André Fialho

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Publicado em 15 de Setembro às 03:52:44

Carteira Recomendada de Renda Fixa – Setembro 2022

A carteira recomendada de investimento em renda fixa de setembro de 2022 da Genial foi feita para facilitar o processo de escolha dessa classe de ativos, através de uma análise de cenário macroeconômico e prêmios de risco, tanto para títulos públicos, emissão bancária e crédito privado.

Renda fixa: prefixados cumprindo seu papel

Após mais um mês com dados macroeconômicos locais positivos, principalmente a deflação de 0,36% no mês de agosto, os vencimentos mais longos da curva de DI futuro, juntamente aos títulos públicos pré fixados tiveram quedas em suas taxas, o que representou rentabilidade positiva no período.

Nos EUA, a inflação segue sendo um grande desafio, o que impacta todo o mercado de ativos no mundo.

Investimento em renda fixa: cenário local e externo

Neste mês, os investidores em renda fixa devem ficar atentos a comunicação passada pelo presidente do Banco Central quando nos referimos ao cenário local.

Já no cenário externo, é preciso atenção com a inflação acumulada dos Estados Unidos e o avanço de 0,6% do seu núcleo.

Acompanhe a análise mais aprofundada do que mudou em renda fixa de agosto para setembro!

Cenário local: Banco Central passa recado duro e atividade segue positiva

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto passou um comunicado duro com relação ao combate à inflação, e que não fechou a porta para nova possível elevação na taxa Selic, caso os dados inflacionários apresentem piora nos próximos meses.

Olhando para a inflação, o IPCA no mês de agosto recuou 0,36% m/m, resultado pouco pior que o projetado pelo mercado (-0,40%, Broadcast).

O resultado do mês reflete, principalmente, os impactos da redução dos preços dos combustíveis, tendo provocado mais uma deflação nos preços administrados. Nos últimos 12 meses, o IPCA passou de 10,07% para 8,73% e acumula alta de 4,39% no ano.

O Banco Central divulgou o Índice de Atividade Econômica (IBC-Br) de agosto, considerado uma prévia do Produto Interno Bruto (PIB), de junho, com alta de 0,69% na comparação mensal, acumulando alta de 2,24% no ano.

Já no dia primeiro de setembro, o IBGE divulgou o Produto Interno Bruto (PIB) do segundo trimestre, com alta de 1,2%. Ambos os dados mantêm a tendência de uma atividade econômica com cenário favorável no curto prazo, com surpresas positivas e bom desempenho ao longo do primeiro semestre.

Cenário Externo: inflação não dá sinais de trégua

Em relação aos Estados Unidos, o CPI de agosto evidenciou as persistências inflacionárias no país após avançar 0,1% e levar a inflação acumulada em 12 meses a 8,3%. Entretanto, nota-se um problema ainda maior por meio do avanço de 0,6% do seu núcleo (excluí alimentos e energia).

Isto é, ao passo que a continuidade da elevação dos preços dos itens mais voláteis – como energia e alimentação – já era prevista, o avanço de itens mais básicos, por outro lado, não. Grande parte da elevação no nível de preços da economia norte-americana pode ser explicada por Habitação (shelter) que avançou 0,7%, acelerando 0,2 p.p. em relação ao número observado em julho.

Neste contexto, acreditamos que a postura do Fed diante do cenário atual fará com que ele priorize o retorno da inflação à meta em detrimento do chamado soft landing, que segundo o presidente Jerome Powell se traduz na estabilização do nível de preços sem um aumento substancial da taxa de desemprego.

Em agosto, houve criação líquida de 315 mil empregos em setores não agrícolas (Nonfarm Payroll), ante um resultado revisado (-2 mil) de 526 mil vagas em junho. Este resultado veio levemente acima do consenso de mercado que aguardava o preenchimento de 298 mil vagas no mês.

Em 12 meses, foram criadas 5,8 milhões de postos de trabalho em setores não agrícolas, fazendo com que a curva de juros americana elevasse fortemente suas taxas, fortalecendo a ideia de que as subidas mais intensas nos juros serão necessárias.

Já na zona do euro, em meio às persistências inflacionárias na região, o Banco Central Europeu decidiu elevar a taxa básica de juros da Zona do Euro em 75 bps, levando-a a 0,75% a.a. De acordo com o comunicado, o BCE espera promover novos aumentos em suas próximas reuniões, a fim de evitar que ocorra uma deterioração das expectativas de inflação.

Análise das curvas de juros: nominais longos tem queda nas taxas

O presidente do BCB, Roberto Campos Neto, e o diretor Bruno Serra, deixaram bem claro a todos em comunicados que caso a inflação não convirja pra meta em 2024, a taxa Selic pode sofrer uma nova elevação, ou seja, a Selic vai se manter mais alta por mais tempo.

Em resposta, a curva de juros prefixada apresentou ligeira elevação nas taxas até o vértice que vence em Janeiro 2026. Já o trecho mais longo da curva teve retração nos yields, em decorrência de ajustes nas projeções de inflação e dados positivos sobre a atividade econômica.

Na curva de NTNBs a dinâmica foi diferente e houve abertura em todos os vértices, com subidas maiores até a NTN-B que vence em 2026, indicando que o recuo nos prefixados foi motivado pela redução nas expectativas de inflação futura que estavam implícitas nos prefixados, enquanto a manutenção das taxas reais sugere o mercado ciente dos desafios à frente.

Investimento em renda fixa: reduzir indexados ao IPCA de vencimento curto e continuar exposto ao títulos mais longos

Entrando agora no processo de alocação, destacamos a importância da manutenção de uma carteira diversificada entre setores e perfil de risco.

Passamos a incluir com maior preferência ativos prefixados, que em cenários de normalização, e consequente projeção de queda na taxa Selic, geram retornos esperados muito positivos historicamente.

Reduzimos a exposição aos indexados ao IPCA de duration mais curto, dado o carrego negativo gerado pelos números de inflação apresentando deflação, e sendo reajustados para baixo pelos economistas.

Recomendações renda fixa setembro 2022: títulos pós-fixados, prefixados e indexados à inflação

Os títulos indexados ao CDI continuam garantindo tranquilidade para absorver os choques no curto prazo, com possibilidade de aproveitar taxas ainda mais atrativas caso a percepção se deteriore.

Por ora, as projeções apresentadas indicam que essa classe se manterá atrativa também no ano de 2023, com uma inflação projetada pelo mercado na casa dos 5%, isso gera um ganho real de quase 8%, o que é extremamente relevante.

O Banco Central voltou a subir a taxa Selic na reunião de agosto, atingindo 13,75%a.a. isso torna a alocação em títulos indexados ao CDI, principalmente devido a sua liquidez mais rápida, uma excelente escolha para investimentos de curto prazo.

Títulos pré-fixados

Conforme demonstramos aqui, o que permeia uma decisão de alocação nos títulos pré fixados, é avaliar se a inflação que o mercado está projetando nos títulos públicos para os próximos anos, será mais baixa do que está precificado atualmente, que é o que vemos como mais possível, dado o patamar já bastante restritivo das taxas de juros, atividade global entrando em recessão, o que faz o preço das commodities caírem, aliviando ainda mais a projeção de aumento no nível de preços mais a frente. Historicamente, em momentos onde há a percepção de que o Banco Central vai passar a cortar juros (como está precificando quedas a partir do 2°semestre de 2023), a alocação em ativos prefixados, de preferencia com vencimentos acima de 5 anos tem um retorno esperado superior as alocação em títulos indexados ao CDI ou os indexados a inflação.

Títulos indexados à inflação

A pressão por redução de impostos esfriou a narrativa da inflação e o preço das commodities em queda ajudou a consolidar a ideia de que há uma mudança em curso, de inflação podendo ceder em um prazo mais curto de tempo do que o esperado tempos atrás.

Desta maneira, o peso na alocação de instrumentos indexados a inflação com vencimento curto se reduziu, pelo carrego menor que gerará a parcela de IPCA, que é extremamente relevante no calculo de rentabilidade projetada para os próximos meses.

A maior preferência em investimentos nos títulos indexados a inflação seguem sendo os com vencimentos a partir de 2026, indo até no máximo até a NTN-B com vencimento em 2035, pois na nossa visão, apesar de todo ruído gerado pela instabilidade da situação fiscal do país, a precificação da inflação implícita nas curvas de juros ainda é elevada, seguindo muito acima da meta do Banco central para os próximos anos.

Investimento em renda fixa para setembro 2022

Não fizemos nenhuma alteração nas carteiras neste mês, houve apenas um ajuste de peso dos ativos, priorizando mais os ativos atrelados ao CDI de vencimento curto em todas as carteiras, e redução na posição dos indexados ao IPCA com duration mais curto, também em todas as carteiras.

*taxas indicativas referentes ao dia 14 de setembro, podendo sofrer variações.

Prêmios de crédito, taxas indicativas (Spread sobre NTN-B)

Melhores investimentos em renda fixa: análise de ativos

Veja abaixo a análise dos ativos para investimento em renda fixa:

(VAMO3) Vamos

Controlada pela holding Simpar, o Grupo Vamos (VAMO3) posiciona-se como líder no setor de locação de máquinas e equipamentos no Brasil, operando há mais de 20 anos pela JSL S.A.

O grupo conta com mais de 15 mil ativos alugados; uma vasta rede de 43 lojas distribuídas em 11 estados, sendo 14 concessionárias de caminhões e ônibus da marca Volkswagen/Man, 15 concessionárias de máquinas e equipamentos agrícolas da marca Valtra, 11 lojas de seminovos, duas lojas da marca Komatsu e uma da marca Fendt; e uma rede com mais de 2600 oficinas credenciadas para fazer a manutenção doas ativos alugados pelo serviço da Vamos.

O grupo atua por meio de 3 segmentos de negócio: Vamos Locação, Vamos Concessionárias e Vamos Seminovos.

(BEEF3) Minerva

Minerva Foods (BEEF3) é uma das maiores empresas de alimentos do Brasil, atuando na comercialização de carne bovina, além de trabalhar com processamento de carnes, couros, derivados, exportação de gado vivo e carnes suína e de aves em quantias menores.

Seu principal foco é a exportação, sendo a maior exportadora de carne bovina da América do Sul, comercializando seus produtos para mais de 100 países.

Com a retomada da China e preços da carne bovina ainda bastante favoráveis, vimos um avanço de 25% para o 1T22 na receita líquida consolidada da Minerva, em comparação com o 1T21, chegando a R$ 7,3 bi.

Quanto ao EBITDA, vimos um avanço de 33% a/a, atingindo o patamar de R$ 646 mi e também apenas um pouco acima do que esperávamos para a empresa, refletindo o bom momento para as exportadoras de commodities do Brasil. Além disso, já começamos a ver indícios de uma retomada no ciclo do gado no Brasil, o que deve trazer uma maior disponibilidade de gado e portanto preços melhores para os frigoríficos.

Apesar de acreditarmos que isso deve se concretizar mais para o final de 2022, pensamos que a Minerva seguirá reportando bons números até então, por conta da sua estratégia de diversificação geográfica, demanda forte e preços ainda atrativos.

(SBSP3) Sabesp

A Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo – Sabesp (SBSP3) é uma empresa brasileira de economia mista e capital aberto que detém a concessão dos serviços públicos na parte de saneamento básico no Estado de São Paulo, sendo seu principal acionista o governo do Estado São Paulo detentora de 50,3% das ações totais, que controla a gestão da companhia. Atua no abastecimento de água e na coleta de esgoto em 371 municípios paulistas, incluindo a capital São Paulo.

(RAIZ4) Raízen

A Raizen (RAIZ4) foi constituída em junho de 2011 como uma joint venture entre a Cosan (50%) e a Shell (50%), incorporando ativos de ambos os acionistas e visão estratégica de longo prazo fundamentada no mercado de biocombustíveis, energia renovável, marketing e serviços. A estrutura da empresa é verticalmente integrada em todas as etapas da cadeia de valor, desde o plantio, colheita, processamento, armazenamento, logística, distribuição e comercialização do seu amplo portfólio de produtos e serviços que abrangem até o consumidor final.

(LCAM3) Unidas

A Unidas é a segunda maior empresa do setor de locação de veículos após a fusão com a Locamerica. Seu foco é o setor de gestão de terceirização de veículos (GTF), onde a empresa faz a gestão de frota para pessoas jurídicas. Nesse segmento, ela obtém a primeira posição do tamanho de frota pois seus concorrentes alocam a maioria de seus carros para a divisão RAC (rent a car). A empresa tem entre seus acionistas a Enterprise, maior companhia de locação de veículos dos EUA, o que ajuda a obter o know-how e experiência do negócio de locação de veículos. Atualmente, ela possui mais de 250 lojas espalhadas pelo país e conta com 121 lojas de seminovos.

(EQTL3) Equatorial

A Equatorial Energia atua no setor elétrico brasileiro e se consolidou através da aquisição e recuperação de concessões adquiridas de outros grupos. O segmento de distribuição de energia elétrica representa cerca de 98% do EBITDA ajustado do grupo.

A companhia também investiu no segmento de transmissão, tendo concluído no 2T21 todos os 8 lotes (conquistados no leilão de 2017) com RAP consolidada de R$1.220,2 milhões. A exposição ao segmento de transmissão é positiva, pois tratam-se de receitas por disponibilidade – reduzindo o risco de demanda por energia que é inerente ao segmento de distribuição

(BPAC11) Banco BTG Pactual

O BTG Pactual é um banco de investimento e gestor de ativos e fortunas, com posição dominante no Brasil, tendo estabelecido uma bem-sucedida plataforma internacional de investimentos e distribuição. O banco atua nas seguintes áreas: banco de investimento, crédito corporativo, corretora, gestão de ativos, wealth management e participações societárias em empresas. Além de sua posição consolidada no mercado brasileiro, a BTG possui operações no Chile, Peru, Colômbia, Argentina, EUA e Europa. O banco tem um sólido histórico de entrega de boa rentabilidade com solidez de capital. No 1T22, a BTG Pactual rodou com um ROE ajustado de 21,5% e índice de Basiléia de 15,0%.

NBC Bank

Fundado em maio de 1997, o NBC Bank é um banco múltiplo especializado em soluções financeiras direcionadas as crédito, investimento e câmbio para PMEs para pessoas físicas. Em 2013, o Banco Continental, maior banco do Paraguai, assumiu o controle acionário do NBC Bank, prevendo a sua expansão internacional através de sua operação brasileira.

O Novo Banco Continental S.A. – Banco Múltiplo tem como objetivos principais a captação de CDBs junto a Pessoas Físicas e Jurídicas e a concessão de créditos a pequenas e médias empresas do mercado brasileiro. Atua com diferentes produtos que atendem as principais necessidades financeiras, tanto para capital de giro como para projetos de investimentos, procurando dedicar uma atenção personalizada e uma oferta de produtos flexíveis que se adaptem às necessidades de seus clientes, através de financiamento, câmbio e outras operações.

(ABCB4)Banco ABC

O Banco ABC Brasil é um banco múltiplo que opera nas carteiras comercial, financeira, de investimento, de câmbio e de crédito imobiliário. O foco são as empresas de médio e grande portes, sendo que sua principal linha de negócios é a intermediação financeira de operações com análise e aceitação de riscos de crédito. No entanto, também há atendimento a pessoas físicas. O banco é controlado pelo Arab Banking Corporation. Com quase 1000 colaboradores, o banco terminou o 1T22 com um ROE de 15,5% e um índice de Basiléia de 15,1%.

Glossário

Índice de Basiléia: O Índice de Basileia determina a relação entre o capital próprio da instituição e o capital de terceiros (captações) que será exposto a risco por meio da carteira de crédito. Por exemplo, se um banco possui Índice de Basiléia de 20%, significa que, para cada R$ 100,00 emprestados, o banco possui patrimônio de R$ 20. O índice mínimo exigido pelo Banco Central do Brasil é 11%.

Rating: É a nota que emissores recebem das agências de rating pela probabilidade de pagarem seus títulos nas datas pactuadas. Cada agência de risco tem sua classificação, mas a mais alta seria AAA, ou equivalente, e a mais baixa seria D, na qual o emissor não possui condições de honrar seu título no montante e nas condições originais.

Risco de crédito: É quando o mercado cobra pelo risco hipotético de um emissor conseguir “repagar” o que você emprestou na data do vencimento. Por exemplo: o governo brasileiro é considerado o melhor risco de crédito do mercado, e seus títulos negociam a taxa livre de risco (a mais baixa). Porém, existem outros emissores que possuem ótimas classificações de risco de crédito, inclusive apontadas por agências independentes de rating, que emitem seus títulos com um spread sobre os títulos do governo. Na Renda Fixa, quanto melhor for o risco de crédito do emissor, menos ele rende, e vice-versa.

Risco de Mercado: Quando um título é emitido, ele conta com condições adequadas para aquele momento. Se as condições de mercado (economia, juros ou inflação) se alterarem durante a vigência do seu investimento, o valor do seu título poderá ser alterado, e você poderá ter ganhos ou perdas caso venda seu título antes do vencimento.

Duration: Prazo médio ponderado de recebimento dos fluxos de caixa dos papéis. É uma medida de sensibilidade com relação a variação das taxas de juros e preço dos títulos. Quanto maior, mais volatilidade tem o titulo.

Ebitda: Lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização.

Spread: Diferença entre a taxa cobrada de uma operação e a taxa de referência (Ex.: NTN-B), com mesma duration.

High Grade: Ativos de renda fixa atrelados a devedores com bom risco de crédito, ou seja, de baixo risco.

High Yield: Ativos de renda fixa atrelados a devedores com risco elevado, consequentemente com maior remuneração.

Carry ou Carrego: Ganhos de capital ao carregar o ativo em carteira até a data de vencimento.

ROE (Return on Equity):  Retorno sobre o capital é um indicador financeiro percentual que se refere à capacidade de uma empresa em agregar valor à ela mesma utilizando os seus próprios recursos.

Estrutura a termo (ETTJ): É a relação, em dado momento, entre taxas de juros de títulos de renda fixa de mesma qualidade de crédito, mas com diferentes prazos de vencimento.

CRA: Os Certificados de Recebíveis Agrícolas ou Imobiliários (CRA) são ativos de renda fixa emitidos por empresas securitizadoras com o objetivo de financiar atividades ligadas ao setor agrícola.

CRI: Os Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI) são ativos de renda fixa emitidos por empresas securitizadoras com o objetivo de financiar atividades ligadas ao setor imobiliário.

📌Acompanhe a live ao vivo no Youtube sobre a carteira recomendada de investimento em renda fixa setembro de 2022.

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