HAPVIDA

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    Publicado em 12 de Novembro às 21:55:20

    HAPVIDA (HAPV3) | 3T21: Sob pressão!

    Ainda sob efeitos da pandemia…

    O 3T de Hapvida foi ainda fraco pressionado pela segunda onda da pandemia. O lucro da Hapvida de R$ 178m veio ligeiramente abaixo da nossa expectativa de R$ 187m, mas 33% abaixo da estimativa de mercado de R$ 264m, registrando uma queda de 46,2% a/a e de 18,5% t/t. Como esperávamos, foi possível observar uma maior pressão de custo de sinistros dado volume elevado de procedimentos eletivos represados durante a pandemia, e maior sinistralidade das empresas adquiridas. Como consequência, o índice de sinistralidade piorou 1,4 p.p. t/t, atingindo 67,9%. Entretanto, acreditamos numa normalização da demanda por procedimentos eletivos em 2022, que deve arrefecer a sinistralidade, e em conjunto com uma forte agenda de crescimento da companhia nos faz reiterar a nossa recomendação de COMPRAR.

    Com 40% de sua receita atrelada a planos de saúde individual, que tiveram reajuste de preço negativo neste ano, acreditamos a receita Hapvida pode sofrer uma pressão adicional no 4T21 e 2022. O ponto de destaque na tese de Hapvida é a fusão com o GNDI, cujo potencial de sinergia é relevante considerando o modelo de negócio verticalizado de ambas as companhias e alta complementaridade regional. A aprovação está pendente de aprovação do Cade.

    Pontos Positivos:

    • Beneficiários. Com 7,45 milhões de vidas, Hapvida cresce 16,4% a/a e 3,5% t/t organicamente e via aquisições.
    • Receita. A receita apresentou um crescimento de 20,3% a/a e 6,5% t/t, puxada por: (i) crescimento orgânico anual de 116k de beneficiários de saúde e 327k beneficiários de odonto; (ii) aumento de 1,3% a/a, reflexos de reajustes de preços nos contratos vigentes, mesmo com impacto negativo do reajuste de planos individuais; (iii) inclusão de adquiridas no resultado, com R$ 47,9m advindos da Medical, R$ 42,9m da Promed e R$ 46,3m da Premium Saúde.
    • Despesa de venda. O índice de despesa de vendas foi de 6,6 % no 3T21, uma redução de 1,3 p.p t/t decorrente da menor inadimplência nos planos individuais e coletivos. A melhora do indicador é fruto de uma reestruturação na área de contas a receber.

    Pontos Negativos:

    • Despesa administrativa. As despesas administrativas cresceram 28,1% a/a e 5,6% t/t, puxadas pelo dissídio coletivo, honorários advocatício de operações de M&A e maiores despesas de novas adquiridas.
    • Sinistro. A sinistralidade caixa foi de 67,9% no 3T21, patamar 1,4 p.p. superior ao 2T21 impactados por: (i) defasagem na ocorrência do sinistro e apresentação à operadora; (ii) aumento do volume de atendimentos eletivos pela normalização da frequência em hospitais e volume de procedimentos eletivos represados durante a pandemia; (iii) maior patamar de sinistralidade das empresas adquiridas.
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    Recomendações

      Vale a pena conferir