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    Publicado em 10 de Novembro às 04:30:07

    Alupar (ALUP11) | 3T21: Reloginho! – Forte Expansão no EBITDA da empresa

    Recomendação Genial

    Seguimos com a recomendação de COMPRAR em ALUP11. Muito além do resultado ter vindo acima do consenso do mercado, observamos nesse trimestre algo que vai além da mera análise do resultado trimestral. Observamos aqui mais um passo na materialização da tese da empresa: forte expansão do EBITDA da empresa devido à entrada operacional de uma série dos seus projetos somados ao recente reajuste tarifário das receitas de suas linhas de transmissão, com expressiva exposição ao IGPM (+37% a/a), somado a queda gradual na necessidade de investimentos à medida que os seus projetos vão entrando em operação – consequentemente, observamos a relação Dívida Líquida/EBITDA saindo do pico de 4,7x no final de 2020 para 4,0x agora no 3T21. Em nossa leitura, o investidor deve permanecer de olho em 2022, quando a maior parte dos projetos da empresa já devem entrar em desenvolvimento e a empresa deve começar a ser mais generosa no pagamento de dividendos.

    Detalhamento dos Resultados 3T21

    EBITDA ligeiramente acima do consenso do mercado. E empresa reportou uma receita líquida regulatória de R$716 milhões, um crescimento de 60% a/a, principalmente devido à entrada operacional de uma série de projetos ao longo do ano e do reajuste das linhas de transmissão da empresa (que acontecem sempre em junho, de todos os anos). O EBITDA do trimestre ficou em R$570 milhões (+67% vs 3T20), ligeiramente acima do consenso. Conforme já mencionado em outros documentos relacionados à tese da empresa, nos últimos 12M, entraram em operação três linhas da empresa (TPE, TCC e ETB + Hidroelétrica La Virgen). Vale mencionar que o reajuste tarifário da empresa foi maior que em nossos modelos devido principalmente ao IGPM acumulado muito acima das nossas estimativas (reajuste de c. 37% vs 21% em nossos modelos), fazendo com que a RAP consolidada no ano ficasse acima dos nossos números (R$2,7 bilhões vs R$2,6 bilhões em nossos números). O endividamento da empresa alcançou R$7,8 bilhões no 3T21 e, em nossa leitura, deve começar a cair até o final de 2022, quando pelo menos outros quatro projetos devem acrescentar outros R$420 milhões – e não estamos considerando a linha TNE em nossas estimativas (por enquanto).

    Pontos Positivos

    Virando a chavinha. Entrega dos projeto em desenvolvimento deve reduzir o fluxo de investimentos e aumentar a geração de caixa da empresa para os próximos anos.

    Dividendos. Aumento nos dividendos esperados a partir de 2022.

    IGPM. Empresa com contratos expostos ao IGPM, proteção interessante para eventuais desvalorizações cambiais.

    Pontos Negativos

    Competição. Leilões de transmissão da ANEEL deve continuar sendo muito disputados.

    Crescimento. Oportunidades de investimentos cada vez mais restritas daqui por diante.

    Taxação. Possível taxação de dividendos pode representar um arranhão na tese da empresa.

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    Leitura Dinâmica

    Recomendações

      Vale a pena conferir