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    Publicado em 09 de Maio às 17:06:10

    Assaí (ASAI3) | 1T22: Bons resultados

    O Assaí é o único player com exclusividade de foco no atacarejo listado na Bolsa de Valores de São Paulo (B3). Dado o cenário macroeconômico e a expertise da companhia, essa posição tem demostrado bons resultados ao mercado, e esse trimestre não foi diferente. Por isso, mantemos nossa recomendação de COMPRA, com preço-alvo de R$ 19.

    No geral, o resultado foi levemente abaixo do que esperávamos em relação ao lucro líquido, reportado de R$ 214 m, com uma queda de 11% a/a, e melhor em EBITDA, apresentando um aumento de 17% a/a, o que é um destaque operacional positivo.

    A primeira linha do resultado do Assaí, relativa à receita líquida, veio conforme esperado, atingindo R$ 11,4 b no 1T22 (-0,2% abaixo de nossa estimativa) e apresentando um forte crescimento de 21% a/a, em relação aos seus concorrentes. O crescimento se deve à acelerada maturação das lojas abertas nos últimos 12 meses, além da estratégia comercial do Assaí, que consegue ajustar rapidamente o sortimento das lojas com base nas preferências dos clientes. Além disso, a operação teve uma performance de SSS positiva de 6,7% no trimestre.

    O Assaí está em processo acelerado de expansão, o que causou um aumento de 23% em despesas operacionais, 5 p.p abaixo do que esperávamos. A linha foi impactada pela abertura recorde de 32 lojas nos últimos 12 meses – ampliou em 22% a área de vendas – e pela pressão gerada pelo contexto macroeconômico. Porém, houve uma leve compensação positiva do impacto como consequência das dinâmicas comerciais e das iniciativas de controle adotadas. Assim, o impacto que já era esperado, conforme escrevemos na prévia, foi amenizado, de forma a melhorar o EBITDA reportado.

    Por fim, em relação ao lucro líquido, a margem líquida sofreu uma compressão de 60 pontos-base ano a ano, maior do que tínhamos previsto (40 pontos-base), impactada por um aumento das despesas financeiras com as novas captações de R$ 3 b no último trimestre, gerando um aumento de 191% no custo de dívida.

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