A JBS reportou um EBITDA de R$34,4 bi no 4T22, uma redução de 16% em comparação com o trimestre anterior e com 4T21.
A disponibilidade de caixa da companhia fechou o trimestre em R$13,2 bi, ou 1.6x dívida de curto prazo, que representa 8,9% do endividamento total; o prazo médio da dívida (em dólares) subiu de 8,1 anos para 10 anos e o custo médio (em dólares) se encontra em 5,7% a.a. (contra 4,58% no trimestre precedente).
A relação Dívida Líquida/EBITDA, que mede a alavancagem financeira, encerrou o 4T22 em 2,30x, acima do trimestre anterior, que acabou em 1,9x, e acima também do mesmo trimestre do ano anterior, quando a relação fechou o ano em 1,7x.
Índice de cobertura de juros ficou em 3,81x para o ano de 2022, bem abaixo do ano anterior, quando fechou em 6,90x.
Em relação ao índice de liquidez corrente, de acordo com os resultados do 4T22, a empresa terminou o ano com o índice em 1,44x contra 1,40x no mesmo trimestre do ano anterior.
Isso sugere uma redução na liquidez da companhia, causada pelos resultados mais fracos e desafios maiores que a JBS enfrentou no último ano.
Características do CRA JBS
Temos recomendação de entrada no CRA de JBS, tanto pelo histórico de resultados da empresa, quanto pelas características do ativo.
Com um rating AAA (Fitch), este papel é isento de IR e possui um rendimento IPCA + 6,80% ao ano, vencimento em novembro de 2030 e paga juros semestrais – além disso, conta com um duration de 5,6 anos.
*taxas do dia 24/03