o Copom também se reuniu ontem após o fechamento do mercado. Como esperado pelos investidores, foi decidida a manutenção da taxa básica de juros, com a taxa Selic se mantendo em 13,75%.
Novos relatórios
CARTEIRA RECOMENDADA TOP AÇÕES (MAIO/23) | Atualização
Mercado Livre (MELI34) | Análise 1T23: Um trimestre para ninguém botar defeito
CSN & CSN Mineração | Resultado 1T23: Quando a queima de estoque queima também o lucro
Gerdau (GGBR4) | Resultado 1T23: Dito e feito
Lojas Renner (LREN3) | Resultado 1T23: Antecipar a coleção de inverno em 2023 foi um equívoco
GPA (PCAR3) | Resultado 1T23: Trimestre morno
TAESA (TAEE11) | Resultado 1T23: Pagando caro sem justificativa.
Prio (PRIO3) | Resultado 1T23: Boas Perspectivas!
Simpar (SIMH3) | 1T23: Operacional ainda forte, desconto ainda alto!
Tenda (TEND3) | Resultado 1T23: O passado não pode ser mudado
FOMC (mai/23) | Fed sobe juros em 25 pontos-base e sinaliza possível fim do ciclo de alta
Decisão da taxa de juros (Copom) | Banco Central decide manter taxa Selic em 13,75% a.a.
O que aconteceu no mercado?
SANEAMENTO
Congresso derruba decretos com alterações ao marco do saneamento
Por 322 votos a 136, congresso derrubou os decretos presidenciais referentes a alterações no marco do saneamento. Uma das alterações contidas no decreto, permitia a renovação automática dos contratos por parte das estatais.
Nossa visão: O evento é positivo para as teses das empresas de saneamento sob nossa cobertura (SBSP3/CSMG3/SAPR11) à medida que a manutenção dos termos do marco do saneamento tende a destravar muito valor aos cases em caso de privatização.
ITUB4
R$ 1b a mais no bolso: Quitação de parcela da Copel
O Estado do Paraná informou que quitou a 1ª de 3 parcelas do acordo total de R$ 1,7b realizado com o Itaú referente as ações da Copel. Ainda, o banco solicitou a liberação das ações em montante suficiente para eventual oferta pública de distribuição secundária relativa à transformação da Copel em companhia de capital pulverizado. (Valor e Genial)
Nossa visão: O pagamento da 1ª parcela realizado em 29/abr foi rápido, já que o fato relevante anunciado foi em 11/abr e o prazo de pagamento do total das parcelas é de até 2 anos. Porém, o movimento pode ser antecipado caso a oferta da Copel ocorra já em 2023. Essa operação já estava toda written off, portanto esses pagamentos se tornam lucro à medida que vão sendo recebidos. Estimamos um lucro adicional de quase R$ 1b (líquidos de imposto) para o Itaú nessa operação.
PETR4
Dados de Produção 1T23
A empresa fechou o trimestre com uma produção média de 2,3 milhões de boe/d, uma queda de 4,5% a/a e incremento de 1,2% em relação ao trimestre anterior. Tal incremento se deu o ramp up de uma de suas plataformas e novos poços produtores na bacia de campos.
Nossa visão: Em nossa leitura, os dados são neutros para tese da empresa. Principal gatilho a ser observado no curto prazo diz respeito a nova política de dividendos da empresa.
BMGB4
Crescimento de mais um player?
A Granito Pagamentos divulgou que recebeu o aporte de R$ 70m dos acionistas majoritários (BMG e Inter). Além disso, Henrique Capdeville será o novo CEO e Renato Catalan assumirá como diretor de operações. (Valor e Genial)
Nossa visão: Apesar da Granito possuir apenas 0,5% de market share em 2022 e tpv no ano de R$ 16,5b (+279,6% a/a), ainda apresenta um volume muito pequeno quando comparado a seus pares. Porém, a companhia continua crescendo ao longo dos trimestres e poderá realizar novas expansões com o aporte.
AUTO
Vendas de automóveis em queda
A Fenabrave divulgou os dados de emplacamentos relativos a abril. Ao todo, foram registrados 118k automóveis leves (-19,2% m/m e +7,7% a/a). Já os comerciais leves somaram 33,6k unidades (-16,9% m/m e +25,64% a/a). Por fim, tivemos 6,2k implementos emplacados (-26% m/m e -5,5% a/a).
Nossa visão: Julgamos os números neutros. O crescimento anual se dá principalmente por bases comparativas fracas, dado que o cenário de juros elevados segue prejudicando o setor automotivo como um todo. Destacamos negativamente o segmento de caminhões, que segue apresentando queda no número de emplacamentos também por conta da reprecificação do Euro 6. (Fenabrave e Genial)
De olho na economia
Paciência e serenidade
O Banco Central (BCB) decidiu manter, de forma unânime, a taxa Selic em 13,75% a.a., permanecendo no patamar mais elevado desde dezembro de 2016. Apesar da manutenção, o comunicado enfatiza que seguirá vigilante, avaliando se a estratégia de manutenção da taxa básica de juros por período suficientemente prolongado será capaz de garantir a convergência da inflação no horizonte relevante, que engloba o ano de 2024. Vale ressaltar que foi diagnosticada uma importante desaceleração da atividade, ainda que seja mais lenta que o esperado e o mercado de trabalho ainda mostre resistência.
Foi sinalizado pela primeira vez que a apresentação da proposta do novo arcabouço fiscal foi responsável por reduzir parte da incerteza advinda da política fiscal. Nossa avaliação é que o comunicado veio mais dovish do que o esperado pelo mercado, ao sinalizar que avalia a retomada do ciclo de ajuste como um cenário menos provável, de modo que, os próximos passos serão definidos com paciência e serenidade. Dessa forma, mantemos nossa projeção de Selic ao final de 2023 em 13,75% a.a. e o primeiro corte acontecendo ao final do primeiro trimestre de 2024.
Em paralelo, os bancos centrais das principais economias seguem comprometidos em promover a estabilidade de preços, em um ambiente externo ainda bem adverso.
O banco central norte-americano (Fed) decidiu novamente por elevar a taxa de juros em 25 pontos-base. Assim como na reunião de março, essa decisão foi precedida por turbulências no setor bancário que coincidiram com o período de silêncio do Fed. O comunicado optou por retirar o trecho que sinalizava mais altas de juros à frente, no entanto, o presidente do Fed foi de encontro às expectativas do mercado ao manifestar que sob as perspectivas de inflação dos membros do Fed o espaço para cortes já no segundo semestre não existe. De modo geral, o Fed foi bem ao maximizar a sua flexibilidade, aumentando os seus graus de liberdade da política monetária.
Renda Fixa
Os juros locais encerraram o dia em forte queda, com destaque para os DIs de vencimentos mais longos, fechando 15bps em média. Esse movimento ocorreu devido a apreciação do real frente ao dólar, e ao movimento nas treasuries, que após um comunicado mais dovish do FED, fez com que as taxas fechassem, com a expectativa do fim do aperto monetário.
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Cripto
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