Confira as principais notícias que irão movimentar o mercado de ações: Vale (VALE3), Lavvi (LAVV3), Tim (TIMS3), Americanas (AMER3), Magalu (MGLU3) e Cemig (CMIG4)
Expresso Brasil e Mundo
Ibovespa: Fechou o último pregão em alta, impulsionado por Vale e Petrobras. Os investidores reagiram positivamente ao discurso do presidente do Fed, que manteve discurso neutro com relação aos cortes futuros da taxa de juros.
Juros futuros: Encerraram a sessão da quarta-feira (6) em leve aumento, bem perto da estabilidade. A curva de juros local continuou sensível às divulgações dos dados da economia americana, especialmente pelo membro do FED, Jerome Powell, que manteve discurso neutro com relação aos cortes futuros da taxa de juros. A taxa do DI para janeiro de 2025 foi de 9,875% para 9,88% e o DI para janeiro de 2029 oscilou de 10,30% para 10,335%.
Mundo: Bolsas europeias e futuros em Nova York têm alta leve à espera da decisão do Banco Central Europeu e novo testemunho do presidente do Fed, Jerome Powell.
Minério de ferro: Minério de ferro avança pelo segundo dia, ainda refletindo comentários de autoridades sugerindo possibilidade de aumento de liquidez, com medidas como a redução do compulsório.
Petróleo: Petróleo tem baixa leve após alta de 1,3% do WTI na quarta-feira diante das tensões no Oriente Médio com ataques de militantes Houthis.
Em Destaque
Fleury (FLRY3) | Prévia 4T23: sazonalidade impacta!
CSN (CSNA3) & CMIN (CMIN3) | Resultado 4T23: Desfibrilador
Petrorecôncavo (RECV3)| Resultado 4T23: Esperando pelo grande evento!
Economia
Por José Marcio Camargo
Em janeiro, a produção industrial recuou 1,6% na comparação mensal, em linha com as expectativas. Nesse sentido, duas das quatro grandes categorias apresentaram redução da produção. Com isso, a indústria se encontra 0,8% abaixo do nível pré-pandemia (fev/2020) e 17,5% abaixo do nível recorde registrado em maio de 2011.
Ações
Por Iago Souza
Grupo Mateus (GMAT3) | Resultado 4T23: Menos rentável. Alteramos a recomendação!
Em termos de crescimento de topline, a companhia apresentou o resultado de melhor qualidade do setor neste trimestre, com um Same Store Sales surpreendendo positivamente em todas as verticais (Cash-and-Carry, Varejo e Eletro). Mesmo diante do maior crescimento de receita do setor, não foi neste trimestre que vimos uma diluição de despesas. Alteramos a recomendação, entenda o porquê.
Novos Conteúdos
Ações
Valid (VLID3) | Resultado 4T23: Fortes dividendos a frente (quem diria). Upgrade para Comprar
TAESA (TAEE11) | Resultado 4T23: Antes anoitecer sem ceia, que acordar com dívidas?
Guararapes (GUAR3) | Resultado 4T23: Financeira rouba a cena!
SLC Agrícola (SLCE3) | Resultado do 4T23: Bom, apesar dos ventos contrários
3R Petroleum (RRRP3) | Resultado 4T23: A espera do grande evento – Part. 02!
Fleury (FLRY3) | Prévia 4T23: sazonalidade impacta!
Macro
Produção Industrial (jan/24) | recuo de 1,6% m/m vem em linha com as expectativas
Vale
Sergio Rial e Walter Shalka cogitados para liderança da Vale
Sergio Rial (ex-Americanas e Santander), é cotado para liderar a Vale, em lista tríplice de potenciais CEOs junto a Walter Schalka (Suzano) e Gustavo Pimenta (atual CFO da Vale). Com o movimento, o conselho de adm. busca evitar narrativas de influência política. Com Mantega descartado, Previ tentaria emplacar Paulo Cafarelli (Ex. Banco do Brasil e Cielo). Rial ficou fora de cargos executivos desde o escândalo da Americanas, atuando nos conselhos de BRF e Vibra. Em nossa visão, Pimenta levaria a um cenário de poucas mudanças, já conhecendo os ativos da companhia. Sobre o Rial, embora tenha um currículo indiscutível, o caso de Americanas permanece fresco e pode não agradar uma parcela do mercado. Já a possibilidade de Schalka vemos como positivo, pela proximidade do setor de Papel e Celulose com Metais e Mineração. Porém, acreditamos que as chances são menores uma vez que a saída do cargo de CEO da Suzano após 11 anos foi em decorrência de motivos pessoais, optando por desacelerar o ritmo de trabalho após uma carreira já consolidada. (Valor e Genial)
Lavvi
A maior margem líquida do setor
A Lavvi atingiu um lucro líquido no trimestre de R$ 88m, representando um ROE anualizado de 27,6%, enquanto seu papel na bolsa negocia a 1,3x P/BV (earnings yield anualizado de 20,8%). Mesmo crescendo as operações significativamente nos últimos anos, a Lavvi continua caixa líquido (R$ 161m ou 11% do PL), dando margem para dividendos generosos nos próximos trimestres, repetindo a generosidade do último ano. (Lavvi e Genial)
Tim
Guidance de remuneração aos acionistas
A Tim anunciou um guidance de remuneração aos acionistas. A empresa prevê pagar R$11,8b – R$12,2b entre 2024-2026, nesse número está incluso JSCP, dividendos, recompra de ações ou outros instrumentos aplicáveis. Vemos com bons olhos esse novo guidance da empresa, se considerarmos o meio do guidance, os acionistas vão ter uma remuneração anual média de aproximadamente R$4b até 2026, em linha com nossas projeções. (TIM e Genial)
Americanas
Prazos para escolha de pagamento
A Americanas divulgou os prazos para os credores fazerem suas escolhas de opção de pagamento, conforme o plano de recuperação judicial. Para debenturistas e detentores de recebíveis do CRA, o prazo final é 13/março ou 28/março de 2024, dependendo da escolha. Os credores devem informar ao Agente Fiduciário/Securitizadora, realizar pré-cadastro online e anexar documentos comprobatórios. (Americanas e Genial)
Magalu
Resultado do exercício de preferência no aumento de capital
O Magalu anunciou o encerramento do prazo para os acionistas exercerem seu direito de preferência na subscrição de ações emitidas no aumento de capital. O período de exercício do direito de preferência resultou na subscrição de 549m de ações, representando 85,6% da máxima prevista. Com o preço de emissão de R$ 1,95 por ação, o exercício totalizou R$ 1,1b. O período para subscrição das sobras inicia hoje (7/março) e termina em 13/março. (Magazine Luiza e Genial)
Cemig
Chegando a um acordo – bom pra quem?
Em declarações recentes, o governador Romeu Zema declarou ter considerado a reunião com o governo federal como “produtiva” sobre o tema da Federalização da Cemig em troca da redução da dívida estadual. Achamos o evento negativo para o case da empresa tendo em vista todas as incertezas ao redor da troca de gestão da empresa e sobre os planos que o governo federal teria para o ativo (Valor e Genial).
