Fique por dentro das principais informações do mercado financeiro nesta terça-feira, 29 de julho.
Na edição de hoje
Super Quarta no radar e… fusão à vista no mercado de fundos.
A Vinci quer comprar a Verde — e não é só pelo sobrenome famoso. O negócio prevê autonomia total a Stuhlberger e cia por 5 anos, mas já garante o controle futuro e consolidação imediata dos resultados.
Na outra ponta, o Ibovespa derrete com o temor tarifário, enquanto Vivara e Magalu sofrem. Ultrapar segura a alta, minério respira, e petróleo sobe com Trump forçando a paz na Ucrânia. Ah, e o BTG desembarca no Uruguai com o HSBC no bolso.
Expresso Brasil e Mundo
Ibovespa: O Ibovespa caiu 1,04% nesta segunda-feira, encerrando aos 132.129 pontos, pressionado pelo avanço das tensões comerciais com os Estados Unidos e pela proximidade do início das tarifas de 50% sobre exportações brasileiras, que entram em vigor em 1º de agosto. O ambiente externo também contribuiu para o mau humor, com bolsas internacionais instáveis após o acordo comercial entre EUA e União Europeia não contar com o aval de todos os países do bloco, em especial da França. Internamente, os agentes monitoram a Super Quarta, com decisões de juros tanto do Copom quanto do Federal Reserve, o que ajudou a derrubar os juros futuros em toda a curva.
Juros futuros: Fecharam em queda na contramão dos yields americanos, em parte refletindo uma leitura que as tarifas possam ser deflacionárias. O DI com vencimento em janeiro/2026 fechou em estabilidade em 14,93%. Já os DIs com vencimentos em janeiro/2027 e janeiro/2029 fecharam em queda de 1 e 3 pontos-base, respectivamente.
Mundo: Bolsas europeias sobem e futuros dos índices dos EUA têm ganhos moderados enquanto investidores avaliam balanços corporativos. Investidores seguem atentos à forte agenda da semana.
Minério de ferro: Minério de ferro se recupera da queda recente com notícias de uma possível extensão da trégua comercial entre EUA e China.
Petróleo: Petróleo sustenta ganhos com pressão de Trump sobre a Rússia para chegar a uma trégua rápida com a Ucrânia, sob pena de enfrentar possíveis penalidades econômicas.
Em Destaque
Banco do Brasil (BBAS3) | Prévia 2T25: Pressão Sobre Resultados Deve se Intensificar
Bradesco (BBDC4) | Prévia 2T25: Mais um Degrau na Reestruturação
Santander (SANB11) | Prévia 2T25: Cautela Tática em Meio à Espera por um Melhor Timing
Novos Conteúdos
Relatório de Crédito | Jun/25: Crédito Desacelera, Mas Inadimplência Segue Elevada
Em junho de 2025, os dados divulgados pelo Banco Central do Brasil (Bacen) apontaram para uma desaceleração do ritmo de crescimento anual do crédito, refletindo os efeitos da política monetária contracionista e provavelmente por perspectivas de piora na qualidade do crédito.
Casas Bahia (BHIA3) | Prévia 2T25: Por essa você não esperava
Assimetria de risco e retorno à vista! Estamos fazendo uma alteração tática no papel, dada iminência de um trigger para a tese.
Crédito (Jun/25): Concessões desaceleram frente a cenário econômico mais adverso
Em junho, o saldo de crédito avançou 10,7% a/a, desacelerando em relação ao ritmo observado em maio (11,8% a/a), de modo que, o volume de crédito do Sistema Financeiro Nacional (SFN) totalizou R$ 6,7 trilhões.
Economia
Por José Marcio Camargo
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De olho nas Ações
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As principais notícias do dia 29/07/25
🏦 Bancos
BPAC11 | BTG compra operação do HSBC no Uruguai por quase R$ 1,0 bi
O que aconteceu?
O BTG Pactual assinou acordo para adquirir 100% da operação do HSBC no Uruguai, em transação avaliada em cerca de US$ 175 milhões (~R$ 1,0 bilhão). Localizado em Montevidéu, o banco possui aproximadamente US$ 1,8 bilhão em ativos e cinco agências, com foco em Wealth & Personal Banking, Investment Banking e Corporate Lending & Business Banking. A aquisição reforça a estratégia de expansão do BTG na América Latina (ex-Brasil), região que já responde por cerca de 12% da receita total do banco. (Neofeed e Genial)
Recomendação: Sem cobertura
🏦 Serviços Financeiros
Vinci negocia compra da Verde
O que aconteceu?
Segundo o Brazil Journal, a Vinci Compass está em negociações avançadas para adquirir a Verde Asset Management por meio de uma joint venture que dará à Vinci o controle da gestora após cinco anos. A estrutura prevê autonomia total ao time da Verde nesse período, com os sócios Luis Stuhlberger e Lumina (Daniel Goldberg), detentores de 25%, permanecendo no negócio. A transação será feita via troca de ações, permitindo à Vinci consolidar os resultados da Verde desde já. Com R$ 17 bilhões sob gestão na Verde e mais de R$ 300 bilhões na Vinci (após fusão com a Compass), a combinação amplia a complementaridade entre produtos e estratégias. (Brazil Journal e Genial)
