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    Publicado em 10 de Maio às 22:49:05

    Alupar (ALUP11) | 1T22: Zagueirão! – EBITDA em linha com o consenso!

    Alupar (ALUP11): Zagueirão!

    Mantemos a recomendação de COMPRA para as ações da empresa. Seguimos confiantes no case da empresa – primeiro, pela forte possibilidade da empresa superar as nossas estimativas para o ano de 2023. E também pelo modelo de negócios antifrágil e pela capacidade de execução ao colocar o ambicioso pipeline de c. R$5 bilhões em investimentos nos últimos anos. Vale mencionar que ainda tem mais crescimento por vir tanto no segmento de transmissão quanto no de geração: TCE e ELTE (RAP de c. R$177 milhões) e mais 147 MWh de capacidade instalada para entrar em operação até 2023. No preço atual, vemos os papéis da transmissora negociando com TIR implícita de 13% e retorno potencial (upside + dividendos) de 42%, o que mais do que justificaria o nosso posicionamento no papel.

    Detalhamento dos Resultados do 1T22

    EBITDA dentro do consenso do mercado e acima das nossas expectativas. A receita líquida regulatória da Alupar no 1T22 foi de R$ 713 milhões (+26,7% a/a), enquanto o EBITDA fechou o tri em R$ 622 milhões (+35% a/a), ficando em linha com o consenso, mas acima das nossas estimativas. Vale notar que esse EBITDA trimestral anualizado aposta para um EBITDA anual acima das nossas estimativas (R$2,3 bilhões 23E), em um ano que uma vez mais o IGPM – indicador que reajuste 38% dos contratos de transmissão da Alupar – deve seguir descolando do IPCA (IGPM 12M em Abril/22 foi de 14,6% vs 11,3% IPCA 12M desde março/22). Uma vez mais, destacamos o impacto da entrada operacional das linhas TCC, ESTE e TSM (+R$149,3 milhões) – como ressaltamos, a empresa é um case de crescimento. Além disso, outros R$73,4 milhões dizem respeito ao ajuste inflacionário das RAPs. O lucro líquido do trimestre foi de R$166,9 milhões, mais do que dobrando os resultados na comparação a/a (+144,2%).

    Dívida/Investimentos. Queremos dar destaque também ao endividamento da empresa, que fechou o trimestre em R$7,8 bilhões, representando uma relação dívida líquida/EBITDA de 3,1x, uma queda em comparação com 1T21, que era de 3,9x – demonstrando assim a materialização da tese que vinhamos defendendo para empresa em nossos relatórios, onde a entrada operacional dos projetos em desenvolvimento somadas a queda na necessidade de desembolso com investimentos nos novos projetos (R$245 milhões vs R$436 milhões no 1T21) iriam reduzir a dívida e, naturalmente, abrir espaço para uma maior generosidade em para o pagamento de dividendos ao longo do ano. Vale mencionar que para 2022, a empresa já anunciou a distribuição de R$360,4 milhões em dividendos (R$1,23/unit) e deverão ser pagos nos dias 31/05 (R$131,9 milhões ou R$0,45/unit), 31/08 (R$131,9 milhões ou R$0,45/unit) e, finalmente, no dia 30/11, (R$96,7 milhões ou R$0,11/unit).

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