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    Publicado em 27 de Abril às 13:10:19

    3R Petroleum (RRRP3) | 1T23: Ok! Tri que vem deve ser melhor!

    Ainda de olho…

    Seguimos com a recomendação de MANTER em RRRP3. A empresa apresentou números ligeiramente acima do consenso do mercado. Essencialmente, o resultado trimestral foi marcado pela produção equivalente recorde, devido principalmente a consolidação do Polo Papa-Terra e a boa performance operacional do Polo Recôncavo. Apesar das limitações apresentadas no trimestre, achamos que o caminho para o resultado do 2T23 deverá ser mais interessante tendo em vista a recuperação da curva de produção do Polo Macau (que começou a reverter positivamente a sua produção depois de ter atingindo uma mínima desde o momento que a sua operação começou a apresentar problemas, amplamente discutida e apresentada em nossas notas com dados mensais de produção) e do Polo Papa Terra, que também apresentou a necessidade de uma parada técnica ao longo do 1T23. Sendo assim, esperamos um 2T23 com características de produção com tom de maior recorrência a medida que o trimestre deve apresentar dados “cheios” derivados da produção de Papa Terra e da recuperação da produção Macau. Por último, mas não menos importante, a empresa acredita que a conclusão da aquisição do Polo Potiguar deve ocorrer no mês de maio. Em nossa leitura, 3R é um case indubitavelmente barato se considerado as informações divulgadas em seu último certificado de reservas (para maiores informações, clique aqui) mas que vem atravessando uma crise de confiança devido aos recentes acontecimentos relacionados decisão de se capitalizar apesar dos discursos indicando o contrário. Por enquanto, preferimos acompanhar o desenrolar dos fatos antes de retomar a recomendação mais positiva.

    Detalhamento 1T23

    EBITDA ligeiramente acima do consenso. A receita alcançou R$573 milhões (52% a/a), pico histórico da empresa. A produção alcançou 20,6k bpde (vs 15,3k bpde no 4T22), incremento esse derivado, principalmente, da consolidação integral do Polo Papa Terra e ligeira recuperação na produção do Polo recôncavo. Além disso, é importante mencionar que a receita alcançou esse patamar mesmo com a queda no preço do petróleo a/a, ligeira valorização do real frente ao dólar e descontos ainda expressivos no petróleo vendido por Papa Terra (US$51,2/barril vs US$63,7/barril na média para a empresa). Como já mencionado em nossa nota, tais dados nos permite ter uma visão mais construtiva do 2T23 a medida que a produção de Papa Terra já deve ter se normalizado depois de paradas técnicas ao longo de 1T23, além da observação na esperada recuperação de produção do Polo Macau. Do ponto de vista de atenção, citamos as despesas operacionais que alcançaram R$369 milhões (+148% a/a, evoluindo acima da receita) devido a incorporação de ativos e de todos os custos relacionadas à transição dos ativos adquiridos (c. R$18 milhões nesse trimestre). Vale mencionar que esse descompasso entre receita e despesas foi acentuada devido as paradas técnicas no Polo Papa Terra ao longo do trimestre. Outro ponto de atenção foram os investimentos no trimestre que começaram a se acelerar (US$32,7 milhões vs US$12,4 milhões no 1T22) devido aos esforços no redesenvolvimento dos polos – o que deverá ser especialmente frustrante daqui por diante tendo em vista a expectativa na evolução da produção. Com isso, a queima de caixa no trimestre foi de R$137 milhões. EBITDA alcançou R$155 milhões (-21,6% a/a) no 1T23 e, como mencionado ao longo do documento, deve apresentar gradual melhora em sua evolução no 2T23. Lucro líquido no trimestre foi de R$16,1 milhões, revertendo prejuízo do ano passado.

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