O último trimestre de 2023 está previsto para ser marcado por um cenário macroeconômico desafiador, influenciado principalmente pelo nível ainda elevado da taxa de juros tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos. Paralelamente, a queda em algumas commodities contribuiu para uma valorização do Real frente ao Dólar, um fator que adiciona uma dimensão adicional à complexidade do ambiente econômico.
Apesar desses desafios, há expectativas de que a dinâmica dos resultados corporativos possa apresentar melhoras no decorrer deste trimestre ou nos próximos. Os resultados do terceiro trimestre de 2023 indicaram uma certa estabilização, contrastando com as quedas observadas em trimestres anteriores.
Essa estabilização pode ser um sinal de que as empresas estão começando a se adaptar ao ambiente econômico vigente e a encontrar caminhos para a recuperação.
Uma das possíveis fontes dessa melhoria pode ser o aumento das margens das empresas e a melhora em seus resultados financeiros, impulsionados pelo início da queda da taxa Selic. A redução da Selic pode aliviar os custos financeiros para as empresas, melhorando suas margens de lucro e resultados financeiros.
Essa percepção de potencial melhora nos resultados corporativos oferece um vislumbre de otimismo em meio a um período desafiador, sugerindo que, apesar das dificuldades macroeconômicas, existem oportunidades para as empresas que conseguem se adaptar e aproveitar as mudanças nas condições econômicas.
Alimentos
Nos frigoríficos, projetamos uma gradual melhora nos resultados em relação aos trimestres anteriores. Devemos observar a finalização do processo de normalização da oferta global de frango, fator que, aliado a preços menores de grãos, deverá beneficiar produtoras de frango, que devem apresentar margens gradualmente melhores, como no caso da BRF, e Seara (pertencente à JBS) e Pilgrim’s Pride Corporation (PPC). Também observamos uma normalização da oferta de suínos nos EUA, que beneficia as margens de JBS USA Pork. Por fim, em bovinos, as dinâmicas de EUA e Brasil continuam em caminhos opostos. Nos EUA, o ciclo pecuário segue negativo, com a baixa oferta de gado prejudicando as margens dos frigoríficos com operações no país, como a JBS (com a JBS Beef North America), e a Marfrig. Já no Brasil, o ciclo continua positivo, com uma alta oferta de gado viabilizando uma expansão de margens dos frigoríficos, beneficiando, em especial, a Minerva.
Olhando para o setor de bebidas, projetamos para Ambev um trimestre com margens gradualmente melhores que as do anterior, com o segmento Cerveja Brasil sendo, novamente, o destaque positivo, NAB Brasil e América Central e Caribe (CAC) com resultados medianos, e, mais uma vez, números desanimadores oriundos de América Latina do Sul (LAS) e Canadá. Em alimentos, acreditamos que a M. Dias Branco deve entregar um trimestre bom, com uma pequena expansão de margens, em virtude da queda nas commodities (trigo e óleo de palma), e uma receita ligeiramente maior na base anual.
Agrícolas
De modo geral, projetamos resultados fracos por parte das companhias agrícolas, em virtude da tendência de queda observada nas principais commodities agrícolas ao longo de 2023. Vale notar que, olhando para os próximos trimestres, mantemos nosso viés baixista para commodities agrícolas. Dessa forma, estimamos, na base anual, queda de receita e de margem nas empresas do setor, como SLC Agrícola e BrasilAgro. No entanto, vemos Boa Safra Sementes como exceção. Por ela não ser produtora, ela acaba sendo menos impactada por variações nos volumes e preços e, além disso, após a empresa ter atingido novo recorde na carteira de pedidos no último trimestre, passamos a esperar um resultado nesse trimestre bastante favorável.
Bancos
No geral, vemos que as novas safras estão performando melhor, o que deve começar a melhorar os níveis de inadimplência acima de 90 dias e possivelmente fazendo com que os níveis nominais de provisão para devedores duvidosos (PDD) comecem as ficar mais estáveis. Além disso, a queda da taxa Selic deve começar ajudar a linha de margem com mercado (tesouraria) de Bradesco e Santander. Ademais, vemos alguma retomada gradual em linhas de crédito mais arriscadas, o que deve melhorar os spreads mais a frente. Continuamos mais otimistas com as teses de Itaú e Banco do Brasil, que devem continuar entregando rentabilidades robustas próximo de 20%. Por outro lado, ainda continuamos mais pessimistas com a tese de Santander e Bradesco que devem ficar com rentabilidades um pouco acima de 10%, porém com algum sinal de melhora à vista. Com alguma sinalização de melhora para os próximos trimestres, alteramos nossa recomendação de Bradesco, saindo de MANTER para COMPRAR. Já do lado dos neobanks, esperamos que o Inter continuará com o foco na geração de rentabilidade, o que deve fazer com que a instituição apresente uma melhora robusta na lucratividade.
Educação
O quarto trimestre funciona como um resumo anual para as empresas de educação, uma vez que os trimestres pares não exibem números substanciais de captação. De forma geral, o panorama do ano é positivo para nossa cobertura. Acreditamos que nesse 4T as empresas devem se beneficiar dos sólidos ciclos de captação no verão e inverno (1T e 3T), juntamente com um ticket médio saudável, resultando em crescimento de receita e margens favoráveis.
Energia
De modo geral, podemos esperar bons resultados para as empresas de energia. No setor de geração, tivemos um aumento no preço de contrato de energia de longo prazo, o que possibilitou as empresas se recontratarem à preços mais atrativos. O mesmo é válido para os preços spot, que apresentaram uma leve alta no último trimestre, devido ao El Ninõ e as secas no norte do país, possibilitando melhores vendas de energia excedentes no trimestre. Para as transmissoras, esperamos resultados dentro do padrão do setor, sem muitas novidades, mas ainda sem positivos. Com o próximo leilão de transmissão à vista, provavelmente não veremos o anúncio de dividendos extraordinários.
Papel e Celulose
Após três trimestres consecutivos de queda (1T23-3T23), prevemos um aumento sequencial nos preços de BHKP e BSKP. Como previsto no trimestre passado, esse aumento é resultado dos ajustes feitos pelos principais players do mercado de celulose, puxados inclusive pela Suzano, que fez mais de 9 reajustes seguidos no 2S23.
Já para a dinâmica de embalagens, é importante mencionar que o negócio sairá do trimestre sazonalmente mais favorável do ano (3Ts) para um trimestre com uma demanda menor (4Ts), o que provavelmente impactará negativamente as vendas de forma sequencial. Ainda assim, no caso da Klabin, o segmento de papel deve se valer do ramp-up da MP28 (Puma II) para entregar um volume maior, principalmente em papel cartão. Do lado de preços, esperamos dinâmica majoritariamente estável t/t.
Imobiliário
Shoppings: O cenário segue positivo para os shoppings. Enquanto o setor de varejo como um todo apresentou um crescimento real negativo no trimestre (-0,7% a/a), as administradoras de shoppings listadas apresentaram crescimento real das vendas. Por ora, já foram divulgadas Iguatemi (+9,4% a/a nominal ou +4,6% a/a real) e JHSF (+10,8% a/a nominal ou +5,9% a/a real). Multiplan deve seguir a mesma tendência, enquanto Allos deve apresentar um crescimento mais moderado (1% a 2% real a/a), mas ainda bem acima da média do setor de varejo. A performance de vendas acima da inflação deve permitir reajustes reais generosos (re-leasing/leasing spread), compensando em parte o efeito negativo do IGP-M/IGP-DI que começa a impactar mais severamente a receita neste trimestre. No mais, lembramos do tradicional pagamento dobrado de aluguel de dezembro, que fazem dos 4° trimestres os mais fortes no ano para shoppings.
Construtoras – Média/Alta renda: de forma geral, o 4° trimestre foi uma continuação do 3° trimestre para a maior parte das construtoras. Sem grandes surpresas nas velocidades de vendas nem em lançamentos. Dessa forma, vimos que as prévias operacionais praticamente não fizeram preço para a maioria das ações do setor (com exceção de Even). Na nossa visão, os destaques positivos do trimestre ficaram para Cyrela e Moura Dubeux, que seguem como nossas duas preferidas do setor. Ambas demonstraram resiliência nas vendas e continuidade da operação em um nível que tem gerado ROEs bons. Por outro lado, Eztec fica com o destaque negativo. Mesmo sem lançamentos no trimestre, a performance de vendas de estoque foi pouco satisfatória, se mantendo em patamar baixo demais para garantir um ROE nos próximos 2-3 anos que justifique uma reprecificação do papel.
Construtoras – Baixa renda: neste trimestre, o ânimo do segmento desacelerou. As vendas se estabilizaram em patamares bons para praticamente todas as empresas, enquanto os preços dos imóveis se mantiveram praticamente estáveis e suficientes para garantir margens saudáveis de novas vendas. Os destaques positivos foram Cury e Plano&Plano (sem cobertura). No caso de Cury, a manutenção de vendas em níveis elevados e lançamentos no ano acima das expectativas consolidam a companhia como a “best-in-class” do segmento, enquanto a compra significativa de terrenos pavimenta um crescimento a frente (que não está precificado). Ressaltamos também o momento negativo para MRV, cujos holofotes se direcionam em (i) revisão negativo de lucro para 2024 e (ii) despesas financeiras mais altas do que previamente esperado pelo mercado devido à ampla divulgação dos efeitos negativos da venda de recebíveis nos resultados futuros.
Indústria
Temos dinâmicas distintas dentro do segmento industrial, com as empresas de autopeças esboçando uma melhora de volume no 4T23 e as empresas ligadas a motores e energias renováveis observando normalização nas margens com volumes mais fracos no Brasil e na Europa. Empresas como Tupy e Randon, devem entregar um trimestre marcado por recomposição de margens e bons volumes no Brasil, EUA e Europa, destque para a recomposição dos pedidos em pesados ao final do ano. Dentro do segmento de máquinas, esperamos mais um trimestre de desaceleração na entrada de novos pedidos, um indicador negativo para as condições de precificação, em um momento que a atividade industrial tem demonstrado sinais de fraqueza. A acomodação das margens deve seguir de maneira gradual. Dentro de renováveis, ainda observamos um cenário ruim para o solar, com bons volumes porém preços baixos. No eólico, o trimestre deve ser muito parecido com o trimestre anterior, com uma perspectiva de piora ao longo 2024. Na ponta oposta, os projetos voltados à plataformas de extração de Petróleo e negócios relacionados a transmissão e distribuição de energia, especialmente no mercado americano, seguem com forte demanda e devem contrabalancear os ventos contrários nas demais geografias.
Mineração
A China, principal exposição do setor, continua com demanda menos intensa de minério de ferro, e por tanto, o mercado siderúrgico por lá se mostrou muito mais interessado pelo minério de ferro low grade no 4T. Isso acabou gerando um desafio para Vale, já que ela prevalece na qualidade do produto e não conseguiu exercer um prêmio atrativo para um teor superior de minério (acima de 62% Fe). Em contrapartida, vemos o preço do minério de ferro na sua qualidade média (62% Fe) com uma forte alta no 4T23, atingindo uma média de ~US$128/t (+12,6% t/t), porém refletido muito mais pela restrição da oferta (estoques nos portos da China nas mínimas históricas), e não pela maior demanda. Ainda assim, essa alta na curva da commodity será suficiente para ajudar as mineradoras a reportarem fortes números no 4T23.
Quanto ao nosso nome de preferência, escolhemos a Vale. O valor da companhia parece estar sofrendo de rumores políticos e externos, não refletindo dessa forma a verdadeira performance operacional. Essa dinâmica é a oposta da CMIN, que surfou bem a alta do preço da commodity na reta final do ano passado, com as ações subindo +50% em 60 dias, já estando bem precificada.
A Vale, portanto, nos parece negociar com um valuation mais atrativo que a CMIN atualmente. Enxergamos os números de produção e vendas como catalisadores de um forte trimestre do lado de geração de caixa. Considerando que os ruídos estão gerando turbulências, mas os indicadores operacionais estão positivos, com perspectiva de emplacar crescimento de duplo dígito no EBITDA (tanto t/t quanto a/a) no 4T23, a Vale acumula hoje uma margem de segurança relevante, com upside que acreditamos ser de ~20%.
Siderurgia
A demanda interna de aço na China fechou o 4T23 ainda aquém do desejável. Então, o excedente de aço não consumido na China continuou a ser exportado para outros mercados globais. Um volume considerável de aço chinês está cada vez mais penetrando dentro do consumo aparente no Brasil. Segundo dados do Instituto Aço Brasil (IABR) estamos testemunhando a maior taxa de penetração desde o início da série histórica, fechando em 25% em dezembro. Isso quer dizer que ¼ de todo aço consumido no Brasil hoje, é importado. Com uma condição muito desfavorável, para não perder market share, as siderúrgicas devem apresentar ainda recuo no preço realizado durante o 4T23.
CSN, por ser uma holding, possui maior probabilidade de apresentar resultados melhores que Usiminas e Gerdau, uma vez que terá ajuda da CMIN dentro de seus números. A divisão de cimentos também possui perspectivas interessantes para o 4T23, mesmo com a sazonalidade de maiores chuvas afetando um pouco as vendas. Já para Usiminas, não esperamos reversão do prejuízo do trimestre passado, que ainda sofrerá com as condições adversas do setor siderúrgico. Já Gerdau, tanto a unidade nos EUA quanto no Brasil deve apresentar recuo no EBITDA.
Óleo e Gás
De modo geral, podemos esperar bons resultados para o setor de Petróleo. Com o brent em níveis estáveis durante o trimestre, variando entre US$70-85/barril, as companhias conseguiram apresentam bons níveis de venda. Dentre nossas coberturas, as que apresentaram melhores resultados em nossa visão, serão a Petrobras e Prio que são as empresas que estão obtendo níveis de produção recordes, o que, aliado aos preços elevados que observamos no trimestre para o barri de petróleo, deverá resultar em uma expressiva geração de caixa no trimestre.
Saúde
O quarto trimestre sempre carrega uma sazonalidade para as companhias do setor de saúde. Do lado das operadoras de planos de saúde, esperamos que o final do ano traga arrefecimento da sinistralidade e aumento da rentabilidade. Nesse sentido, esse ano esperamos uma queda sequencial e anual na sinistralidade das operadoras sobre cobertura o que deve auxiliar nos resultados no 4T23. Do lado dos prestadores de serviços hospitalares, os hospitais e laboratórios, a sazonalidade é negativa. O período de férias geralmente se traduz em diminuição de volume de exames e cirurgias, prejudicando a receita e o resultado. Assim, nos mantemos mais positivos com os resultados de RDOR3 para esse trimestre.
Saneamento Básico
No geral, esperamos resultados em linha dentro do setor de saneamento. Sem muitas novidades dentro desse segundo semestre, as empresas devem reportar bons números, mas sempre em linha com o passado de suas companhias. Acreditamos ainda que o que pode vir a destravar valor no setor seria o evento de privatização. A Sabesp está dando passos largos em direção ao evento, com expectativas de conclusão até o fim desse semestre ou inicio do segundo. Por outro lado, a Copasa parece se distanciar dessa possibilidade, devido aos rumores de federalização das estatais mineiras, caminho exatamente oposto ao da privatização.
Seguradoras
Vemos a Porto se beneficiando ainda do processo de reprecificação realizado nos últimos trimestres, mas já com sinais de desaceleração, e índice de sinistralidade ainda em patamares atrativos. BB Seguridade deve apresentar um resultado semelhante ao 3T23, devido a um resultado financeiro um pouco mais fraco e desaceleração nos prêmios ocasionado pelo impacto recente no segmento agrícola. Já para o IRB, estimamos que a companhia continuará no processo de turnaround tocado pela nova gestão que deve começar a entregar melhores indicadores operacionais.
Serviços Financeiros
Para Cielo, esperamos que o volume financeiro transacionado (TPV) cresça em linha com o mercado no trimestre. No entanto, vemos a concorrência ainda acirrada, podendo apresentar guerra de preços mais a frente. Para B3, vemos um cenário mais neutro, apesar dos volumes diários negociados (ADTV) mais fortes que o 3T23, as margens devem equilibrar a geração de receita, mas vemos uma tendência positiva mais a frente se os cenários macroeconômicos local e internacional melhorarem com a queda dos juros. Por fim, para a Valid estimamos mais um trimestre positivocom uma lucratividade atrativa, beneficiado pela nova estrutura de capital da empresa. Porém, vemos que as margens da Valid devem começar a se normalizar após o efeito pandemia, o que pode impactar no crescimento operacional mais à frente.
Tecnologia
Projetamos um trimestre misto, com algumas empresas demonstrando bom desempenho e outras não tão favoráveis. Para MELI, esperamos resultados sólidos, especialmente com um desempenho destacado na Black Friday, capitalizando sobre as dificuldades enfrentadas pelos concorrentes. Quanto à Intelbras, prevemos um desempenho ligeiramente positivo, impulsionado pela recuperação nos setores de segurança e comunicação. Contudo, o segmento solar ainda apresenta desempenho fraco, embora mostre sinais de recuperação.
Telecom
Antecipamos um trimestre forte com aumento de receita superior à inflação, impulsionado pela performance dos serviços móveis, que foi positivamente impactada por ajustes de preços. Adicionalmente, projetamos que as empresas manterão um baixo churn e prevemos uma melhoria nas margens, atribuída ao término do TSA.
Transporte
Olhando para o 4T23 a dinâmica se mostra sazonalmente favorável para as empresas de transportes. Os bons volumes da alta temporada no turismo acabando gerando um certo otimismo quanto ao resultados das empresas de locação e de transporte aéreo. Com volumes de tráfego já reportados, Azul e Gol vivem momentos completamente distintos. A primeira delas, segue de beneficiando de uma dinâmica favorável a novos aumentos de preços, com volumes crescendo e ocupação de 80%, enquanto a segunda amarga redução de capacidade por falta de recursos para manutenção da frota em operacional. Com dificuldades financeiras, a Gol teve seu Chapter 11 anunciado recentemente. No segmento de locação, às expectativas de resultados também são boas. Com boas condições de compra junto às montadoras, esperamos volumes crescendo, tarifas subindo. Esse movimento ocorre como efeito um secundário dos aumentos de preços no setor de turismo devido à alta temporada.
Varejo
Este é um trimestre com sazonalidade positiva para o crescimento das varejistas, uma vez que contém datas comerciais importantes como Black Friday e Natal.
1. E-commerce: Cenário para e-commerce ainda segue difícil, dado que o segmento de bens duráveis, que possuem tickets altos, ainda se esbarram em maiores desafios de concessão de crédito por parte das companhias. Entendemos que Magalu siga como destaque positivo, com significativo avanço em margem bruta.
2. Farmácias: Farmácias desaceleram com reajuste moderado de preços e dinâmica macroeconômica fraca. Vendas nas mesmas lojas próximas ou ligeiramente abaixo da CMED, afetando a rentabilidade.
3. Supermercados: Deflação alimentar enfraquece, impactando positivamente o SSS de atacarejos como Assaí e Grupo Mateus. Atacadão ainda deve ter um trimestre de Same Store Sales negativo, por outro lado, os ajustes em despesas realizadas ao longo dos últimos 12 meses deve beneficiar a companhia.
4. Vestuário: As companhias devem apresentar um trimestre com Same Store Sales positivo, com destaque para C&A. Em relação às financeiras, esperamos um filme melhor do que o apresentado no 3º trimestre, com estabilização do NPL.
Calendário de Resultados do 4T23
A seguir você encontra as datas de divulgação dos resultados das principais empresas listadas, bem como as ESTIMATIVAS DO CONSENSO DE MERCADO.
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