Newsletter Genial Bom Dia

Análises, notícias e recomendações para as principais ações da bolsa de valores. A Newsletter Genial Bom dia é a dose de informação diária de todo o investidor, com conteúdo sobre economia, ações, empresas, criptos e muito mais!

Publicado em 04 de Agosto às 15:05:04

O que aconteceu com o Banco do Brasil?

  • Ibovespa

    132.437

    (-0,48%)

    Fechamento

  • Bitcoin

    114.339

    (0,34%)

    24h

  • S&P 500

    6.275

    (0,61%)

    Futuro

  • Dólar

    5,52

    (-0,29%)

    Fechamento

  • Nasdaq

    22.958

    (0,86%)

    Futuro

  • U.S. 10Y Treasury

    4,19

    (-0,78%)

    24h

Fique por dentro das principais informações do mercado financeiro nesta segunda-feira, 4 de agosto.

Na edição de hoje  

O Ibovespa iniciou agosto em queda de 0,48%, pressionado por dados fracos da indústria, aversão ao risco e saída de estrangeiros. O Banco do Brasil liderou as perdas (-6,8%), após lucro de apenas R$ 516 mi em maio, sugerindo um 2T25 abaixo do consenso. Pesaram também os ruídos envolvendo sanções dos EUA. 

No lado positivo, Marcopolo disparou +7,6% com exportações aquecidas. Já a BP revelou sua maior descoberta de petróleo em 25 anos no pré-sal — ainda em fase de análise pela alta concentração de CO₂. 

Nos EUA, payroll fraco e revisões negativas reforçaram apostas de corte de juros em setembro, derrubando o dólar e os DIs. Por aqui, Minas Gerais autorizou o BNDES a avaliar Copasa e Cemig, reacendendo o debate sobre federalização das estatais. 

Expresso Brasil e Mundo

Ibovespa:  O Ibovespa encerrou esta sexta-feira com queda de 0,48%, aos 132.437 pontos, pressionado por uma combinação de fatores locais e globais, em meio a uma semana marcada por forte volatilidade e eventos extraordinários. Lá fora, o payroll dos EUA veio bem abaixo do esperado e com revisões negativas, reforçando a percepção de desaceleração econômica e reacendendo apostas de corte de juros pelo Fed em setembro, o que impulsionou a queda dos rendimentos dos Treasuries e derrubou o dólar frente a diversas moedas. Os DIs também recuaram, refletindo o alívio externo e o fraco desempenho da produção industrial brasileira em junho, que reforçou o cenário de desaceleração econômica doméstica. Ainda pesou o impasse comercial com os EUA, que mantêm tarifas de 50% sobre exportações brasileiras a partir da próxima semana, apesar das tentativas do governo de reduzir os impactos. 

Juros futuros: Fecharam em forte queda após dados fracos de emprego nos EUA. O DI com vencimento em janeiro/2026 fechou em queda de 1 ponto-base a 14,91%. Já os DIs com vencimentos em janeiro/2027 e janeiro/2029 fecharam em queda de 16 e 13 pontos-base, respectivamente.

Mundo: Bolsas globais avançam, recuperando parte das perdas, com investidores precificando corte de juros no Fed após payroll fraco; futuros do S&P 500 e Stoxx 600 sobem.

Minério de ferro: Minério de ferro avança com perspectiva de cortes na produção de aço chinesa; cobre ganha força após paralisação no Chile; acordo EUA-China sobre terras raras no radar.

Petróleo: Petróleo recua após decisão da Opep+ de aumentar oferta, ofuscando pressão dos EUA sobre a Rússia e mantendo foco nos impactos das tarifas de Trump.

Em Destaque

Vale (VALE3) | Resultado 2T25: Fazendo o dever de casa

Carteira Recomendada de FIIs – Agosto 2025

Gerdau (GGBR4) | Resultado 2T25: Brasil surpreende, mas EUA mantém protagonismo

Novos Conteúdos

Expresso Bolsa Semanal: Volatilidade, Payroll fraco, tensões políticas

A semana foi dominada por forte volatilidade nos mercados globais. 

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Gerdau (GGBR4) | Resultado 2T25: Brasil surpreende, mas EUA mantém protagonismo

EBITDA consolidado de R$2,6b (+6,6% t/t; +1,4% vs. Est.), com EUA respondendo por 64% do total, o Brasil surpreendeu com preço de R$5.396/t (+3% t/t), superando nossas expectativas (+4% vs. Est.), enquanto custos em Ouro Branco seguem pressionados, elevando o COGS/t (+7% t/t; +5% vs. Est.), a América do Norte manteve volumes firmes, preço um pouco aquém, mas ainda acelerando (+2% t/t) com COGS em queda.

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Payroll (Jul/25): Revisões baixistas dos meses anteriores removem 258 mil postos de trabalho gerados

A criação líquida de 73 mil empregos em setores não-agrícolas (payroll) nos EIUA em julho veio aquém tanto das expectativas do mercado (104 mil, Bloomberg) como da nossa projeção (95 mil).

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PIM (Jun/25): indústria segue apresentando sinais de desaceleração

Em junho, a atividade industrial registrou expansão de 0,1% m/m, vindo pior do que o esperado pelo mercado (0,3% m/m, Broadcast+) e do que a nossa expectativa para o mês. Com este resultado, a indústria interrompe uma sequência de dois recuos consecutivos nos meses imediatamente anteriores, porém insuficiente para compensar a queda de 1,2% acumulada naquele período.

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Carta Macro (Julho/25)

Confira nossa análise dos principais acontecimentos econômicos no Brasil e no mundo referente ao mês de julho. 

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Economia
Por José Marcio Camargo

Mercado de trabalho americano surpreende e gera um impasse

Os dados da economia americana divulgados na semana passada podem ter definido um turning point para a política monetária do Federal Reserve, o banco central americano.

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De olho nas Ações

As principais notícias do dia 04/08/25

Banco Central aprova novo aporte de R$ 1 bi no Banco Master
O que aconteceu? O Banco Central aprovou um aumento de capital de R$ 1 bilhão no Banco Master, elevando o total para R$ 4,76 bilhões. O aporte foi feito com recursos da venda de R$ 1,5 bilhão em ativos do controlador Daniel Vorcaro ao BTG Pactual. A capitalização era uma das condições para viabilizar o acordo com o BRB, que prevê um investimento total de R$ 2 bilhões no Master. As instituições seguem ajustando detalhes para obter o aval final do BC. (Valor e Genial)


Petróleo & Gás
 PETR4 | BP faz sua maior descoberta de petróleo e gás em 25 anos na costa do Brasil

O que aconteceu? A BP anunciou, por meio das suas equipes de exploração, a descoberta do campo Bumerangue na Bacia de Santos, cerca de 404 km da costa do Rio de Janeiro, em lâmina d’água de 2.372 m e poço perfurado até 5.855 m. Foi identificado um reservatório pré-sal carbonático com coluna de hidrocarbonetos de aproximadamente 500 m e área superior a 300 km² — marca que representa a maior descoberta da companhia em 25 anos.  Os primeiros dados indicam elevada concentração de CO₂, o que poderá elevar custos e impactar a viabilidade operacional até que análises laboratoriais complementares definam o potencial comercial real. (Valor e Genial)

Opinião Genial: Não acreditamos que esse evento vá trazer impacto imediatos nas empresas de capital aberto na BOVESPA – especialmente a Petrobras, que é a grande operadora do Campo do Pré-Sal aqui no Brasil. Entretanto, esse evento chama a atenção por ocorrer no momento em que as descobertas comerciais no pré-sal estavam diminuindo gradativamente ano após ano.  Apesar de ser cedo para chegar a qualquer conclusão material sobre a área, é importante observar se esse evento pode destravar novos esforços exploratórios no campo do Pré-Sal a partir de agora.

Recomendação: Manter
Preço-alvo: R$ 48,00


💧 Energia Elétrica & Saneamento
 Cemig & Copasa | Governo de MG autoriza BNDES a para avaliar valor justo de estatais mineiras

O que aconteceu? A Secretaria de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais comunicou formalmente à Copasa que o governo estadual autorizou o BNDES a abrir um processo de Request for Information (RFI). A etapa visa identificar consultorias técnicas interessadas em elaborar o laudo de avaliação econômico-financeira da companhia. O objetivo é definir o valor justo das participações societárias da Copasa a serem potencialmente transferidas à União como forma de amortização da dívida estadual, no contexto do Programa de Pleno Pagamento de Dívidas dos Estados (Propag). A medida está amparada pelo Decreto nº 12.433/2025 e pela LC nº 212/2025 (Fonte: Governo de MG e Genial Investimentos)

Opinião Genial:  Embora o processo ainda esteja em fase preliminar e sem vínculo obrigatório, sinaliza comprometimento do Estado com uma possível federalização da companhia. Como mencionamos anteriormente em nossos documentos, tal evento vem na direção da redução da dívida do estado de MG com a união – o que julgamos interessante para o estado de MG, mas não necessariamente para os acionistas minoritários, que passariam a ter o governo federal como sócios controladores. É importante mencionar que essa notícia vem após as tentativas frustradas do governador em passar os projetos de privatização na ALMG, o que ele infelizmente não conseguiu materializar.

Recomendação: Manter
Preço-alvo: CMIG4 R$ 12,5 e CMSG3 R$24


⚙️ Indústria
WEGE3 | Expansão e verticalização da produção de motores em Linhares

O que aconteceu? A WEG anunciou um investimento de R$ 160 milhões para ampliar e verticalizar sua operação de motores elétricos em Linhares (ES). O projeto contempla a construção de um novo prédio industrial e aquisição de equipamentos para fabricação de fios, com início de operação previsto para 2027. A iniciativa visa aumentar a capacidade produtiva e reduzir dependência de fornecedores externos.

Opinião Genial: Acreditamos que o movimento reforça a estratégia da WEG de ganhar eficiência por meio da verticalização e preparar sua estrutura para uma demanda crescente nos próximos anos.


Petróleo & Gás
 BRAV3 | Brava Energia renova recorde de produção e conclui Fase 1 de Atlanta

O que aconteceu? A Brava Energia divulgou seus dados preliminares de produção referentes a julho de 2025, registrando média diária de 90,9 mil boe, um novo recorde histórico, com alta de 6,0% em relação à média do 2T25. O desempenho foi impulsionado principalmente pelo ativo offshore Papa-Terra, que teve seu melhor resultado desde agosto de 2021, e pela continuidade da expansão do Campo de Atlanta. Durante o mês, a companhia concluiu a Fase 1 do desenvolvimento de Atlanta, com a conexão dos poços 2H e 3H e liberação do PLSV. A etapa incluiu ainda a perfuração dos poços 6H e 7H, além da adaptação do FPSO. A Fase 2 já está em estágio avançado de contratação e prevê início de produção no 1T27. (Fonte: Brava Energia e Genial Investimentos)

Opinião Genial: A renovação de recorde operacional reforça a tese de crescimento orgânico da Brava com baixo risco exploratório e execução disciplinada. A conclusão da Fase 1 de Atlanta marca a transição do projeto para uma etapa operacional mais estável, com menor intensidade de CAPEX, o que tende a favorecer geração de caixa nos próximos trimestres – algo muito esperado pela base de acionistas da empresa. A continuidade do ramp-up em Papa-Terra e o cronograma aderente para a Fase 2 de Atlanta devem permitir revisões positivas nas projeções de produção anual e no valuation da companhia. Em um cenário de estabilidade no Brent e câmbio favorável, a visibilidade operacional melhorada pode levar a compressão de risco percebido, favorecendo múltiplos e potencial de re-rating do papel.

Recomendação: Comprar
 Preço-alvo: R$ –

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