Com as economias brasileira e global mostrando sinais de desaceleração, a temporada de balanços referente ao último trimestre de 2022 servirá de balizador para o mercado sobre como a política monetária global em nível contracionista está impactando os resultados corporativos.
Nossa percepção inicial é de que setores alavancados e/ou empresas relacionadas a bens/produtos discricionários deverão apresentar números mais fracos, impactados por um maior custo financeiro (taxa de juros elevada) e menor demanda para esses bens e/ou produtos pela perda de poder aquisitivo pelo consumidor final. Por outro lado, setores relacionados a utilidades básicas, com poder de repasse de custo e menos alavancados devem apresentar resultados melhores do que a média.
A primeira divulgação de dados do ano, e que faz referencia ao último trimestre do ano anterior, é de maior importância pois é quando ocorrerá a divulgação das metas (guidance) para o ano vigente. Assim, investidores estarão atentos às conferencias e reuniões de apresentação de resultados das empresas em buscas de pistas sobre as expectativas das próprias cias para 2023.
Estamos em um momento em que dados de alta frequência já indicam uma queda nos níveis de atividade econômica e que se somam a uma população já endividada. Ou seja, empresas que já mostrarem sinais mais evidentes de uma deterioração deverão ser mais penalizadas pelo mercado por conta das expectativas já negativas para este ano. Uma boa gestão de custos, ganhos de eficiência operacional e capacidade de repasses de custos serão bem recebidos pelos investidores.
Em um ano onde a capacidade de investimento poderá ser impactada pelo custo de oportunidade, deveremos ver uma sinalização por parte das empresas de uma distribuição de proventos extraordinária como forma de chamar a atenção dos investidores, para aquelas que tenham condições financeiras para tal.
Alimentos
Durante 2021 e a maioria de 2022, o setor de alimentos teve sua geração de caixa impactada positivamente pelo ciclo do gado em momento favorável nos EUA e câmbio desvalorizado. Para 4T22, enxergamos um cenário diferente – já observamos a virada do ciclo no mercado americano e vemos maior pressão nas margens dos frigoríficos com operações relevantes no país (principalmente JBS e Marfrig). Com o preço de grãos em patamares elevados e aumento do custo do gado, devemos observar compressão nas margens operacionais, o que deve se refletir em menor geração de caixa e consequentemente menor distribuição de proventos. Para as empresas com produção concentrada na América do Sul, o cenário é o oposto – esperamos maior disponibilidade de gado e custos mais atraentes, fatores que, por consequência, devem contribuir para uma maior geração de caixa (Minerva sendo a principal a se beneficiar desse cenário).
Embora a alta dos grãos afete negativamente os produtores de proteínas, o impacto nas empresas agrícolas é positivo, dado que elas negociam essas commodities diretamente com grandes tradings internacionais. Além disso, o fenômeno “La Niña” vêm colocando os níveis de produção na América do Norte, na Argentina e no sul do Brasil, abaixo do ótimo. No centro-oeste e nordeste do Brasil (locais em que as empresas agrícolas brasileiras têm a maioria de sua produção), o cenário é positivo, com produções em altos níveis e câmbio favorável. Desta forma, esperamos um 4T22 favorável para o setor.
Bancos
Esperamos resultado distintos entre os grandes bancos para o 4T22. Do lado mais positivo, estimamos bons resultados para Itaú e Banco do Brasil. Do lado mais negativo, esperamos que Santander e Bradesco reportem queda de lucro em relação ao 3T22. Esperamos uma desaceleração na carteira de crédito para o 4T22 devido aos bancos estarem buscando originações mais conservadoras devido ao aumento da inadimplência de crédito por conta do cenário macroeconômico mais desafiador. Para agravar a situação, temos o caso de recuperação judicial de Americanas que talvez possa gerar provisões já neste 4T22 via “eventos subsequentes”, reduzindo significativamente o lucro esperado. Caso isso aconteça, iremos ter um 4T22 mais fraco, mas um 2023 com melhor rentabilidade. Estamos mais otimistas com Itaú (top pick) e Banco do Brasil pela melhor composição da carteira de crédito, melhores resultados de tesouraria e menor exposição em pessoa física e Americanas (esperado). Por outro lado, somos mais pessimistas com Bradesco e Santander que devem continuar reportando inadimplência mais elevada, tesouraria negativa, maior carteira de pessoa física e possivelmente mais expostos a varejista.
Educação
O primeiro trimestre do ano costuma ser o mais movimentado para as empresas de educação, dado que ocorre o primeiro ciclo de captação (e de maior volume), do ano. Esperamos dinâmicas mistas para as empresas sob nossa cobertura, com Cogna e Ânima sendo os destaques. O cenário macroeconômico desafiador do ano passado ainda reverbera e dá o tom para 2023, onde ainda observamos cautela por parte da população em assumir um compromisso de longo prazo, como a matrícula escolar, e a renda das famílias que segue comprometida com bens essenciais, reforçando nossa visão mais comedida para o setor. Cabe ressaltar que o alto patamar de taxa de juros ainda comprometerá a última linha dos resultados das companhias listadas.
Energia Elétrica
Temos uma expectativa neutra em relação aos resultados das empresas de energia elétrica nesse trimestre. Em nossa leitura, os principais pontos a serem observados no 4T22 dizem respeito as estratégias na gestão dos seus portfólios das geradoras em meio a um cenário de sobre-oferta e preços baixos. No curto prazo, achamos que os resultados das mesmas não devem ser afetados à medida que praticamente todas seguem com alto grau de contratação ao longo de 2023. Em relação às transmissoras, temos a expectativa do anúncio de dividendos à medida que praticamente todas elas já atravessaram a fase mais aguda de investimentos e desenvolvimento dos seus projetos. Sendo assim, acreditamos que 2022 seja o “ano da virada” no que diz respeito à maior generosidade para o pagamento de proventos.
Indústria
No segmento industrial nossa expectativa é mista. Com o câmbio ainda elevado e com os preços de materiais e frete incorporando quedas, nossa expectativa é de continuidade do aumento das margens operacionais. A visão é positiva para os segmentos de máquinas e equipamentos, mesmo com a uma diminuição no volume de alguns segmentos, principalmente no mercado interno. Dado que os volumes financeiros de exportação do Brasil voltaram a subir de maneira expressiva, vemos as exportadoras se beneficiando dos custos locais de produção mais competitivos. Em renováveis, por conta do fim do benefício fiscal para usinas solares homologadas após 7 de janeiro de 2023, devemos observar uma 4T22 forte em termos de vendas de módulos solares, com os investidores ainda buscando a isenção fiscal. No eólico, o 4T22 deve ser o melhor trimestre do ano, nos indicando que em 2023, teremos um ano melhor. Os novos PPAs (contratos de compra de energia) nos mostram que o processo de reequilíbrio econômico entre os diferentes agentes do setor começam a encontrar um denominador comum. Em autopeças, a melhora na produção de veículos deve colaborar para o aumento das vendas diretas para montadoras. No segmento de pesados, as vendas de veículos comerciais nos EUA no Brasil voltaram a subir mesmo num cenário desafiador, reforçando nossa tese de recomposição de estoques e aceleração do número de vendas antes da mudança na norma de controle de poluentes Euro 5 para Euro 6, que resultou em aumento no preço dos caminhões.
Mineração & Siderurgia
Para as empresas de mineração, sazonalmente, o 4T é um trimestre muito forte em vendas, com a queima do estoque feita no trimestre anterior, o qual é mais forte em produção. Sendo assim, esperamos que as duas mineradoras listadas, VALE3 e CMIN3 excedam as vendas da produção, e formem um trimestre com maior diluição de custos, abaixando principalmente o custo frete.
Apesar da queda das referências do minério de ferro, que saíram de US$103/t no 3T22, para US$98/t no 4T22, a reabertura da China, economia responsável por ~70% das importações globais de minério de ferro, trouxe um ânimo para os investidores no final do trimestre, o que elevou os preços provisionados no futuro, e já que a precificação dos contratos das mineradores está ancorada no mercado passado, spot e futuro, um preço provisionado maior deve fazer uma grande diferença no preço realizados das Companhias, e trazer um bom topline.
No setor siderúrgico, esperamos mais um trimestre em que a desaceleração econômica afete o mercado de aço doméstico, atrapalhando o resultado das empresas tanto em volume quanto em preço. Dessa forma, as Companhias mais expostas a geografias diferentes devem ter resultados melhores, principalmente a Gerdau (GGBR4) com a exposição da América do Norte, mas também a CSN (CSNA3) com a Europa, que em menor grau que Gerdau, possui a operação da Alemanha que vem contribuindo para a formação de um EBITDA mais diversificado.
As curvas de referência para o aço caíram -9,6% e -0,7% no 4T22 em comparação ao 3T22, apesar de os produtos de siderurgia serem um mercado mais impactado pela economia local do que a mineração, demonstrando uma tendência geral de desaquecimento que vem acontecendo como consequência do efeito de normalização após a super aceleração do mercado diante das flexibilizações de lockdowns e a retomada das economias em 2021. Enxergamos um certo arrefecimento de custos com a queda nos preços do minério de ferro, sucata e carvão, três principais insumos para a produção do aço em fornos, respectivamente nas ordens de -6,8%, -20,1%, e -16,8%, mas que dificilmente serão suficientes para compensar a dinâmica de preços. Devemos lembrar que tanto o carvão quanto a sucata possuem delay na curva de preços, de respectivamente cerca de 120 dias e 50 dias, sendo assim, comparamos as cotações nos devidos delays. Gerdau deve novamente se favorecer, uma vez que pegará uma redução maior no preço da sucata, considerando o efeito do delay e o que foi visto no 3T22.
Óleo & Gás
Seguimos otimistas com os resultados das petroleiras. Ao longo do 4T22, todas as petroleiras sob nossa cobertura entregaram números consistentes no que diz respeito a produção, com destaque a 3R Petroleum (RRRP3). A empresa não apenas consolidou um dos seus últimos ativos que estavam em transição no mês de dezembro/22 (Papa-Terra), como conseguiu demonstrar uma inflexão na produção do Polo Macau, que atravessa problemas em sua produção há alguns meses. Sendo assim, achamos que os próximos trimestres devem ser ainda mais interessantes para a empresa. Além disso, o preço médio do brent negociou na casa dos US$88/barril ao longo do 4T22, preços ainda muito interessantes se considerarmos as atuais estruturas de custos das empresas. Sendo assim, aguardamos outro trimestre com saudável geração de caixa por parte de toda a indústria. Em relação aos resultados do 4T22, os holofotes deverão ser mirados na Petrobrás, que fechou o ano batendo a sua meta de produção para o ano (2,6m bpde/dia) em um momento que a sua orientação estratégica começa a ser alterada.
Papel & Celulose
Analisando o cenário atual, vemos papel e celulose com sinais mistos para o setor: vimos uma queda na demanda, porém os preços da celulose se mantiveram em patamares altos devido a problemas na cadeia logística. Além disso, o dólar se manteve em patamares historicamente altos, fator que beneficia as empresas do setor por serem exportadoras. Entretanto, esperamos ver uma maior pressão nos custos devido ao aumento do custo da madeira, um dos principais insumos das empresas do setor.
Acreditamos que a Suzano (SUZB3) vai ter uma produção bem similar ao do 3T22, porém, estamos esperando uma queda nas margens devido ao aumento dos custos mencionados acima. Outro fator que deve impactar as margens é o G&A, o qual deve aumentar devido a provisões de PLR e dissídio.
Saúde
A dinâmica do 4T22 para o setor de saúde será um tanto quanto peculiar. Historicamente, o quarto trimestre significa menos movimento nos hospitais, o que seria bom para as operadoras como Hapvida e Sul América, e ruim para os prestadores de serviços hospitalares, como Rede D’Or e Fleury. Mas no final do ano de 2022 tivemos outro evento importante, a Copa do Mundo do Catar. Com menos dias úteis nos dois últimos meses do ano, esperamos efeitos negativos na taxa de ocupação e o volume de laboratórios e hospitais. Assim, estamos mais otimistas com as operadoras de planos de saúde para o 4T22, com esse vetor que deve auxiliar na sinistralidade dessas companhias.
Ressaltamos também o nível de alavancagem alto do setor, que deve ainda prejudicar a última linha dos resultados. Ainda sem perspectivas de melhora da taxa básica de juros brasileira, continuamos apreensivos com esse efeito nos resultados das companhias do setor. Reiteramos Fleury como nossa Top Pick, que demonstrou resultados resilientes em meio a um cenário desafiador dos últimos dois anos.
Seguradoras
Estamos otimistas com o setor por conta de uma combinação de melhora operacional com melhoras no resultado financeiro. Do lado operacional, as novas safras de clientes com precificação maior já compõem a maioria do portfólio, garantindo uma gradual melhora no índice de sinistralidade. Os juros em patamares elevados beneficiam a linha de resultados financeiros. Em BB Seguridade, esperamos uma continuidade dos fortes resultados reportados no 3T22, apresentando mais um crescimento de lucro t/t.
Além disso, acreditamos que a nomeação da nova CEO do Banco do Brasil pode até auxiliar a seguradora a impulsionar vendas pela CEO ter sido executiva da BB Seguridade. Para Porto, esperamos uma retomada de rentabilidade devido a um resultado financeiro mais robusto e redução na sinistralidade como já indicado pelos dados da SUSEP, impactando fortemente no lucro e otimizando o ROE que deve atingir 14,9% vs 11,2% no 3T22. Já em IRB esperamos um 4T22 com resultados fracos, ainda com prejuízo, visto que os dados de out/22 e nov/22 mostram um resultado negativo de R$ 42,1m e não esperamos uma retomada forte em dez/22 para reverter a situação.
Serviços Financeiros
Em serviços financeiros, esperamos uma contínua evolução na rentabilidade da Cielo, esperando um crescimento de lucro de +9% t/t por conta do volume crescente devido à sazonalidade e reprecificação feita ao longo do ano. Para B3, esperamos um crescimento marginal frente ao 3T22 devido à redução de margem em equities e manutenção no baixo volume operado devido ao cenário de juros elevados e incertezas sobre o novo governo eleito. Para Valid, esperamos uma melhora da dinâmica em relação trimestre anterior devido ao pré-pagamento da dívida, reduzindo o impacto de despesas financeiras.
Tecnologia
Para os resultados do 4T, vemos Mercado Livre (MELI34) com uma expectativa de bom crescimento, sobretudo de GMV. O efeito sazonal da Copa do Mundo foi majoritariamente negativo para outros players, porém o Mercado Livre apresentou o melhor fluxo, com a melhor Black Friday da sua história, com o e-commerce vendo suas vendas brutas crescerem 19% a/a, considerando a semana promocional de segunda (21) a domingo (27), com destaque para o crescimento de 30% a/a durante o final de semana.
Já do lado da fintech (Mercado Pago/ Mercado Crédito), vemos os resultados sendo afetados por um menor crescimento da carteira de crédito, principalmente de Consumer Credit, e maior PDD, semelhante ao ocorrido no trimestre anterior. Contudo, em relação ao a/a, esperamos um aumento mais expressivo dado o aumento da carteira, que era consideravelmente menor em 2021.
Em relação a Meliuz (CASH3), ainda não teremos mudanças decorrentes da operação com o Banco Votorantim (BV), que só devem se manifestar a partir de março de 2023. Assim, veremos no 4T uma continuidade da priorização de net take rate, com uma ressalva do crescimento ainda baixo em t/t. Em a/a, ainda, vemos uma redução no GMV, em virtude de números mais decepcionantes na Black Friday por parte das varejistas parceiras em 2022. Ainda assim, devemos ver um leve aumento t/t esperado na receita da vertical de Shoppings.
Por fim na parte de vertical de Serviços Financeiros, vemos resultados crescentes em Bankly dado ao aumento esperado no número de contratos fechados com um aumento ainda proporcionalmente expressivo de cartões de emissão própria Méliuz, embora essa expectativa não seja suficiente para anular o efeito ainda negativo em uma vertical de shoppings com um net take rate próximo de 3% (ainda longe dos patamares saudáveis para breakeven) e a desaceleração já esperada e continua do TPV do cartão co-branded. Dessa forma, esperamos margens pressionadas com uma performance operacional negativa no 4T22.
Telecom
Como de costume, o 4T22 deve ser mais um trimeste sólido para as empresas de telecomunicações, com bons resultados puxados pela sazonalidade de vendas no 4T, apesar da Copa do Mundo ter atrapalhado nas recargas.
A recente aquisição da Oi Móvel e o leilão 5G, trouxeram uma grande necessidade de capital, e devem continuar a pressionar o bottom line no curto prazo da Vivo (VIVT3) e da TIM (TIMS3), com o trimestre da segunda sendo marcado pelo desligamento de milhares de clientes inadimplentes vindos da aquisição, e que ainda não devem causar impactos positivos em sua margem. Enquanto isso, a Oi (OIBR3) continua a traçar planos ambiciosos para um turn around pós saída da recuperação judicial em dezembro, que apesar de encerrada, não muda o cenário desafiador pela sua frente, cujo ainda nos mantemos mais pessimistas.
Transporte
Mais uma vez, o destaque positivo deve ser o segmento de locação de pesados com volumes fortes de locação e manutenção do bom volume de vendas em concessionárias reportado no 3T22. Já para as locadoras de leves, esperamos bons volumes de compras de veículos, devido ao enfraquecimento da demanda no varejo. No RAC, mesmo sendo um trimestre sazonalmente mais forte, nossa expectativa é de relativa manutenção de volumes de diárias, porém beneficiado pelo aumento de tarifa. No GTF, os bons volumes de carros comprados no 3T22 e ao longo do 4T22, ajudarão a reduzir o backlog e consequentemente aumentar a receita no segmento. A entrada de um volume significativo de novos contratos também deve ajudar a puxar as tarifas médias para cima. Já em seminovos, a queda na FIPE deverá continuar pressionando a margem bruta do segmento. No segmento aéreo, tivemos bons volumes e precificações assertivas das passagens, porém, do lado negativo, observamos uma queda expressiva na taxa de ocupação.
Varejo
De forma geral, estamos neutros com os resultados do 4T22 para o segmento de varejo. O destaque positivo deve ir para os subsetores alimentar e farmacêutico, dado a natureza não-discricionária do consumo e forte geração de caixa. Contudo, vemos de forma cautelosa as empresas de nossa cobertura de e-commerce, que tendem a sofrer com maior despesa financeira, dada a alavancagem e alto nível de juros, e deterioração das margens operacionais. Por fim, com o repasse de inflação, vemos um trimestre de ganhos em termos de receita a/a, porém em níveis de volume ainda inferiores a 2019. As margens operacionais devem seguir em uma dinâmica parecida com a do 3° trimestre de 2022.
Calendário de Resultados do 4T22
A seguir você encontra as datas de divulgação dos resultados das principais empresas listadas, bem como as ESTIMATIVAS DO CONSENSO DE MERCADO.
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