Dentro de Kroton, a estratégia da companhia em focar na Baixa Presencialidade (BP) tem surtido efeitos positivos, com o benefício da alavancagem operacional. Resultado disso, o volume da captação de BP cresceu +6,6% vs. 2S22, sendo o destaque para o Semipresencial crescendo 11,4% na mesma base comparativa.
No todo, a Kroton cresceu 6,9% sua base de alunos ultrapassando a marca de 1 milhão de alunos. Destaque também em Kroton foi a redução da taxa de evasão, reduzindo -1,4 p.p. ano contra ano, saindo de 17,9% para 16,5% em bases totais.
Em Vasta, como esperado, a companhia ficou ligeiramente abaixo do seu guidance do ACV contratado, com 17,9% vs. uma projeção de 20%. O efeito do cenário macroeconômico e aperto monetário, fez com que o acesso ao crédito das escolas reduzisse e, por consequência, impactasse o atingimento por completo do guidance. Dito isso, a unidade tem apresentado bons números, principalmente quando falamos da receita recorrente.
A receita líquida consolidada da companhia cresceu 19,3% ano contra ano, para R$ 1,27 bilhões (sendo: Kroton R$ 829 milhões; Vasta R$ 258 milhões; Saber: R$ 187 milhões), estando +11,2% acima de nossas estimativas.
O EBITDA ajustado recorrente foi de R$ 305 milhões, expandindo +31,9% a/a e +8% vs. Est. Genial, junto de uma expansão a/a de margem de +230 bps, para 24,1%.
Como temos visto nos últimos trimestres, a linha do resultado financeiro ainda deprecia bastante os ganhos operacionais do top line da companhia, fazendo com que a companhia consolide um prejuízo líquido de -R$ 102,6 milhões.