À medida que nos aproximamos das máximas históricas do Bitcoin, a pergunta que ressoa entre os investidores é: “Ainda vale a pena comprar?”. Nós acreditamos que sim, entretanto, seguimos com um sentimento cautelosamente otimista. Dentre os fatores positivos que enxergamos para a continuidade da alta estão: (i) a expectativa de queda nas taxas de juros nos EUA, (ii) o halving, que historicamente precede períodos de valorização, (iii) a continuidade do tecnológico em blockchains de segunda camada e aplicações de jogos e (iv) uma entrada significativa de capital institucional após o lançamento de ETFs de Bitcoin à vista nos EUA.
A nossa cautela é justificada pela possibilidade de correção após o Bitcoin ter valorizado impressionantes 310% desde jan/23. Entretanto, como vimos em 2021, a impossibilidade de prever movimentos em um horizonte tão curto de tempo nos faz preferir ter alguma alocação, mesmo com os patamares de preços elevados.
De abril a novembro de 2020, o Bitcoin subiu 207%. Se tivéssemos inferido que a alta justificaria uma correção e deixássemos de comprar, teríamos deixado na mesa uma valorização subsequente de mais 200% em 5 meses, até maio de 2021, quando o Bitcoin atingiu 58 mil dólares.
Para aqueles ainda não alocados em cripto, portanto, acreditamos que vale a pena ter ao menos uma pequena exposição. A depender do perfil do investidor, conservador ou agressivo, achamos válido ter uma exposição de 1 a 5% do portfólio em cripto. Uma estratégia que pode ajudar a mitigar correções no curto prazo é fazer a alocação gradualmente, comprando da 1/3 da posição desejada de 2 em 2 meses.
Se por um lado, o bitcoin está próximo ao topo histórico, outros ativos seguem com uma assimetria maior. Na nossa carteira recomendada selecionamos alguns desses ativos. Para ter acesso, clique no banner!
O Que Mais Aconteceu na Semana?
Os produtos de investimento em ativos digitais registraram a segunda maior entrada semanal de capital na história, totalizando US$ 1,84 bilhão. A maior parte desses fundos, 94%, foi direcionada para o Bitcoin, enquanto o Ethereum viu suas maiores entradas semanais desde julho de 2022, atingindo US$ 85 milhões. Acreditamos que esse início de ascensão do fluxo positivo para o Ethereum pode indicar um modesto crescimento de otimismo com o ativo. Acompanhar o fluxo de entrada em produtos relacionados ao Ethereum deve nos indicar as perspectivas do mercado para a aprovação dos ETFs à vista de Ether, evento que trará uma grande destrava de valor para o segundo maior criptoativo do mundo.
Análise de Mercado
O bitcoin ultrapassou a marca dos US$ 68k durante a noite de segunda-feira, atingindo patamares muito próximos às suas máximas históricas. Ao que tudo indica, estamos a caminho de alcançar novos recordes históricos em termos de dólares americanos essa semana. Embora já tenhamos visto novas máximas em outras moedas ao longo da semana passada, é a cotação do dólar que está atraindo a atenção do mercado. Na semana passada, tivemos a divulgação dos números do PCE e dados do PIB americano. Ambos vieram dentro das expectativas, alimentando a confiança nos ativos de risco para mais uma onda de alta. Isso, somado aos fluxos líquidos nos ETFs, sugere que os principais criptoativos podem estar preparados para mais ganhos.
Carteira InCripto
A carteira Genial InCripto, cujo gráfico de performance está acima, possui uma estratégia de alocação ativa e foi iniciada em 17/dez/23. O objetivo da carteira InCripto é superar a rentabilidade do Nasdaq Cripto Index (NCI) através de alocações em ativos escolhidos por nós. Até o momento, a carteira acumulou 64,4% de rentabilidade, contra 61,7% do seu benchmark, muito por conta de ativos que foram beneficiados por narrativas específicas deste ciclo de mercado, algumas das quais comentamos nas edições anteriores da newsletter.
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