Fique por dentro das principais informações do mercado financeiro nesta segunda-feira, 16 setembro.
Expresso Brasil e Mundo
Ibovespa: Encerrou o pregão de sexta-feira (13) em alta, com expectativas de cortes de juros nos EUA de 0,5% agora em setembro. Os mercados internacionais tiveram um dia positivo conforme os agentes mudaram suas expectativas em relação ao tamanho do corte nos EUA.
Juros futuros: Encerraram o pregão da sexta-feira (13) em queda, seguindo a direção dos yield das treasuries. O DI Jan/25 oscilou de 10,96% para 10,93% e o DI Jan/29 foi de 11,94% para 11,88%.
Mundo: Futuros dos índices de Nova York e bolsas europeias operam de lado. Dólar estende baixa, treasuries operam estáveis e ouro avança a nível recorde com expectativa de que o Fed reduza suas taxas de juros.
Minério de ferro: Cobre e o minério de ferro caem após dados econômicos chineses fracos no fim de semana, que prejudicam as perspectivas de crescimento e da demanda por matérias-primas na segunda maior economia do mundo.
Petróleo: Petróleo sobe após seu primeiro ganho semanal em um mês, à medida que a queda nas exportações da Líbia é compensada pela fraqueza econômica da China.
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Expresso Bolsa Semanal: bolsas sobem antes de decisão do FOMC
A semana pré-FOMC foi marcada por um desempenho positivo nas bolsas globais e uma diminuição da aversão ao risco, com o mercado se ajustando à expectativa para a decisão de política monetária da próxima semana. O destaque positivo ficou por conta das ações de tecnologia, beneficiadas pelo movimento de queda nos juros dos EUA. Já os ativos brasileiros também registraram alta, mas com menor intensidade, devido à expectativa de uma possível alta da Selic na próxima decisão do Copom.
» Leia o Relatório Completo
Economia
Por José Marcio Camargo
O dilema do Banco Central
Os dados de atividade da economia brasileira continuam mostrando um desempenho acima do esperado pelos analistas. Após o forte crescimento do setor de serviços, 1,2% em julho em relação a junho, quando as expectativas apontavam para estabilidade, os dados do setor de comércio também vieram acima das expectativas.
As principais notícias do dia 16/09/24
🏭 Vale (VALE3)
Investigação de trincas superficiais na barragem Forquilha III
O que aconteceu? A Vale identificou trincas superficiais na barragem Forquilha III, em Ouro Preto (MG). Em resposta, a empresa está realizando verificações adicionais e mantém os órgãos competentes informados. Apesar das trincas, a estabilidade da estrutura segue inalterada. A barragem, que está em nível de emergência 3, conta com monitoramento contínuo e uma estrutura de contenção. Além disso, a Zona de Autossalvamento foi evacuada, e a Vale continua avançando na descaracterização da barragem e na redução do nível de emergência.
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Preço-alvo: R$ 78,50
🏦 Bancos
Bancos Solicitam Revisão de Proposta Fiscal de Aumento de Carga Tributária
O que aconteceu? Os principais bancos do país, representados pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban), pediram ao governo a revisão do projeto de aumento das alíquotas da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) e do Imposto sobre a Renda retido na fonte sobre os Juros sobre Capital Próprio (JCP). O pedido foi feito durante uma reunião com o ministro Alexandre Padilha, da Secretaria de Relações Institucionais. Isaac Sidney, presidente da Febraban, expressou a preocupação do setor com a proposta, destacando a importância de reconsiderar os impactos fiscais. O ministro Padilha afirmou que o tema será debatido, com foco no diálogo e na busca pela melhor medida possível, alinhada ao cumprimento das metas fiscais do governo. (Valor e Genial)
🏥 Saúde
Prevent Senior busca vender sua operação no RJ
O que aconteceu? A operadora de planos privados de saúde Prevent Senior anunciou que vai vender sua operação no RJ. A rede conta com um hospital-dia, uma unidade de oncologia e três clínicas de especialidades médicas e exames, além de uma carteira com 62k vidas em tipo de contratação individual. A Prevent está pedindo R$ 1b pelo negócio, o que classificaria a operação em um múltiplo de 1x receita líquida. Segundo a companhia, o movimento vem em um momento de foco na operação de São Paulo, que conta com mais de 10 hospitais e está mais maturada em termos de verticalização.
🛫 Azul (AZUL4)
Azul avança nas negociações com arrendadores para otimizar estrutura de capital
O que aconteceu? A Azul confirmou estar em negociações com arrendadores de aeronaves para otimizar sua estrutura de capital, prevista no plano acordado no ano passado. A companhia destacou que as negociações com 98% dos principais lessores, como Avalon e Air Cap, continuam reforçando o interesse desses parceiros em fortalecer a Azul a longo prazo.
Opinião Genial: Embora já tenha sido comentado no fim de agosto, a novidade é que a conclusão dos acordos está próxima. A diluição esperada está agora entre 20-30%, ligeiramente superior aos 18% projetados no ano passado. O mercado parece ter ignorado as atualizações anteriores.
🏡 Multiplan (MULT3)
Lançamento de nova fase no Golden Lake
O que aconteceu? A Multiplan lançou uma nova fase do empreendimento residencial Golden Lake, no Rio Grande do Sul. Esta fase é a segunda de oito fases previstas para o empreendimento e foi nomeada de Lake Eyre. Com margem bruta esperada similar à primeira fase (28%), o projeto terá um VGV estimado de R$ 350m, com preço de R$ 17,8k/m². Nossa estimativa é que o projeto deverá gerar, a valor presente, um impacto positivo de 0,3% do valor de mercado da Multiplan. (Genial e Multiplan)
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Preço-alvo: R$ 36,00
⚡ Engie (EGIE3)
Possivel compradora de hidroelétricas da EDP
O que aconteceu? Engie emerge como possível compradora das fatias que a Energias do Brasil tem nas hidroelétricas de Santo Antônio do Jari e Cachoeira Caldeirão (cap. Instalada de 415 MWh se considerarmos as fatias que a EDP tem nos ativos). O valor rumorado da transação ficaria entre R$2-3 bilhões. (Valor e Genial)
Nossa opinião. Por enquanto, julgamos o evento como algo neutro. Vale lembrar que estamos falando de uma fatia minoritária nessas hidroelétricas e a ausência de informações quanto aos termos do eventual acordo nos limita a tomar maiores conclusões em relação ao eventual deal.
