
Fique por dentro das principais informações do mercado financeiro nesta quinta-feira, 06 de março.
Na edição de hoje
Pressão negativa no preço do petróleo, após a OPEP+ anunciar aumento da produção da commodity, impactou as petroleiras na última sessão.
Mesmo assim, o índice conseguiu sustentar uma alta, influenciado positivamente por Embraer e Marfrig.
O setor de bancos também teve uma sessão positiva, em meio a queda na curva de juros e valorização do Real em frente ao Dólar.
Quer entender como esses movimentos impactam seus investimentos?
Pronto para mais um dia?
Expresso Brasil e Mundo
Ibovespa: Encerrou o pregão de quarta-feira (05) em alta, apoiado por Vale, Embraer e Bancos. A sessão de volta do carnaval, que começou as 13h, foi impactada negativamente pelo preço do petróleo. A commodity sofreu após a OPEP+ anunciar aumento de produção. Isso impactou os papéis relacionados às commodities, mas não foi suficiente para colocar o índice no vermelho, que foi sustentado por uma alta forte dos bancos.
Juros futuros: Encerraram o pregão da quarta-feira (05) em forte queda, acompanhando a taxa de câmbio. A forte valorização do Real frente ao Dólar retirou parte do prêmio de risco da curva de juros. O DI/Jan 26 passou de 14,95% para 14,75%, já o DI de Jan/31 foi de 15,15% para 14,84%.
Mundo: Futuros de Nova York apontam para queda, enquanto bolsas europeias também recuam, revertendo ganhos iniciais após adiamento de algumas tarifas dos EUA.
Minério de ferro: Minério de ferro sobe moderadamente, mas segue próximo das mínimas desde janeiro, com investidores avaliando rumores de cortes na produção de aço na China.
Petróleo: Petróleo tem leve alta, após cair ao menor nível em seis meses, em meio à incerteza sobre demanda global e tarifas comerciais dos EUA sobre seus principais parceiros comerciais.
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Novos Conteúdos
Prio (PRIO3) | Finalmente, licença ambiental de Wahoo emitida!
IBAMA emitiu a licença de perfuração do Campo de Wahoo. De acordo com as conferências da empresa e certificação de reservas, o projeto deve entrar em operação entre 6-8 meses e deve adicionar uma produção de c. 40k bpde. O que achamos disso tudo? Confira!
PCE (Jan/25): Forte alta da renda não se traduziu em maiores gastos, sugerindo cautela das famílias em consumir
A renda pessoal registrou forte aceleração na passagem de dezembro para janeiro, saindo de 0,4% m/m para 0,9% m/m, superando as expectativas (0,4% m/m, Bloomberg). A renda pessoal disponível apresentou movimento idêntico, com a alta de 0,4% m/m dando lugar a um avanço de 0,9% m/m. Os impostos pessoais correntes, saíram de 0,2% m/m para 0,9% m/m, o que sugere que algum outro fator foi responsável por fazer com que a renda pessoal disponível crescesse a mesma taxa da renda pessoal.
Economia
Por José Marcio Camargo
PMIs indicam mais juros no futuro
Foram divulgados os PMIs da economia brasileira pelo S&P Global. Estes índices tentam antecipar o comportamento da economia no futuro. Os indicadores vieram mistos. Por um lado, os indicadores de atividade voltaram a níveis acima de 50, mostrando crescimento da economia, sugerindo que a desaceleração da economia no quarto trimestre de 2024 pode ser revertida nos próximos meses.
As principais notícias do dia 06/03/25
⛽️ Óleo e Gás
Preço do petróleo caiu para o menor patamar em 6 meses
O que aconteceu? Ontem (05/03), o preço do petróleo caiu para o menor patamar, dentro do horizonte de 6 meses. O Brent caiu -2,4%, chegando a US$69,30 por barril. Entre as causas, podemos pontuar: (i) ameaças comerciais dos EUA, (ii) contínuo aumento do estoque da commodity nos EUA e (iii) aumento de produção anunciado pela OPEP+ a partir de abril/25 . (Valor e Genial)
Opinião Genial: A notícia foi negativa para as petroleiras no Brasil. Todas as listadas no país caíram pelo menos -2,00%, com PETR4 chegando a -3,65%. Esses movimentos citados acima geraram uma grande revisão para baixo para os preços do barril em 2025, de acordo com grandes consultorias e bancos globais. Essa revisão implica diretamente em menores expectativas de lucro, considerando a ponta do preço. Vemos boas oportunidades para algumas empresas no Brasil, mas o cenário de maior volatilidade deve afetar bastante todo o setor durante o ano.
🚗 Locadoras
BYD traz mais 5,5 mil veículos eletrificados ao Brasil e reforça estoque antes da produção local
O que aconteceu? A BYD desembarcou 5.524 veículos elétricos e híbridos no Porto de Aracruz (ES), incluindo modelos Dolphin, Yuan, Song e unidades do Denza B5. A remessa chega para atender à crescente demanda no Brasil até que a fábrica de Camaçari (BA) inicie suas operações. A unidade na Bahia será o maior complexo da marca fora da China, com capacidade inicial de 150 mil veículos anuais e expansão para 300 mil. (Fonte: BYD)
Opinião Genial: A nova chegada de um grande volume de veículos ao mercado pode pressionar os preços localmente, intensificando a concorrência e possivelmente retomando uma guerra de preços entre as montadoras caso o mercado desacelere no segundo semestre. Isso levanta um sinal amarelo para a depreciação dos veículos.
📡 Telecom
OIBR3 | Oi assina venda de ativos de serviços fixos por R$5,7b
O que aconteceu? A Oi assinou um acordo para vender seus ativos de fibra óptica para a V.tal por R$ 5,71 bilhões. Essa transação faz parte da estratégia da Oi de reestruturar suas operações e reduzir dívidas, concentrando-se em serviços essenciais. A V.tal, que já possui uma infraestrutura de mais de 400 mil quilômetros de fibra óptica no Brasil, fortalecerá sua posição no mercado de redes neutras com essa aquisição. A conclusão do negócio ainda depende da aprovação de órgãos reguladores, como a Anatel e o Cade. (Valor e Genial)
Recomendação: Vender
Preço-alvo: Em revisão
🏦 Financeiro
Saldo da carteira de crédito deve recuar em janeiro, mas manter ritmo anual estável
O que aconteceu? A Pesquisa Especial de Crédito da Febraban indica uma leve retração de -0,2% m/m no saldo total da carteira de crédito em janeiro, refletindo a contração da carteira de Pessoas Jurídicas (-1,8% m/m), impactado pela sazonalidade negativa das linhas de desconto de duplicatas e antecipação de faturas de cartão, além da recente apreciação do câmbio, contendo o saldo das linhas externas. Apesar da queda mensal, a pesquisa aponta para a manutenção do ritmo de expansão anual da carteira, que segue estável em 10,9% a/a. (Febraban e Genial)