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    Publicado em 02 de Novembro às 23:34:27

    Minerva (BEEF3) e BRF (BRFS3) | Prévia 3T22

    A Minerva e a BRF reportam seus resultados na quarta-feira que vem (09/11) e no geral, estamos em linha com as expectativas do mercado para o trimestre, estando mais otimista com a performance da Minerva e mais conservador com a BRF. O ciclo de carne bovina no Brasil está em processo de se reverter para o lado positivo – vimos os preços do animal em altas históricas durante quase todo o ano passado, e agora com o número de bezerros em forte alta e uma maior disponibilidade de gado no país, o mercado vem antecipando esse movimento e o preço do gado vem caindo bastante, o que beneficia a Minerva. Já para a BRF, apesar de um aumento no consumo brasileiro de carne de frango, suíno, e processados, ainda acreditamos que a empresa sofrerá em termos de rentabilidade, com seus custos ainda pressionados e consequentemente suas margens e lucro muito afetadas negativamente.

    Minerva

    Com o dólar favorável em relação ao dólar, o ciclo positivo do gado no Brasil (como comentamos no primeiro parágrafo) e suas outras operações na América do Sul em situação favorável também (principalmente Paraguai e Argentina, e com a exceção de Uruguai), esperamos um 3T22 bastante favorável para a Minerva, embora nossas estimativas estejam parecidas com o consenso do mercado. Para a receita, estimamos R$ 8,4 bilhões no trimestre, o que é em linha com o trimestre anterior e com a expectativa do mercado, e represente 14% de crescimento em relação ao 3T21. Para o EBITDA, esperamos algo muito similar – um número bastante parecido com o trimestre passado, mas um crescimento de 25% a/a, totalizando R$ 811 milhões no trimestre. Para a Margem EBITDA, estamos esperando 9,6%, um pouco acima da expectativa do mercado e 0,8 p.p. acima do mesmo período no ano passado. Pensamos que a ação BEEF3 é um bom investimento para os próximos trimestres.

    BRF

    Emborae estamos prevendo um avanço no volume de vendas e na receita total da BRF, pensamos que os ganhos de margem e de lucratividade continuem devagar, principalmente por conta da pressão nos custos, ambiente competitivo mais desafiador e preços mais fracos no mercado Halal, que é um mercado importante para a companhia. O ponto positivo é o aumento nas vendas e no mercado Chinês, onde esperamos ver importações mais fortes do que nos trimestres passados. A receita da companhia deve avançar em 15% a/a, atingindo um total de R$ 14,2 bilhões por conta de bons volumes. O EBITDA deve se manter estável em relação t/t e também na comparação com o mesmo período no ano passado, chegando a R$ 1,4 bilhão. Isso vai se traduzir em uma queda de 0,9 p.p. a/a na margem EBITDA, chegando a 10,1% no trimestre, o que é um pouco acima da expectativa de mercado, dado que a receita deve subir e o EBITDA se manterá estável. Quanto ao bottom-line, acreditamos que a empresa pode reverter o prejuízo e ficar quase em um breakeven (terminar no zero a zero, sem lucro nem prejuízo) no trimestre, embora acreditamos que ainda seja possível vermos um prejuízo e ainda estamos abaixo da expectativa de mercado.

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