Confira as principais notícias que irão movimentar o mercado de ações: Banco do Brasil (BBAS3), Movida (MOVI3), Stone (STOC31) e Ânima (ANIM3).
Expresso Bolsa
O Ibovespa fechou a quarta-feira em alta de +1,17%, alcançando os 109,4k. A última sessão foi positiva para o minério de ferro e, por consequência, para os papéis de Vale (VALE3), que encerraram o dia entre os destaques de alta. Além disso, notícias de uma aprovação cada vez mais próxima para o novo arcabouço fiscal, animaram os investidores no último pregão.
Novos relatórios
Banco do Brasil (BBAS3) | Conversa com o CFO
O que aconteceu no mercado?
Movida (MOVI3): Oferta para redução da dívida
O fato: A Movida anunciou que irá realizar uma oferta para a recompra de US$ 375m dos US$ 800m emitidos em 2021 com vencimento em 2031. Isso representa aproximadamente 11% da dívida bruta da companhia atual.
Mais uma recompra! Dos US$ 800m emitidos em 2021, já foram recomprados, até a presenta data, cerca de US$ 122,3m. Com a oferta atual, a Movida terá recomprado mais de 60% da dívida emitida.
Qual a nossa opinião? Caso seja bem sucedido, achamos o evento positivo, visto que deve diminuir o custo da dívida da companhia, além de reduzir suas despesas com juros e trazer certo alívio ao seu bottom line.
STOC31
Reprecificação fortalece o resultado
A Stone reportou um lucro líquido ajustado robusto de R$ 236,6m (+455,9% a/a e +16,1% t/t) no 1T23. A receita total ficou em R$ 2,7b (+31% a/a e +0,2% t/t), com destaque para o take rate de micro e PMEs que fechou em 2,39% (+0,33 pp a/a e +0,18 pp t/t). Por fim, o TPV total totalizou R$ 93,5b (+12,5% a/a e –6,6% t/t), com crescimento em micro e PMEs de +24,5% a/a e -3,7% t/t e queda em grandes contas (-26,2% a/a e –19,8% t/t). (Stone e Genial)
Nossa visão: O resultado veio forte superando o guidance fornecido e o consenso de mercado. Apesar da sazonalidade de 1T, a queda de TPV t/t não foi tão significativa quanto da Cielo, além de conseguir reprecificar suas operações com reflexo no aumento do take rate.
ANIM3
Buscando investidor
Segundo o Valor, a Ânima Educação buscando um sócio para o negócio. Em conversas com bancos, a empresa está buscando formas de levantar capital sem ser diluída no preço corrente da ação. O modelo da transação ainda não está decidido, entre as alternativas estariam a venda de alguma de suas marcas, a venda de outra porção da Inspirali ou um possível carve-out de uma nova área. (Valor e Genial)
IMOBILIÁRIO
Aluguéis sobem em abril
Na média das cidades avaliadas pelo Fipezap, o aluguel aumentou 1,68% no mês de abril, acumulando aumento de 17,0% nos últimos 12 meses. O índice de aluguéis permanece acima dos índices de inflação IPCA e IGP-M, que acumulam 4,2% e –2,2% nos últimos 12 meses, respectivamente. São Paulo continua sendo a 2a cidade mais cara para se alugar custando em média R$ 47,7/m²/mês, atrás de Barueri, onde fica Alphaville. (Fipezap e Genial)
AGRO3
Política de preço da gasolina impacta etanol
A recente alteração de preços de combustíveis deve impactar o etanol. O preço do etanol tem que ser 70% do valor da gasolina para valer a pena para o consumidor, consequentemente com a queda do preço da gasolina o etanol também deve cair.
Nossa visão: A operação de cana de açúcar da BrasilAgro deve ser impactada por preços mais baixos.
De olho na economia
Vendas no Varejo: Avanço do comércio supera o teto das expectativas
Em março, o volume de vendas no varejo avançou 0,8% em comparação ao mês anterior, acima das expectativas do mercado, acumulando alta de 1,2% em 12 meses. Além disso, o varejo ampliado (que inclui Veículos, motos, partes e peças; Material de construção; e Atacado de produtos alimentícios) também apresentou elevação (3,6% m/m), acumulando queda de 0,2% em 12 meses. Assim, o setor varejista encontra-se 4,3% acima do patamar pré-covid (fevereiro/2020) e 2,0% abaixo do ponto mais elevado da série histórica (outubro/2020).
No que diz respeito ao varejo restrito, três dos oito grupos apresentaram variação positiva na comparação mensal, entre eles, Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (7,7%), Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (0,7%) e Móveis e eletrodomésticos (0,3%). Nesse contexto, avaliamos que o bom desempenho de equipamentos de escritório está relacionado com o processo de desinflação de bens industriais e com a queda do dólar no período.
Em relação ao varejo ampliado, o destaque positivo foi o grupo de Veículos, motos, partes e peças que apresentou crescimento de 3,7% na comparação mensal. Nesse cenário, o melhor desempenho desta categoria está associado com o processo de normalização das cadeias de produção após um período de escassez de insumos que contribuíram negativamente para as vendas.
Na nossa avaliação, embora o resultado de março tenha apontado para um avanço em relação ao patamar alcançado em fevereiro, acreditamos que a trajetória dos próximos meses deve ser marcada por uma tendência de estabilidade do setor. Por um lado, vemos um vetor negativo advindo do cenário macroeconômico mais adverso, diante da perspectiva de desaceleração da atividade econômica e da piora tanto do perfil de crédito dos consumidores quando da inadimplência. Em contrapartida, a expansão das políticas de transferência de renda e um mercado de trabalho ainda aquecido devem limitar o impacto dos vetores negativos sobre o varejo.
Renda Fixa
O avanço da atividade do setor de varejo acima das expectativas do mercado, juntamente com a pendente aprovação do novo arcabouço fiscal, contribuiu para uma leve abertura nas curvas de juros. Por outro lado, a perspectiva de desaceleração da atividade durante os próximos meses ajudou as DIs a terminarem o dia perto da estabilidade.
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