Publicado em 01 de Outubro às 09:22:00
Mais uma vez fomos bombardeados com notícias negativas. Normalização monetária nos EUA, risco de crédito por grande incorporadora na China, inflação alta no mundo, problemas nas cadeias produtivas, ambiente político no Brasil desfavorável. A tempestade perfeita sugere mudanças nos ciclos econômicos e que por consequência podem mudar o perfil de alocação global. Sobre o mercado brasileiro, apesar dos desafios, a partir de outubro e até fevereiro entramos numa janela mais favorável para o desempenho das ações. Aumentamos nossa exposição em grandes empresas, setor financeiro e seguros. Estamos mais céticos com o desempenho de empresas que dependam da comércio global de commodities não metálicas.
Conforme esperado pelo mercado, na última reunião do FOMC (Comitê de Política Monetária nos EUA), houve a sinalização pelos membros do Fed (Federal Reserve) de manutenção da taxa de juros entre 0,00% e 0,25%. Também foi feita a sinalização de que o processo de normalização monetária, também conhecido como tapering, deve iniciar ainda este ano, com término até a metade de 2022. As expectativas econômicas para o crescimento do PIB e principalmente a inflação para os próximos anos foram todas revisadas para cima. A conclusão do mercado, apesar do informado nos dots plots é que existe a necessidade de uma elevação da taxa de juros até o final de 2022, restando ainda dúvidas sobre como será o ritmo de redução das compras mensais feitas no mercado de títulos e de hipotecas que hoje são de US$ 120 bilhões por mês. Um dos dirigentes do Fed, James Bullard, projeta dois aumentos de juros em 2022 e disse que emprego ainda demorará para se recuperar nos EUA.
Desde o anúncio do Fed e com a absorção por parte do investidor sobre esse evento, mudanças no perfil de alocação começaram a ocorrer nos mercados, e o ativo que ganhou relevância dentro deste novo cenário foi a taxa de juros de 10 anos nos EUA (US10YT), que superou a barreira psicológica do mercado em 1,50%, além do fortalecimento do Dólar Index (DXY).
Com o processo de abertura das taxas de juros nos EUA, influenciada pelo tapering, e que se soma a indicadores macroeconômicos em fase de acomodação, acreditamos que os EUA podem estar próximos de uma mudança do ciclo econômico. A queda do setor de tecnologia e empresas do tipo Growth, e uma melhor performance de empresas ligadas a economia real com valuation atrativo (Value) pode também ser um indicativo desse possível novo momento. Como consequência desse momento, o setor de tecnologia, materiais básicos e indústria podem perder tração, dando espaço para que empresas mais conservadoras (Defensive Value) e o setor bancário ganhe espaço nas alocações.
O noticiário mais recente também trouxe informações que estavam fora do radar, sobre o fato de que os EUA podem atingir o teto da dívida em outubro. Segundo Janet Yellen, secretária do tesouro americano, o prazo para aumentar ou suspender o limite está se esgotando, em um cenário de profundas divergências partidárias sobre o orçamento proposto pelo presidente Joe Biden. De acordo com as últimas notícias, o Congresso americano chegou a um acordo para evitar o shutdown, pelo menos até o começo de dezembro. Acreditamos que essa situação poderá trazer volatilidade no curto prazo para o mercado, influenciando também as taxas de juros nos EUA, mas que haverá uma solução para este tema nas próximas semanas.
O principal fator de risco, e que poderia trazer ainda mais volatilidade e ceticismo sobre o cenário americano e global, vem da inflação. Influenciados por problemas nas da cadeias produtivas (chips, semicondutores, entre outros), alto custo dos fretes e pela crise energética na Europa e China, nos levam a acreditar que a surpresas positivas sobre esse tema ainda podem demorar a surgir. Dólar Index (DXY), taxa de juros de 10 anos nos EUA (US10YT) e índice de Volatilidade (VIX) subindo juntos, pressionam a recuperação dos ativos de países emergentes, como o Brasil.
Uma das notícias de maior repercussão em Setembro foi envolvendo a Evergrande, uma das maiores empresas do setor imobiliário da China e que possui hoje mais de US$ 300 bilhões em dívidas, sendo considerada uma das empresas mais alavancadas do mundo.
Desde a metade de 2020, o governo Chinês vem promovendo uma série de mudanças em sua economia e que vêm se tornando cada vez mais evidentes desde a divulgação do seu 14º Plano Quinquenal (2021-2025). Essas mudanças têm como objetivo diminuir a alavancagem e especulação existente em alguns setores, principalmente no mercado imobiliário, pois visa evitar no futuro a formação de bolhas e normalizar o preço das casas no país. Outro ponto que também vem ganhando relevância, além da interferência em alguns setores, foi relacionado as Olimpíadas de Inverno em Pequim, previstas para fevereiro do ano que vem, que fez com que o governo Chinês cortasse drasticamente a produção e importação de carvão como fonte de energia a fim de diminuir a poluição e melhorar a qualidade do ar.
Entendemos que o governo da China tem buscado, através da atuação em diversos setores, promover maior igualdade social e prosperidade para sua população. Com intervenções no setor imobiliário e educacional, o governo local quer corrigir distorções para promoção de maior acesso à sua população de necessidades, itens e serviços básicos, como saúde, moradia e educação. Importante mencionar que, toda grande mudança tem seus impactos positivos e negativos, e o que estamos presenciando atualmente pode ser o marco para uma nova China menos dependente do setor imobiliário de infraestrutura, que hoje correspondem a quase 30% do PIB.
Em termos de estratégia de investimentos, acreditamos que toda a cadeia ligada ao setor imobiliário chinês estará exposta, no curto e médio prazo, a uma reprecificação diante de uma mudança das expectativas futuras e possível rotação setorial. Commodities metálicas não-preciosas, mineradoras e siderúrgicas podem passar por uma transição mediante a um choque de demanda pelo maior consumidor de commodities do mundo. Por outro lado, acreditamos que commodities e empresas correlacionadas com uma mudança na matriz enérgica (eólica, nuclear, solar) podem se favorecer desse novo momento.
E sobre essa mudança na matriz energética global, importante mencionar que, como toda grande mudança traz suas marcas (positivas ou negativas), um dos eventos de risco (inflação) que impacta os mercado também surge desse evento. Pois, com a China se esforçando para reduzir o consumo de energia e de emissões de carbono, choques entre oferta e demanda de commodities energéticas (Gás Natural, Gasolina, Carvão, Petróleo) já mostram o custo dessa mudança com impactos no fornecimento de energia na China e Europa e que por sua vez trazem impactos a diversas indústrias, como a de semicondutores e chips por exemplo. O Goldman Sachs, por exemplo, já reduziu a previsão de crescimento do PIB da China em 2021 de 8,2% para 7,8% e o Citibank também seguiu no mesmo caminho.
Com o viés no mundo para alta de juros, acomodação dos indicadores macroeconômicos e alta dos preços das commodities, uma suposta ajuda para o setor financeiro viria através do aumento de liquidez, e que já vem ocorrendo. Nos últimos nove dias, o Banco Central Chinês injetou recursos na economia, esse que já é o maior movimento desde dezembro, quando o processo de retirada de estímulos foi colocado em prática.
Em relação aos mercados asiáticos, acreditamos que a situação da Evegrande evidenciou as mudanças que estão ocorrendo por lá. Hoje, vemos como baixa a probabilidade de que essa situação contamine outros mercados globais por apoio que deve ocorrer por parte do Governo Chinês. E, quando olhamos bolsas como a de Hong Kong negociando em patamares pandêmicos (março/2020), a sensação é que boa parte desses riscos já poderiam estar precificados. Os últimos dados de atividade mostraram uma expansão da parte dos serviços, influenciados pela reabertura pós lockdown, ao mesmo tempo em que as atividades manufatureiras apresentaram contração, indicando que esse movimento poderia continuar nos próximos meses.
Não é só no Brasil que os preços de energia elétrica estão aumentando descontroladamente, e para explicar o que vem ocorrendo no mundo, utilizei como fonte um texto publicado no site Brazil Journal.
Há duas explicações para o que vem ocorrendo no setor energético:
No curto prazo, a causa é a pandemia, que inicialmente causou uma queda abissal no consumo e, consequentemente, na oferta de energia. Com o sucesso das vacinas e a retomada da economia, a demanda voltou muito mais rápido que a oferta. A busca por uma matriz energética mais limpa se intensificou nos últimos anos, particularmente na pandemia, demonizando os combustíveis fósseis como parte da matriz energética do futuro. Resultado: ainda mais restrição de oferta. As matrizes energéticas ficaram muito reféns do clima porque as energias renováveis são intrinsecamente intermitentes, ou seja, só geram energia quando a Natureza permite. Não há dúvida de que as fontes sujas de energia — como os combustíveis fósseis — precisam ser caras. Mas, sem alternativas confiáveis, o aumento dos preços impulsiona a inflação, reduz o padrão de vida e torna o ambientalismo impopular.
Esse cenário merece a devida atenção, pois apresenta potencial para causar o pior entre os cenários, que é o estagflação com baixo crescimento econômico e inflação persistente. As últimas notícias que nós temos é de que a Nike divulgou que a falta de insumos poderia causar problemas na distribuição e no abastecimento de sua cadeia produtiva, afetando assim, as vendas e os custos durante todo o ano de 2022. O comércio como um todo nos EUA também já vem alertando autoridades e consumidores para uma possível a falta de produtos neste final de ano (Black Friday, Natal).
Na China, o governo já vem cortando o abastecimento de energia de algumas províncias a fim de controlar a alta dos preços. A Apple e a Tesla já estão sendo impactadas por esses eventos. O mundo deverá conviver com problemas de suprimento nas cadeias de produção por um bom tempo, e a pergunta que não quer calar é se a inflação será mais persistente a ponto de começarem questionamentos sobre essa postura mais ESG vista no mundo corporativo.
Nos últimos meses, uma série de fatores contribuíram para uma reprecificação do Ibovespa, que alcançou no começo de junho os 131.000 pontos e desde então acumula uma queda em torno dos 15%. De maneira resumida, esse movimento foi justificado por uma deterioração de diversos fatores que diminuíram as expectativas de crescimento (PIB), aumentaram as expectativas de inflação e que por consequência levaram a um aumento da percepção de risco-país:
Crise hídrica: impacto estaginflacionário com aumento do custo da energia elétrica e diminuição nas expectativas de crescimento. Os próximos meses serão cruciais para sabermos se isso continuará ou não afetando a economia, já que entraremos no período chuvoso (Outubro à Março). Quanto maiores os volumes de chuvas, menores os impactos de um racionamento e aumento dos custos de energia elétrica.
Selic/Inflação: Por conta da inflação mais alta, o Banco Central Brasileiro (BCB) está trabalhando dentro de um processo de normalização dos juros, através da alta da Selic. A expectativa do mercado é que a Selic termine o ano entre 8,5% e 9,5%. Juros mais altos diminuem a atratividade da bolsa, pois a renda fixa paga melhores retornos ao mesmo tempo que reduz o número de novas ofertas públicas (IPO). Um outro ponto que também ganhou repercussão nos mercados foi a postura do BC em relação a última decisão de juros, que trouxe a Selic de 5,25% ao ano para 6,25%. Apesar do aumento em 1 p.p., no entendimento do mercado o BC deveria ter sido mais duro (hawkish) e como resultado, tivemos um aumento do risco de cauda sobre um processo mais duradouro de aumento de juros, o que seria negativo. Assim, se torna de suma importância o acompanhamento dos dados de inflação, pois é através deles que teremos maior sensibilidade sobre se o que está sendo feito hoje é o suficiente ou não para lá na frente vermos melhores números de inflação e que por sua vez permitirão uma estabilização ou queda da Selic.
Crise institucional/Eleições 2022: Com a indefinição sobre a PEC dos Precatórios, Auxílio Brasil e o não andamento das reformas, o risco Brasil aumentou consideravelmente. Essa precificação também foi absorvida pela ponta longa da curva de juros que, por sua vez, impacta no custo de capital das empresas e no preço justo (valuation) das ações. Entendemos que esse tema (precificação/previsibilidade) é difícil. Mas, dado a deterioração dos ativos, acreditamos que boa parte do cenário negativo já estaria precificado pelo mercado. Sempre existe espaço para uma piora, mas ficamos cada vez mais inclinados a uma melhor percepção do mercado mesmo que não tenhamos mudanças significativas. No news, is good news!
Estamos entrando numa fase do ciclo de mercado, em que a probabilidade de um cenário de estagflação global tem aumentado a preocupação dos investidores. Esse tipo de cenário é complexo, pois poucos ativos se salvam. Somente ativos mais conservadores como moedas de países desenvolvidos ou dinheiro em caixa (cash is king) poderiam servir como portos seguros. Ainda não vemos o Ouro como um ativo de busca por parte dos investidores, frente o cenário ainda de retornos reais negativos nos EUA (juros baixos + inflação alta).
China aos poucos vem injetando liquidez no sistema e o patamar dos ativos asiáticos, em níveis pandêmicos, já precificam uma piora significativa do cenário por lá. Ainda não seguimos confiantes na recomendação de ações ligadas ao setor de Materiais Básicos (IMAT), Industrial (INDX) e à indústria automotiva, devido a crise energética e aos problemas nas cadeias produtivas. É um setor que seguimos monitorando pela atratividade de preços, mas que ainda está com baixa previsibilidade.
Historicamente, setembro é um dos piores do ano para o S&P 500, com relativa melhora para os meses de novembro e dezembro. O desempenho entre o final de setembro e o início de novembro é nulo, mas, a partir do 11º mês, inicia-se um período de “Rali de Natal”, com sazonalidade normalmente favorável para as bolsas americanas. Dentro de algumas oportunidades que poderiam surgir nesse janela, verificamos que o índice de ações ligada a “reabertura das economias” do Goldman Sachs, superou maciçamente as ações do tipo “fique em casa/tecnologia” nas últimas semanas. Também houve um fluxo de entrada de destaque para ETFs, com ações tipo large caps/blue chips, que podem ser consideradas empresas mais consolidadas no mercado. Investidor buscando portanto, investimentos em high quality value, ações consolidadas e com preços atrativos.
No Brasil, a inflação que ancora a decisão do BC de subir os juros, não deve dar sinais tão cedo sobre uma desaceleração e devem continuar pressionando a parte curta da curva de juros. Por outro lado, há espaço para uma acomodação da parte longa da curva em meio à notícias sobre os precatórios, teto dos gastos e o compromisso fiscal. É bem verdade que existe sim espaço para uma maior deterioração, mas é um fator de risco em que acreditamos que possa existir uma maior probabilidade, mesmo que baixa, de surpresas positivas. Se esse cenário mais complexo se confirmar, setores como o Varejo (ICON), Imobiliário (IMOB) e empresas de menor capitalização (Small Caps(SMLL) podem apresentar desempenho acima da média. Com a queda dos mercados desde junho, muitas oportunidades vêm surgindo dentro desses setores, principalmente com um desconto em empresas de alta qualidade, cuja precificação atual parte muito mais de um cenário mais negativo do lado macroeconômico do que relacionado a própria empresa.
Um setor que nos chama atenção é o setor bancário, onde o mesmo poderia se beneficiar de uma Selic mais alta no curto prazo, ao mesmo tempo em que a percepção de risco a longo prazo poderia diminuir caso o cenário exposto acima se confirmasse. Além disso, se realmente estivermos entrando em um novo ciclo econômico global, o mercado poderá buscar maiores alocações no setor financeiro (IFNC) e no consumo básico (ICON). Dentro das possibilidades, estamos aumentando exposição nesses setores.
A sazonalidade de final de ano também poderia ajudar os ativos brasileiros. Compilando os retornos do Ibovespa nos últimos 10 anos. Estaticamente falando, os períodos de melhor desempenho do Ibovespa ocorrem entre outubro e fevereiro do ano seguinte (Rally de Natal e Carnaval). De março e abril, na média, passamos por um período de maior estabilidade. E entre maio e setembro, na média, o desempenho é negativo.
Recentemente fizemos um texto para o Genial Analisa defendendo a tese de que, em termos estatístico, com o Ibovespa entre 105.000 e 110.000 temos um boa oportunidade de entrada. Mas lembre-se que o cenário bastante desafiados, a parcimônia e a gestão de risco são bem-vindas. Segue link para o texto.
Das nossas 9 carteiras, 6 apresentaram desempenho acima do seu benchmark. Mesmo com o mês difícil e que não nos poupou de uma desvalorização, conseguimos na média ter um bom desempenho. A queda no mês de setembro abriu oportunidades para alocação em ações mais consolidadas, e acredito que esse tenha sido a principal mudança em relação ao mês anterior.
Aumento assim o beta das nossas carteiras, em sua maioria, acreditando que dentro de um cenário de recuperação das ações locais poderíamos estar expostos a uma recuperação mais forte, ao mesmo tempo em que em mais um mês de queda, a qualidade dos nosso ativos poderia servir como um amortecedor. Com o IFR-14 de todas as carteiras na faixa entre 30-40 pontos indica que temos um bom potencial de ganhos, caso os mercado se recuperem nos próximos meses.
A carteira Ibovespa 10+ apresentou uma baixa de -4,24% no mês de setembro. No mesmo período, o Ibovespa obteve um desempenho negativo de -6,56%. No ano de 2021 a carteira apresenta rentabilidade positiva de 7,55% contra uma baixa de -6,75% do Ibovespa. Em relação ao mês de setembro, saíram as ações da Espaço Laser (ESPA3), Moura Dubeux (MDNE3), Vulcabras (VULC3) e Weg (WEGE3). Com Inclusão das ações da Ambipar (AMBP3), Arezzo (ARZZ3), Porto Seguro (PSSA3) e Santander (SANB11).
A Carteira Ibovespa 10+ tem por objetivo superar a performance do Ibovespa no longo prazo, onde, por critério de escolha, apenas ações de empresas com volume financeiro médio nos últimos 3 meses, superiores à R$ 3 milhões fazem parte do universo de escolhas.
A carteira Ibovespa 5+ apresentou uma baixa de -10,26% no mês de setembro. No mesmo período, o Ibovespa obteve um desempenho negativo de -6,56%. No ano de 2021 a carteira apresenta rentabilidade positiva de 0,77% contra uma baixa de -6,75% do Ibovespa. Em relação ao mês de setembro, saíram as ações da Neogrid (NGRD3) e Rede D’Or (RDOR3). Com Inclusão das ações da Ambipar (AMBP3) e Santander (SANB11).
A Carteira Ibovespa 5+ é divulgada mensamente no jornal Valor Econômico, e tem por objetivo superar a performance do Ibovespa no longo prazo, onde, por critério de escolha, apenas ações de empresas com volume financeiro médio nos últimos 3 meses, superiores à R$ 5 milhões fazem parte do universo de escolhas.
A carteira Small Caps 8+ apresentou uma baixa de -7,82% no mês de setembro. No mesmo período, o índice Small (SMLL) obteve um desempenho negativo de -6,42%. No ano de 2021 a carteira apresenta rentabilidade negativa de -5,73% contra uma baixa de -5,53%, no mesmo período, do índice Small (SMLL). Em relação ao mês de setembro, saíram as ações da Espaço Laser (ESPA3), Mosaico (MOSI3) e Pague Menos (PGMN3). Com Inclusão das ações da Blau (BLAU3), BR Malls (BRML3) e Petro Rio (PRIO3).
A Carteira Small Caps 8+ tem por objetivo superar a performance do Índice Small (SMLL) no longo prazo, onde, por critério de escolha, apenas ações de empresas cujo valor de mercado está entre R$ 2 bilhões até R$ 20 bilhões e com volume financeiro médio nos últimos 3 meses, superiores à R$ 1 milhão fazem parte do universo de escolha.
A carteira Micro Caps 5+ apresentou uma baixa de -0,39% no mês de setembro. No mesmo período, o índice Small (SMLL) obteve um desempenho negativo de -6,42%. No ano de 2021 a carteira apresenta rentabilidade positiva de 34,85% contra uma baixa de -5,53%, no mesmo período, do índice Small (SMLL). Em relação ao mês de setembro, saíram as ações da Irani (RANI3). Com Inclusão das ações da Allied (ALLD3).
A Carteira Micro Caps 5+ tem por objetivo superar a performance do Índice Small (SMLL) no longo prazo, onde, por critério de escolha, apenas ações de empresas cujo valor de mercado é de até R$ 2 bilhões e com volume financeiro médio nos últimos 3 meses, superiores à R$ 500 mil fazem parte do universo de escolha.
A carteira Dividendos 5+ apresentou uma baixa de -4,14% no mês de setembro. No mesmo período, o Índice Dividendos (IDIV) obteve um desempenho negativo de -4,48%. No ano de 2021 a carteira apresenta rentabilidade negativa de -5,96% contra uma baixa de -4,67%, no mesmo período, do Índice Dividendos (IDIV). Em relação ao mês de setembro, saíram as ações da Bradespar (BRAP4). Com Inclusão das ações da Itaúsa (ITSA4).
A Carteira Dividendos 5+ tem por objetivo superar a performance do Índice Dividendos no longo prazo, onde, por critério de escolha, apenas ações de empresas com volume financeiro médio nos últimos 3 meses, superiores à R$ 3 milhões fazem parte do universo de seleção. Para escolha dos ativos, é priorizado a alocação em empresas com histórico de pagamento de dividendos superiores à média do mercado.
Para o mês de outubro de 2021, seguindo a estratégia da Carteira ETF, recomendamos manutenção das posições em Ishares ECOO (ECOO11), It Now IFNC (FIND11), It Now IGTC (GOVE11), It Now ISE (ISUS11) e Ishares SMAL (SMAL11), com alocação de 20% para cada ativo. No mês de setembro de 2021, a Carteira de ETF recuou -6,03% contra o Ibovespa que apresentou queda de -6,56% no mesmo período.
Ao investidor que optar pela ETF TOP PICK (única escolha) para o mês de outubro de 2021 seguimos com a recomendação de compra em It Now IFNC (FIND11). A recomendação feita no mês de setembro de 2021, It Now IFNC (FIND11), apresentou queda de -8,50% contra o Ibovespa que desvalorizou -6,56%.
A Carteira Recomendada ETF tem por objetivo superar o desempenho do Ibovespa no longo prazo. Mensalmente, recomendaremos até 5 ETF, todos com o mesmo peso na carteira. O investidor que optar por concentrar seu investimento em um único ETF, seja por estratégia ou quantidade de capital alocado, indicaremos o ETF TOP PICK dentro da nossa Carteira Recomendada ETF, que será o ativo destacado pelo nosso modelo com maior expectativa de superar a performance do Ibovespa.
Exchange Traded Fund (ETF), é um fundo negociado em Bolsa que representa uma comunhão de recursos destinados à aplicação em uma carteira de ações que busca retornos que correspondam, de forma geral, à performance, antes de taxas e despesas, de um índice de referência. (Fonte: B3)
A carteira ESG 5+ apresentou uma baixa de -1,94% no mês de setembro. No mesmo período, o Ibovespa (IBOV) obteve um desempenho negativo de -6,56%. No ano de 2021 a carteira apresenta rentabilidade negativa de -5,42% contra uma baixa de -6,75%, no mesmo período, do Ibovespa (IBOV). Em relação ao mês de setembro, saíram as ações da Ambev (ABEV3). Com Inclusão das ações da Santander (SANB11).
A carteira BDR 5+ apresentou uma alta de 1,95% no mês de setembro. No mesmo período, o Índice de BDRs (BDRX) obteve um desempenho negativo de -0,17%. No ano de 2021 a carteira apresenta rentabilidade alta de 36,48% contra uma alta de 19,02%, no mesmo período, do Índice de BDRs (BDRx). Em relação ao mês de setembro, não houve trocas na carteira.