
Fique por dentro das principais informações do mercado financeiro nesta quinta-feira, 30 de janeiro.
Expresso Brasil e Mundo
Ibovespa: Encerrou o pregão de quarta-feira (29) em queda, influenciado negativamente pela decisão do Fomc de manter a taxa de juros americana entre 4,25% e 4,5%. Entre os ativos, Vale conseguiu recuperação após prévia operacional e fechou o dia no verde. Já Petrobras contribuiu para a queda em um dia de recuou no preço do petróleo.
Juros futuros: Encerraram o pregão da quarta-feira (29) em alta, após uma comunicação conservadora do Fomc. No Brasil, após o pregão o Copom aumentou a taxa básica de juros em 1 ponto percentual para 13,25%, já deixando claro que haverão novos aumentos. O DI/Jan 26 aumentou de 15,16% para 15,18%, já o DI de Jan/31 foi de 15,025% para 15,06%.
Mundo: Bolsas europeias e futuros dos EUA avançam, com expectativas para o balanço da Apple, que pode ser recorde, e para um provável corte de 0,25pp na taxa do BCE, às 10:15. A presidente Christine Lagarde fala às 10:45.
Minério de ferro: Minério de ferro sobe em Singapura e metais operam mistos em Londres.
Petróleo: Petróleo tem baixa discreta, com políticas de Donald Trump no radar.
Em Destaque
Vale (VALE3) | Prévia 4T24: Um tri não muito bom, mas com novo direcionamento
Apple (AAPL34) | Iniciação de Cobertura: O dilema do inovador
Santander (SANB11) | Perspectivas 4T24 e 2025: Menor Apetite ao Risco em Cenário Desafiador
Novos Conteúdos
CARTEIRA RECOMENDADA TOP AÇÕES | Janeiro 2025: Navegando em um Mercado Desafiador
Com um cenário econômico ainda desafiador para a renda variável doméstica, nossa abordagem para 2025 segue defensiva, priorizando empresas com receitas dolarizadas e custos em real, bons fundamentos, vantagens competitivas, valuation atrativo e histórias de crescimento, privatização ou turnaround. Nesse cenário, buscamos ativos resilientes, que possam se beneficiar desse ambiente ou que tenham fatores específicos de valorização.
Petrobras (PETR4) | Certificação de Reservas 2024 – Mais uma vez positivo!
A Petrobras divulgou ontem (29/01) sua certificação de reservas de 2024. Houve um incremento de 500 milhões boe, resultando em uma reserva de 11,4 bilhões de boe. A notícia é positiva, dado que mostra a boa gestão e preocupação com o controle das reservas. Isso ressalta a importância da discussão sobre a margem equatorial, uma vez que a (i) relação de reservas e produção está em 13,2 anos e (ii) o pré-sal deve apresentar decaimento natural de produção em 2030. Seguimos com a recomendação de Manter, dada algumas incertezas em relação ao case que exploramos na nota.
FOMC (jan/25): Fed interrompe ciclo de queda de juros após falta de progresso na desinflação
O Banco Central norte-americano decidiu não dar continuidade ao ciclo de corte de juros iniciado em setembro, mantendo a taxa inalterada no intervalo entre 4,25% e 4,50% a.a. A retirada do trecho que fazia menção à progressão da inflação em relação à meta e à percepção de que o desemprego está estabilizado em um nível baixo contribuem para que o comunicado apresente um teor mais ‘hawkish’.
Decisão da taxa de juros (Copom): Banco Central eleva a taxa Selic para 13,25% a.a.
O Banco Central elevou a Selic para 13,25% a.a., em linha com o consenso de mercado. O comunicado destacou sinais de desaceleração econômica, sugerindo postura mais cautelosa à frente. Houve menor ênfase na política fiscal, foco na desaceleração doméstica e preocupação com a dívida. O tom mais ‘dovish’ corrobora nossa projeção de que a Selic alcance 15% até o 2º tri de 2025.
Economia
Por José Marcio Camargo
Fed interrompe ciclo de corte de juros nos EUA enquanto o Copom cumpre “guidance” e eleva a taxa Selic para 13,25% ao ano
Na tarde de ontem, o Fed anunciou a manutenção da taxa básica de juros no intervalo entre 4,25-4,50%. Já no Brasil, o Copom cumpriu com o “guidance” dado em dezembro e elevou a taxa Selic para 13,25% ao ano.
As principais notícias do dia 30/01/25
🖥️ Tecnologia
MSFT34 | Microsoft cai 5% no after market devido guidance de receita mais fraco
O que aconteceu? O resultado da Microsoft foi acima do esperado, com lucro por ação de US$3,23 (US$3,11 esperado) e receita de US$69,6b (US$68,8b esperado), impulsionados pelo aumento de 13,9% a/a na receita da segmentação de produtividade e processos de negócios, além de uma alta na unidade de dispositivos e sistemas operacionais. No entanto, a previsão de receita para o próximo trimestre foi abaixo do esperado, entre US$67,7b e US$68,7b (vs. consenso de US$69,8b), devido principalmente a desafios na execução do Azure e restrições de capacidade. Com isso, fazendo com que o papel caísse cerca de 5% no after market. (CNBC e Genial)
Recomendação: Sem cobertura
🖥️ Tecnologia
M1TA34 | Meta bate expectativas e relacionamento com governo deve melhorar em 2025
O que aconteceu? Meta teve resultados acima das expectativas no quarto trimestre, com lucro por ação de US$8,0 (vs. US$6,8 esperado) e receita de US$48,4b (vs. US$47,0b esperado), impulsionada pelo crescimento de 21% nas vendas, principalmente em IA e seu chatbot Meta AI, que ultrapassou 700m de usuários mensais. O lucro líquido cresceu 49%, alcançando US$20,8b, devido ao aumento nas receitas e à eficiência operacional. Apesar da boa dinâmica do trimestre, a previsão de receita para o 1T25 ficou abaixo do esperado. Além do resultado do trimestre, o CEO, Zuckerberg, ressalta um relacionamento mais positivo com o governo para 2025. (CNBC e Genial)
Recomendação: Sem cobertura
🖥️ Tecnologia
TSLA34 | Tesla apresenta resultado fraco, com queda de 8% na receita automotiva
O que aconteceu? A Tesla teve resultados abaixo das expectativas no quatro trimestre, com lucro por ação de US$0,73 (vs. US$0,76 esperado) e receita de US$25,7b (vs. US$27,3b esperado). A receita aumentou 2% a/a, mas a receita automotiva caiu 8%, para US$19,8b, devido principalmente a muitos descontos. Além disso, a margem operacional foi de 6,2%, contra 8,2% no ano passado. (CNBC e Genial)
Recomendação: Sem cobertura
⚡ Energia elétrica
NEOE3 | Possível venda de fatia em Hidroelétrica
O que aconteceu? A empresa estaria negociando a venda de uma fatia de 70% na UHE de Baixo Iguaçu. O valor rumorado seria de R$1-1,2 bilhão. Dentre os possíveis compradores, foram citados a Chinesa SPIC, Casa dos Ventos, EDF e outros. O ativo tem uma capacidade instalada de 350 MW e sua concessão termina apenas em 2049. (Valor e Genial)
Opinião Genial: Acreditamos que o evento possa ser considerado positivo para Neoenergia tendo em vista a sua estratégia recente de reciclagem de ativos e, consequentemente, desalavancagem do balanço – principalmente em um momento em que os juros encontram-se no patamar atual. A empresa fechou 2024 com mais de R$50 bi em dívidas e com uma relação Dívida Liquida/EBITDA de 3,4x.
Recomendação: Sem Cobertura
🏦 Financeiro
ITUB4 | Itaú investe na Kanastra, o backoffice dos fundos
O que aconteceu? O Itaú, por meio da Kinea Ventures, realizou um investimento estratégico na Kanastra, startup de backoffice para fundos e produtos securitizados. A empresa atua em três frentes: gestão e custódia de FIDCs, emissão e administração de CRIs, CRAs, LCAs e LCIs, além de serviços bancários como conta garantia e emissão de CCBs. O Itaú já era cliente antes e a parceria deve gerar sinergias operacionais. (Brazil Journal e Genial)
Recomendação: Comprar
Preço-alvo: R$ 40,00
📡 Telecom
VIVT3 | Vivo deve fazer split de ações
O que aconteceu? A Vivo propôs um grupamento de ações na proporção de 40 para 1, seguido de um desdobramento, resultando em 80 ações para cada unit agrupada. A medida, que será votada em AGE em 13/03, tem como intuito principal aumentar a liquidez dos papéis e reduzir custos operacionais e administrativos. (Vivo e Genial)
Recomendação: Comprar
Preço-Alvo: R$ 63,00