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    Publicado em 05 de Dezembro às 15:41:23

    Brava (BRAV3) | Dados de Produção Nov/25 – muitas intervenções!

    Produção recua temporariamente por intervenções programadas. A Brava encerrou novembro com produção média de 70,3 mil boe/d, refletindo um mês atípico marcado por diversas intervenções operacionais em ativos-chave, especialmente no offshore. O movimento, embora significativo na comparação com os meses anteriores, é de natureza pontual, com a empresa já reportando retomada gradual de volumes em Papa-Terra e Atlanta na segunda metade do mês, além da expectativa de normalização de Parque das Conchas no início de dezembro. No geral, acreditamos que o evento deve ser interpretado como negativo devido ao momento da empresa: foco na redução da dívida em meio a um cenário de preços mais baixos do petróleo. Infelizmente, os dados de produção desse mês não ajudam a fortalecer esse aspecto da tese, principalmente após o 3T25 com geração de caixa magra mesmo com a empresa entregando produção recorde no trimestre.

    A produção total atingiu 70,3 mil boe/d em novembro, queda relevante ante os 85,2 mil boe/d em outubro, resultado das seguintes intervenções:

    • Papa-Terra: parada programada de dez dias para manutenção, reduzindo temporariamente a vazão. A produção dos últimos sete dias já recuperou para 18 mil boe/d (100% WI), sinalizando retorno aos níveis usuais.
    • Atlanta: ajustes no sistema de separação do FPSO limitaram a produção a cerca de 20 mil boe/d durante parte do mês. Após a conclusão das intervenções, o ativo registrou 34 mil boe/d (100% WI) na última semana.
    • Parque das Conchas: operação interrompida para manutenção na segunda quinzena, com retomada prevista para a primeira quinzena de dezembro.
    • Potiguar: refletiu parcialmente os efeitos da interdição temporária de instalações pela ANP, sobretudo no gás, com retomada gradual das autorizações de operação ao longo do mês

    Destaques Operacionais

    Produção total: 70,3 mil boe/d (–17,5% m/m) devido ao acúmulo de intervenções no offshore.

    Onshore: 30,8 mil boe/d (+1,2% m/m), sustentado pela estabilidade dos campos de Recôncavo e Macau, apesar do impacto da auditoria da ANP em Potiguar.

    Offshore: 39,6 mil boe/d (–27,9% m/m), reflexo de paradas simultâneas em Atlanta, Papa-Terra e BC-10. A normalização parcial ao longo da segunda quinzena reforça o caráter não recorrente do movimento.

    Óleo (bruto): 53,8 mil bbl/d (–21,8% m/m), com quedas concentradas nos três principais produtores offshore:

    • Atlanta: 18,0 mil bbl/d (–30% m/m).
    • Papa-Terra: 7,2 mil bbl/d (–41% m/m).
    • Parque das Conchas: 4,3 mil bbl/d (–42% m/m).

    Gás (bruto): 16,5 mil boe/d (+0,3% m/m), sustentado por Peroá e Manati, que seguiram em trajetória ascendente, alcançando 8,2 mil boe/d, o maior patamar desde maio.

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