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    Publicado em 03 de Novembro às 23:59:00

    AES Brasil (AESB3) | Resultado 3T22: Resultados promissores!

    Antes tarde do que nunca!

    Seguimos com recomendação de MANTER. A empresa finalmente parece estar colhendo os frutos do cenário hidrológico mais favorável, apresentando uma margem operacional líquida (Receita operacional líquida – Custo com compra de energia para revenda) de R$427 milhões, contra R$210 milhões no 3T21, aumento de 102%. Como dito, esse aumento se deve principalmente a melhora no cenário hidrológico, com a compra de energia a um preço de R$164/MWh (vs. R$308/MWh no 3T21), e a venda à níveis de preço de R$166/MWh (vs. R$180/MWh no 3T21).

    Continuamos achando o case da empresa bom e bem gerenciado, mas pelo momento da companhia, com um plano de investimento robusto pela frente e, com endividamento em nível elevado, mas controlável (3,35x Dívida líquida/EBITDA), temos preferencia por outros nomes do setor de geração.

    Estamos trabalhando em todos os modelos das empresas de geração sob nossa cobertura e, em breve, lançaremos para vocês um relatório completo e atualizado sobre o setor. Fique de olho e se inscreva no mailing da Genial para ficar por dentro!

    Detalhamento dos Resultados 3T22

    EBITDA veio abaixo do consenso e, levemente acima das nossas expectativas, totalizando R$283 milhões, contra R$93 milhões no 3T21, aumento de 207% a/a, explicado principalmente pelo cenário hídrico positivo. A receita operacional líquida teve aumento de 18,8% a/a, somando R$786,6 milhões, devido ao melhores níveis de preço da energia no trimestre.

    O custo operacional totalizou um aumento de 21,3% a/a, fechando o trimestre em R$143 milhões, sendo o principal responsável a inflação do período que elevou os custos gerais em R$13,4 milhões.

    O resultado financeiro da companhia apresentou melhora de 67,8% a/a, com prejuízo de R$35 milhões, contra R$109 milhões no 3T21. Isso se deve à receita financeira maior (R$111 milhões no 3T22 vs R$11 milhões no 3T21, explicado pelo maior nível de caixa da companhia) e uma despesa financeira menor, explicada pela reversão de prejuízo em lucro no âmbito da atualização monetária de debentures, resultado da deflação no período (vale ressaltar que o encargo da dívida teve grande impacto nas despesas, saltando de R$106 milhões no 3T21 para R$213 milhões em 3T22, ressaltando nossa preocupação com o nível de endividamento da companhia).

    Por fim, o lucro líquido da companhia reverteu prejuízo de R$103 milhões em 3T21, para lucro de R$102,6 milhões no 3T22, se excluído impacto do reconhecimento de crédito fiscal de R$535 milhões em 3T21.

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