Newsletter Genial Bom Dia

Análises, notícias e recomendações para as principais ações da bolsa de valores. A Newsletter Genial Bom dia é a dose de informação diária de todo o investidor, com conteúdo sobre economia, ações, empresas, criptos e muito mais!

Publicado em 08 de Maio às 10:48:00

PRIO quer um pedaço da Enauta?

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Aos 74 anos, rei Charles III é coroado no Reino Unido

Confira as principais notícias que irão movimentar o mercado de ações: Eletrobras (ELET3), Vivo (VIVT3), TIM (TIMS3), Valid (VLDI3), Engie (EGIE3), Auren (AURE3), AES Brasil (AESB3), Itaú (ITUB4), Inter & Co (INBR32), Fleury (FLRY3), SLC Agrícola (SLCE3), Gol (GOLL4), Prio (PRIO3), BTG Pactual (BPAC11), Wege (WEGE3), Oi (OIBR3) e Banco do Brasil (BBAS3).

Expresso Bolsa

O Ibovespa fechou a sexta-feira em alta de + 2,91%, alcançando os 105,1k. Com a forte alta no último pregão, o principal índice da bolsa brasileira fechou a semana se valorizando +0,69%. Entre as maiores altas do Ibovespa no dia estão: Braskem (BRKM5) +23,62%, Petz (PETZ3) +15,99% e Alpargatas (ALPA4) +11,98%. Já os destaques de baixa foram: Assaí (ASAI3) -8,53%, Embraer (EMBR3) -2,48% e Cemig (CMIG4) -2,38%.

Novos relatórios

Vivo (VIVT3) | Prévia 1T23: E agora, de onde vem o crescimento?

TIM (TIMS3) | Prévia 1T23: Cabo de guerra

Eletrobras (ELET3) | Governo Federal reinvidica no STF maior participação na Eletrobrás

Valid (VLID3) | Prévia 1T23: Preparado para lucrar!

Engie (EGIE3) | Resultado 1T23: Bom resultado e boas perspectivas

Auren (AURE3) | Resultado 1T23: Dividendos a caminho?

AES Brasil (AESB3) | Resultado 1T23: Rápidos no Gatilho!

Indústria | Prévia de Resultados 1T23: RAPT4 e TUPY3

Payroll (abr/23) | Criação de vagas supera as expectativas, com a geração de 253 mil empregos’

Fatos relevantes | PLOG11, SADI11, HLOG11, RELG11 e CJCT11

O que aconteceu no mercado?

Itaú (ITUB4): Resultado 1T23

Resultado. O Itaú reportou mais um resultado sólido com um lucro líquido de R$ 8,4b (+14,6% a/a e +10,0% t/t) e ROE de 20,7%. O resultado veio em linha com as nossas expectativas e com as projeções do mercado de R$ 8,3b.

Destaques do trimestre. O principal destaque positivo no trimestre foi a redução de 7,3% t/t no custo de crédito, impulsionado pela queda de 9,1% nas provisões t/t, com inadimplência de lado num trimestre que sazonalmente é maior. Além disso, da redução de 4,2% t/t nas outras despesas operacionais. Por outro lado, no a/a essas linhas cresceram 30,4% e 9,3%, respectivamente. A carteira de crédito cresceu 11,7% a/a e apenas 1% t/t devido principalmente à sazonalidade do cartão de crédito que reduziu 3,5% t/t. A receita de produto bancário que caiu 1,1% t/t, mas com um bom crescimento de 13,4% a/a.

O que esperar? Acreditamos que o resultado do trimestre foi positivo, mantendo uma forte e consistente rentabilidade acima de seus pares, em linha com as nossas projeções. Reiteramos nossa recomendação de Comprar para o Itaú e esperamos que o banco continue rodando nesse patamar de um ROE de 20%.

Inter & Co (INBR32) | Resultado 1T23: Começando a virar mas bem devagar

Resultado. O lucro líquido foi ajudado pelo imposto chegando a R$ 24,2m vs lucro de R$ 28,8m no 4T22 e prejuízo de R$ 28,8m no 1T22. O ROE ficou em apenas 1,4% (-0,3pp t/t e +2,7pp a/a). O lucro de R$ 28,8m veio bem abaixo do consenso e das nossas expectativas em R$ 41m. Do lado mais positivo, o banco reportou um lucro antes de imposto positivo de R$ 5,9m vs prejuízo de -R$ 20m no 4T22 e -R$ 100m no 1T22.

Destaques do trimestre. O número de clientes ativos atingiu 13,5m (+7,6% t/t e +36,9% a/a), enquanto o Custo de Aquisição de Cliente (CAC) chegou a R$ 29,8 (-2,1% t/t e +2,6% a/a). A receita líquida cresceu 2,2% t/t e 22,9% a/a. A carteira de crédito bruta apresentou um forte crescimento de 5% t/t e 36% a/a, com avanço em produtos de maior rentabilidade e menor risco. O banco conseguiu aumentar o market share de depósitos à vista em 0,21pp t/t e 0,71pp a/a. As despesas com pessoal caíram 33% t/t e com avanço de apenas 3% a/a devido à redução de colaboradores no 4T22 para o 1T23. Por outro lado, houve avanço significativo em perdas por impairment de 32,5% t/t e 12,1% a/a, além de um aumento na inadimplência acima de 90 dias (+0,3pp t/t e +1,2pp a/a).

O que esperar? O lucro líquido veio abaixo das nossas estimativas e do mercado, porém um resultado antes de impostos positivo já mostra sinais de melhora na companhia, já que dados positivos mais recentes foram vistos apenas no 2T22 e 3T21. O ROE ainda continua fraco em apenas 1,4%, mas com expectativas de melhora para os próximos trimestres. Apesar de observarmos uma melhora gradual, a recuperação para alcançar um ROE de 30% em 2027 está bem devagar.

FLRY3
Ataque cibernético

O Fleury anunciou que sofreu um ataque cibernético em seu ambiente de tecnologia da informação no dia 07/05. As operações da companhia estão sendo gradualmente normalizadas, com os testes de segurança sendo executados.

Nossa visão: O Fleury tem investido fortemente em proteção de seu ambiente tecnológico e a companhia é considerada referência em tecnologia da informação no setor de saúde. Ainda assim, essa é a segunda ocorrência nos últimos 2 anos, quando em jun/21 um ataque hacker afetou os acessos dos pacientes aos seus resultados de exames no aplicativo do Grupo. Assim, ficaremos atentos a desdobramentos dessa questão. (Fleury e Genial)

SAÚDE
Mercado de beneficiários continua crescendo

O mercado de planos de assistência médica e odontológica continua a crescer, apresentando adições líquidas de 217k vidas em planos médicos e 279k vidas em planos odontológicos.

Nossa visão: Estamos menos otimistas com o crescimento do mercado para o ano de 2023, dada a forte correlação com o mercado de trabalho, e a expectativa cada vez maior de desaceleração econômica. Com isso, esperamos que as operadoras de planos de saúde foquem em reajustes mais robustos de seus planos, como já começamos a ver pelo mercado. (ANS e Genial)

SLCE3
SLC entra no mercado de sementes no Mato Grosso

A empresa SLC Agrícola estreou no segmento de sementes em Mato Grosso, por meio de uma colaboração com a Kothe Agro. A Kothe Agro investiu R$ 200 milhões na criação de uma unidade de beneficiamento em Diamantino, da qual a SLC Agrícola será a única cliente pelos próximos 15 anos.

Nossa visão: Vemos como positiva a parceria dando mais capacidade para a SLC competir no mercado de sementes, que vemos um grande potencial. (Brazil Journal e Genial)

GOLL4
Dados de tráfego permanecem fortes

A Gol divulgou seus dados de tráfego relativos a abril. O RPK reportado foi de 2,6b (+13,6% a/a e -10,2% m/m), enquanto o ASK foi de 3,3b (+12,5% a/a e -6,4% m/m). Com isso, a taxa de ocupação foi de 79% (+0,8 p.p a/a e -3,3 p.p m/m). Lembramos que o segundo trimestre é naturalmente mais fraco por conta da sazonalidade.

Nossa visão: Dado os patamares de tarifa atuais e a sazonalidade do mês em questão, julgamos os dados positivos para a Gol. A taxa de ocupação crescendo em relação ao ano de 2022 nos mostra que a demanda permanece elevada.

PRIO3
Empresa nega notícias de compra de fatia da Enauta

Nessa última sexta feira, rodou um rumor que a Prio estaria sondando a compra de até 28% da Enauta (ENAT3, Sem recomendação), participação essa hoje detida pelo Bradesco e Santander. Nesta segunda, a Prio anunciou que não tem qualquer tratativa de aquisição do ativo.

Nossa Visão: Enauta é um alvo interessante para Prio. Entretanto, imaginamos que uma fatia minoritária em um ativo como esse fuja das características da empresa. Achamos pouco provável uma aquisição em que a Prio não venha a controlar o ativo e extrair todo o seu valor em potencial.

BPAC11
Resultado do 1T23

O BTG Pactual reportou fortes números no 1T23 chegando a uma captação líquida de R$ 43b no trimestre, atingindo um AuC de R$ 1,3 tri (+23% a/a). O lucro líquido atingiu o total de R$ 2,3b (+10% a/a) com um ROAE ajustado de 20,9%. (BTG Pactual e Genial)

Nossa visão: Com um ROE de quase 21%, o banco continua entregando forte rentabilidade. Na parte de capitação, a BTG segue crescendo de forma acelerada, bem acima da XP que ficou em aproximadamente R$ 16b no trimestre.

WEGE3
Weg anuncia parceria com GM

A Weg irá anunciar nessa segunda-feira uma parceria com a General Motors (GM) para o desenvolvimento de tecnologias de recarga de carros elétricos. Trata-se de um plano para expandir redes de carregamento residenciais, ou até mesmo em garagens e estacionamentos. Segundo a Weg, trata-se de um sistema que permitirá um carregamento 3 vezes mais rápido do que o padrão.

Nossa visão: Julgamos a parceria positiva. As recém anunciadas parcerias da Weg juntamente a fabricantes de veículos, voltadas para o negócio de veículos elétricos nos mostra que a empresa pretende se tornar referência nesse mercado. Esperamos que a Weg colha bons frutos no futuro, com o amadurecimento do mercado de veículos elétricos.

OIBR3
Governo avalia intervenção na Oi

Mesmo com auxílios da AGU e a entrada em sua segunda recuperação judicial, o grupo Oi ainda segue com dificuldades de renegociar suas dívidas; dessa forma, o ministro das comunicações pediu à Anatel esboçar um plano de intervenção, para agir caso necessário, em prol dos seus usuários. (Veja e Genial)

BBAS3
Frutos da Agrishow!
O Banco do Brasil atingiu R$ 2,9b em propostas para financiamento de máquinas e implementos na Agrishow deste ano, o valor é quase o dobro das expectativas iniciais do banco. (Broadcast e Genial)

Nossa visão: O BB segue expandindo suas operações no agronegócio, sendo positivo e saudável para o banco, já que deve se manter como líder do segmento, além da frente de negócios possuir um menor risco que diversas outras linhas de crédito.

De olho na economia

Banco Central Europeu (BCE) promove alta de juros de 25 pontos-base e sinaliza mais altas à frente

O Banco Central Europeu (BCE) reduziu o ritmo de alta de juros e decidiu elevar a taxa de depósitos em 25 pontos-base, de 3,00% para 3,25% ao ano. A autoridade monetária salientou que essa decisão levou em conta tanto o cenário inflacionário como o do sistema financeiro, embora a estabilidade de preços seja a prioridade da instituição e a sua visão é a de que os bancos europeus permanecem sólidos. Diferentemente do banco central norte-americano (Fed), que apontou para um possível fim do ciclo de alta de juros, o BCE afirmou que ainda tem um caminho a percorrer para levar as taxas de referência para patamares suficientemente restritivos.

A autoridade monetária europeia vê mais altas de juros como necessárias para combater uma inflação que tem se demonstrado muito persistente e que exigirá juros em um nível elevado por algum tempo. A presidente do BCE, Christine Lagarde, fez questão de diferenciar a abordagem atual da autarquia, de decidir a magnitude das altas de juros reunião a reunião, da política de “forward guidance” que vigorou durante boa parte da década passada. A partir de agora as decisões do BCE serão baseadas em três fatores: na potência e no alcance da política monetária, nas projeções do próprio banco central para a inflação subjacente e na dinâmica da inflação nuclear.

No que diz respeito a atividade econômica, a visão do BCE é que os sinais mistos continuam a predominar, com uma divergência considerável entre os setores. Enquanto a indústria continua em contração, conforme visto na leitura dos últimos PMI, o setor de serviços continua a puxar a economia desde a reabertura pós-pandemia tendo, inclusive, passado a apresentar vigor cada vez maior desde o final do ano passado.

Por fim, no que concerne ao Programa de Compra de Ativos (APP) do BCE, foi sinalizado que a sua política de reinvestimento será encerrada em julho, fazendo com que o estoque de títulos na carteira do BCE comece a se reduzir, o que equivalerá a reforçar o processo de “quantitative tightening”. O fato de o BCE estar retirando ainda mais liquidez do mercado num momento em que os bancos europeus têm que contrair novos empréstimos para pagar aqueles tomados no período de pandemia sob a vigência do Programa de Operações Direcionadas de Refinanciamento de Longo Prazo (TLTRO) adiciona ainda mais incertezas ao cenário atual e abre a possibilidade que o fim abrupto desse programa desencadeie uma 2ª crise bancária do continente.

Renda Fixa

O dia encerrou com elevação na inclinação da curva de juros, com os juros curtos caindo e os longos subindo, mas ambos com pequenas variações. Na semana, houve um fechamento das taxas a partir dos DIs de vencimento em 2025 em diante, com queda de 40bps em média. Teremos o IPCA do mês de abril na sexta e o CPI nos EUA quarta feira, ambos dados relevantes para os bancos centrais.

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