Estamos republicando as nossas estimativas da TAESA (TAEE11). Tal ajuste se limita praticamente as premissas de distribuição de dividendos anunciado para a empresa, que a partir de agora deverá distribuir 75% do lucro líquido regulatório em 2024 e retornar a distribuição de 90-100% do lucro líquido regulatório a partir de 2025 e diante. Resultado prático da aplicação dessa política é a redução do dividendo esperado para 2024 de c. 11% para 8%. Ou seja, o rendimento esperado de dividendos para o ano de 2024 deve ser pressionado pela aplicação dessa política enquanto os próximos anos devem ser normalizados em relação ao pay-out histórico. O evento é marginalmente negativo para investidores focados em dividendos, mas não altera em nada o processo de geração de valor para o acionista. Seguimos com recomendação e MANTER para as ações da empresa.
As nossas estimativas de dividendos passa a ser de acordo com a política proposta pela própria empresa na data da sua divulgação de resultados.
Na prática, o que muda? Em nossa leitura, a mudança do dividendo para a contabilidade regulatória é um avanço, tendo em vista a aderência do método em relação a geração de caixa da empresa. Palavras da própria empresa. De acordo com o press-release da empresa:
O método de atualização do ativo financeiro (uma das contas do balanço patrimonia lIFRS) era atualizado por índices inflacionários, conforme podemos demonstrar na imagem abaixo, que demonstra o processo de atualização do Ativo Contratual. Em momentos de reajustes expressivos devido a altas na inflação (como quando o IGPM acumulado ficou acima dos 20%), tal movimentação passava pelo Demonstrativo de Exercíco, fazendo com que a base onde a distribuição do dividendo era calculada fosse inflada e não necessariamente correspondendo a geração de caixa.