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    Publicado em 09 de Abril às 08:27:55

    Brava (BRAV3) | Dados de Produção Março/25 – Melhora operacional encomendada!

    Conclusão

    Seguimos com a recomendação de MANTER para BRAV3. A Brava apresentou uma produção diária de 71,8kboed, uma queda de -3% mês contra mês (73,8kboed em fev/25). Dessa forma, o 1T25 apresentou uma produção média de 71,1kboed (+81%, em relação ao 4T24). Vale pontuar que o 4T24 é uma base fraca para comparação, dada (i) paradas de Atlanta e Papa-Terra e (ii) entrada completa da operação de Parque das Conchas no 1T25. Ainda assim, a companhia tem apresentado melhoras operacionais que vem se materializando sobretudo nos dois ativos citados.

    Nossa recomendação é de MANTER. No cenário micro, dois fatores devem ser olhados com atenção: (i) a evolução da eficiência operacional, principal foco atual da companhia e (ii) os dados da certificação de reservas, ainda não divulgados e que devem dar maior visibilidade sobre a capacidade atual da companhia. No macro, porém, a deterioração do cenário de preços para o Brent (atualmente em ~US$65) deve continuar a pressionar o setor. Com uma queda de -15% desde o início do ano (impacto negativo em cerca de ~US$11 por barril), a Brava deve continuar a ser a empresa mais penalizada dado (i) maior lifting cost entre as empresas listadas do setor e (ii) maior endividamento relativo. Descrevemos aqui os impactos da queda do preço do Brent para as empresas sob nossa cobertura: Petróleo & Gás | Preço do brent despencando! É para se preocupar?

    Os Fatos

    Sobre a Produção da Brava Energia de Março/2025. Em março, a companhia produziu 71,8kboed, uma queda de -3% mês contra mês (produção de 73,8kboed em fev/25). Com isso, o 1T25 apresentou uma produção média diária de 71,1kboed, uma alta de +81% em relação ao trimestre anterior (4T24). Os destaques do trimestre estão relacionados à: (i) alta eficiência operacional do FPSO em Atlanta e expectativa de conexão de dois poços; (ii) continuidade de otimização em Papa-Terra; (iii) continuidade de atividades de integridade em Potiguar; (iv) estabilidade da produção em Recôncavo.

    Ativo por Ativo

    Potiguar. A produção total foi de 24,6kboed em mar/25, uma contração de -4% mês contra mês (produção de 25,6kboed em fev/25). No 1T25, a média foi de 24,7kboed, -1% em relação ao 4T24. Nesse ativo, a companhia continua realizando (i) projetos de reativação de poços e (ii) ampliando a injeção de vapor em campos de óleo pesado no Polo Potiguar.

    Recôncavo. A produção total foi de 9,8kboed em mar/25, praticamente estável (-1%) mês contra mês (produção de 9,8kboed em jan/25). No 1T25, a média foi de 9,5kboed, um aumento de +4% em relação ao 4T24. Similarmente a outros ativos, em Recôncavo a manutenção da eficiência operacional continua, com adição de poços durante o início desse ano.

    Papa-Terra. A produção foi de 8,5kboed em mar/25, uma queda de -14% mês contra mês. No 1T25, a média foi de 8,7kboed, relembrando que a base fraca do 4T24 estava relacionada a etapa de manutenção de integridade do ativo. A companhia informou que o ativo sofreu impacto pelos dias planejados de vazão reduzida – parte do processo de otimização que a Brava vem fazendo para otimizar a operação do ativo ainda esse ano.

    Atlanta. A produção foi de 19,7kboed em mar/25, uma queda de -1% mês contra mês. No 1T25, a média foi de 18,8kboed. Aqui, a base mais fraca do trimestre anterior (4T24) esteve ligada a inspeção da ANP e desenvolvimento das condicionantes para operação. A companhia descreveu que (i) o FPSO presente no ativo continua a apresentar alta eficiência operacional e (ii) há expectativa de conclusão da conexão de poços 4H e 5H já nesse mês (Abril/25) e dos poços 2H e 3H (Junho/25) – positivo indicativo para a continuidade de crescimento operacional no ativo.

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    Recomendações

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