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    Publicado em 26 de Setembro às 14:39:48

    Bets: Mapeando o impacto das apostas on-line no varejo brasileiro

    O mercado de apostas esportivas no Brasil vem experimentando um forte crescimento, impulsionado pela expansão das plataformas digitais e pelo crescente interesse dos consumidores. O rápido avanço das ‘bets’ está sendo apontado como um obstáculo para o setor de consumo e varejo, sendo uma preocupação crescente citada em diferentes notícias e pesquisas.

    Neste relatório exploramos o perfil do apostador brasileiro e as principais motivações que o levam a apostar, além de analisar as projeções de expansão do setor. No âmbito regulatório, discutimos as novas regras sancionadas recentemente e comparamos a regulamentação brasileira com mercados mais maduros, para entender como a legislação pode moldar o futuro desse mercado.

    O crescimento das apostas também está gerando mudanças no orçamento familiar brasileiro, especialmente entre as classes de renda mais baixa. As apostas esportivas estão ocupando cada vez mais espaço nos gastos com lazer e até em necessidades básicas, como alimentação, o que altera os padrões de consumo.

    Diante desse cenário, também abordaremos os potenciais impactos para o setor de consumo e varejo, mostrando como o redirecionamento do orçamento para as apostas pode afetar a demanda em diferentes subsetores, e de que maneira isso pode reduzir a renda disponível das famílias para outros tipos de consumo.

    O mercado de apostas esportivas no Brasil

    As apostas esportivas foram permitidas no Brasil em 2018, quando foram classificadas como jogos de loteria – legalizados no país. A regulamentação para a nova modalidade ficou a ser definida até 2020, porém o prazo foi atrasado pela pandemia e novamente pelas eleições presidenciais em 2022.

    Nesse cenário, a falta de regulamentação deixou a modalidade num ‘limbo legal’ pelos últimos anos, permitindo um crescimento exponencial desse mercado desde 2018.

    Setor em forte crescimento

    Um estudo da Strategy& (PwC), estima que a indústria de apostas esportivas tenha movimentado entre R$ 60 bilhões e R$ 100 bilhões em 2023 no Brasil, em comparação com apenas R$ 5 bilhões em 2018, quando a modalidade foi legalizada. Para 2024, o tamanho do mercado estimado é entre R$ 90 bilhões e R$ 130 bilhões, implicando em um CAGR de +89% a/a entre 2020 e 2024.

    Figura 1. Tamanho estimado do mercado de apostas esportivas (Valor total de apostas realizada; R$ bilhões).

    Fonte: Strategy& e Genial.

    Como funciona?

    Do valor movimentado pela indústria, parte passa de perdedores para ganhadores – ou seja, ele volta a estar disponível para aplicação na economia por meio dos gastos das famílias.

    Porém, grande parte desses ganhos que poderiam voltar para a economia na verdade acaba sendo ‘reinvestida’ em novas apostas, tal que fica retida dentro da indústria. Adicionalmente, as empresas retêm uma taxa sobre o valor apostado, estimada em 12%.

    Quantas empresas existem hoje?

    Sem regulamentação definida, a não tributação da atividade e o forte crescimento dessa indústria atraíram muitas empresas para o mercado de apostas esportivas durante os últimos – ultrapassando a marca de 300 empresas em 2023 (vs. 51 empresas em 2020).

    Figura 2. Número de empresas no país (marcas mais reconhecidas que atuam no segmento).

    Fonte: Strategy& e Genial.

    Qual o perfil dos apostadores?

    Diversos estudos mostram que o público principal deste tipo de aposta é formado por homens, jovens e de classe média baixa, com maior concentração no sudeste do país. De acordo com um estudo do Instituto Locomotiva (setembro/23), pelo menos 33 milhões de pessoas da população de baixa renda já participaram de apostas esportivas. Dentre esses, 22 milhões costumam apostar pelo menos uma vez por mês – o que equivale a 20% da população de baixa renda.

    Figura 3. Perfil dos apostadores (% de jogadores de apostas esportivas).

    Maior apelo à população de baixa renda

    O perfil dos apostadores traçado por diferentes estudos mostra a popularidade das ‘bets’ nas classes sociais mais baixas. Entendemos esse comportamento é impulsionado pelo apelo emocional e financeiro das apostas, que muitas vezes vendem a “oportunidade de enriquecer rapidamente”, algo que tem uma forte atração para pessoas em situação de vulnerabilidade financeira.

    Segundo dados do Banco Central, em ago/24, cerca de 5 milhões de beneficiários do Bolsa Família (de um total de 21 milhões) gastaram R$ 3 bilhões em apostas (eventos esportivos e cassinos virtuais) − apenas considerando pagamentos via Pix −, com um gasto médio de R$ 100 por pessoa.

    Tudo ou nada! A expectativa de melhorar de vida de forma rápida, aliada ao contexto de incerteza financeira, faz com que as apostas pareçam uma saída atraente, ainda que arriscada, para aqueles que enfrentam dificuldades econômicas, amplificando o apelo comercial desse mercado entre as camadas mais vulneráveis da população.

    Um ciclo vicioso: principais motivações para apostar

    A principal motivação declarada pelos apostadores é ‘ganhar dinheiro’, seguida pelo gosto pela emoção e pelo gosto pela competição. Um ponto relevante sobre a dinâmica deste mercado é que, apesar do objetivo principal da maioria dos apostadores ser o lucro, os dados suportam a ideia de que a grande parte dos ganhos são ‘reinvestidos’ em novas apostas.

    Segundo o Instituto Locomotiva, apenas 36% daqueles que já ganharam dinheiro com apostas usam o valor para outros gastos. Assim, existem evidências que uma boa parte do valor total apostado fica ‘preso’ dentro do ecossistema, não sendo usado para gastos em outros setores de consumo. Ao mesmo tempo, quando perdem, os apostadores normalmente tendem a cortar gastos com outros tipos de consumo, além de aumentar seu endividamento.

    Figura 4. Motivações para apostar: o que os apostadores consideram na hora de apostar? (% dos jogadores que consideram o motivo).

    Fonte: Strategy& e Genial.

    Figura 5. Motivações para apostar: qual é a principal motivação dos apostadores? (% dos jogadores de apostas esportivas).

    Fonte: Fecomercio e Genial.

    Regulamentação

    Desde a introdução das apostas esportivas no Brasil em 2018 aguardava-se a introdução de um framework legal para regulamentar a modalidade. Em dezembro de 2023 finalmente foi sancionada a lei nº 14.790/2023 que irá reger as ‘bets’ – a qual será efetiva a partir de 1º de janeiro de 2025. As novas regras definidas determinam importantes aspectos quanto à tributação, licenças, registro, marketing e restrições.

    Tributação. Será aplicada uma alíquota de 12% sobre Gross Gaming Revenue (GGR -definido como a diferença entre o valor total apostado, os prêmios pagos e os impostos corporativos). Para os apostadores, a regulamentação impõe uma taxa de 15% sobre os ganhos obtidos via apostas online.

    Licenças. Marcas terão de obter uma autorização do governo para operar. As licenças terão um custo total de R$ 30 milhões considerando o uso de três marcas a serem exploradas pela pessoa jurídica por 5 anos.

    Registro. Será obrigatório o registro no Brasil, com representantes legais no país e com pelo menos 20% do capital social da companhia sendo de uma fonte brasileira.

    Marketing. Estabelecimento de restrições relacionadas ao horário, canais e formato das campanhas de marketing de empresas de ‘bets’, além de tornar obrigatória a inclusão de avisos de desestimulo à prática.

    Restrições. As apostas online serão proibidas para (i) a população menor de idade, (ii) inadimplentes e (iii) pessoas que tenham poder de influenciar resultados.

    Como funciona em outros países?

    A regulamentação do mercado de apostas esportivas online no Reino Unido é considerada um dos exemplos mais maduros e estruturados globalmente. A base legal para esse setor foi estabelecida com a Gambling Act de 2005, que criou uma estrutura regulatória para todas as formas de jogos de azar, incluindo apostas esportivas online.

    Sob essa legislação, foi criada a UK Gambling Commission (UKGC), responsável por emitir licenças, monitorar a conformidade e garantir que as atividades de jogo sejam conduzidas de maneira justa e transparente, além de promover o jogo responsável.

    👉 Algumas características da regulamentação no Reino Unido:

    (i) Licenciamento rigoroso: Operadoras de apostas precisam de licenças específicas emitidas pela UKGC;
    (ii) Promoção de jogo responsável: Exigências rigorosas para promover práticas seguras de jogo, como limites de apostas, intervenções automáticas em caso de comportamento problemático, e campanhas de conscientização sobre os riscos do vício;
    (iii) Impostos: Operadoras de apostas são sujeitas a um imposto de 15% sobre os lucros obtidos de jogadores britânicos, conhecido como Remote Gaming Duty;
    (iv) Medidas contra a lavagem de dinheiro: Regras rígidas para prevenir a lavagem de dinheiro, incluindo verificação de identidade dos apostadores e monitoramento de transações;
    (v) Publicidade: A publicidade de apostas esportivas é permitida, mas sob regras estritas, incluindo restrições sobre o horário de exibição e a proibição de anúncios que possam atrair menores.

    Uso como benchmark. O modelo britânico é amplamente citado como um benchmark para outros países, devido à sua robustez regulatória, práticas de jogo responsável e alto nível de conformidade das operadoras. O sucesso da regulamentação britânica, associado ao crescimento constante do mercado, demonstra a eficácia de um ambiente regulado em maximizar receitas fiscais ao mesmo tempo que busca proteger consumidores.

    Exemplos mais próximos na América Latina

    Colômbia

    A Colômbia foi o primeiro país da América Latina a regulamentar apostas esportivas online de forma robusta, em 2016, por meio da Ley 643. A entidade reguladora, Coljuegos, estabeleceu regras claras para licenciamento e operação de jogos de azar online.

    Desde a regulamentação, o mercado de apostas esportivas online cresceu rapidamente. Em 2021, o mercado colombiano gerou mais de US$ 2,3 bilhões em receitas brutas de apostas, com 16 operadoras licenciadas ativas no país.

    Adicionalmente, o governo colombiano arrecadou cerca de US$ 160 milhões em impostos do setor em 2021, demonstrando que a regulamentação trouxe benefícios fiscais, sem travar o crescimento do mercado.

    Argentina

    Na Argentina, a regulamentação de apostas esportivas online foi feita de maneira regional, com a província de Buenos Aires liderando o processo em 2021. Em Buenos Aires, as operadoras licenciadas relataram um aumento de 15% nas receitas logo no primeiro ano de operação sob regulamentação, impulsionado por eventos esportivos como a Copa América.

    O mercado de apostas online na Argentina continua a crescer, e o governo federal está estudando uma expansão do modelo regulatório para outras províncias, observando o sucesso em Buenos Aires.

    Regulamentação não deve ser um grande obstáculo para o crescimento do setor

    Os dados do Reino Unido e de outros países da América Latina, como Colômbia e Argentina, mostram que aregulamentação não necessariamente impede o crescimento do mercado de apostas esportivas − apesar de ser um passo necessário para garantir maior transparência e controle.

    Observando o caso de outros mercados mais desenvolvidos e maduros, entendemos que a regulamentação cria um ambiente mais seguro, aumenta a confiança do consumidor e das operadoras, e permite que o governo arrecade mais impostos.

    Em nossa visão, a regulamentação do mercado de apostas no Brasil é importante e pode trazer mais segurança e controle, mas não necessariamente evitará os impactos sobre o consumo e sobre a renda disponível das famílias.

    Assim como no Reino Unido, é provável que o Brasil tenha que implementar mais mecanismos de proteção ao consumidor, promovendo uma abordagem equilibrada entre o crescimento do setor e a proteção das famílias brasileiras, que já estão vulneráveis economicamente.

    Impacto no orçamento familiar brasileiro

    Com a expansão acelerada do mercado de apostas esportivas no Brasil, as apostas têm se tornando uma parte cada vez mais presente no cotidiano e no orçamento das famílias. Essa realidade tem gerado mudanças no orçamento familiar e alterado os padrões de consumo, especialmente entre as classes de renda mais baixa, com as apostas esportivas ganhando cada vez mais espaço sobre gastos com lazer e outras necessidades.

    ‘Bets’ ganhando espaço no orçamento familiar. O estudo realizado pela Strategy& aponta que, entre 2018 e 2023, a penetração das apostas no orçamento familiar médio aumentou em 3,5x – chegando a 0,7% (vs. 0,2% em 2018). Para dimensionar esse crescimento, mostra-se que a categoria agora chega a representar 38% de todos os gastos com lazer e cultura (vs. 10% em 2018) e 4,4% dos gastos com alimentação (vs. 1,5% em 2018).

    Figura 6. Penetração das categorias no orçamento familiar (média nacional).

     Fonte: Strategy& e Genial.

    Impacto é maior para famílias de baixa renda. Quando observamos a análise por classe social, o impacto é ainda maior para as classes sociais mais baixas. Nas classes D-E, o percentual do orçamento direcionado às apostas aumentou em 4,2x.

    Figura 7. Evolução da penetração das apostas no orçamento familiar por classe social.

    Fonte: Strategy& e Genial.

    Renunciando a outros tipos de consumo. Segundo uma pesquisa realizada pela CNDL, 46% dos apostadores admitem que já abriram mão de algum consumo para apostar. Um estudo realizado pela Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC) sugere que o aumento do mercado de apostas online brasileiro tem penalizado, principalmente, o consumo de itens de vestuário e supermercado, e serviços, como restaurante e viagens.

    Figura 8. O que já deixaram de comprar para apostar? (% dos apostadores).

    Fonte: SBVC e Genial.

    Pagamento de contas também é impactado. A mesma pesquisa realizada pela CNDL aponta que 15% dos apostadores deixam ou já deixaram de pagar alguma conta para usar o dinheiro em jogos ou apostas esportivas – ressaltando que 18% já se tornaram inadimplentes por isso, sendo que 10% ainda se encontram nessa situação. Esses dados podem ser analisados em conjunto com a pesquisa realizada pela FecomercioSP, que afirma que 20% dos apostadores usariam o dinheiro para pagamento de contas, caso não apostassem.

    Figura 9. Para que o dinheiro seria usado caso não fosse apostado? (% dos jogadores de apostas esportivas).

    Fonte: Fecomercio e Genial.

    Potenciais impactos para o setor de consumo e varejo

    O crescimento desenfreado de gastos com apostas online já tem afetado negativamente o varejo brasileiro, seja de forma direta, através do deslocamento de consumo entre categorias, ou de maneira indireta, com os consumidores reduzindo o nível de poupança e comprometendo a adimplência financeira.  

    A análise dos dados entre as vendas de vestuário e o aumento das despesas relacionadas a apostas online, no período de dezembro de 2022 a julho de 2024, revela uma correlação negativa moderada de -0,66.

    Esse resultado indica que, à medida que os gastos com apostas online aumentaram, as vendas de vestuário tiveram uma queda proporcionalmente significativa. O R² ajustado de 0,404 sugere que aproximadamente 40,4% da variação nas vendas de roupas pode ser explicada por essa relação com as apostas, o que mostra um vínculo expressivo entre as duas variáveis. Esse comportamento pode refletir uma mudança nas prioridades de consumo dos indivíduos, com recursos financeiros sendo redirecionados para atividades de apostas em detrimento da compra de vestuário.

    Ao comparar as vendas no setor de supermercados com as despesas em apostas online, a correlação de Pearson de -0,43 revela uma relação negativa mais fraca em comparação com o setor de vestuário. O R² de 0,15 indica que apenas 15% da variação nas vendas de supermercados pode ser explicada pelos gastos em apostas. Isso sugere que, embora o aumento das despesas com apostas também tenha um impacto negativo nas vendas de supermercados, essa influência é menos pronunciada do que no setor de vestuário. Isso pode ocorrer porque os produtos vendidos em supermercados, como alimentos e itens essenciais, são menos elásticos em termos de demanda, já que tendem a ser considerados compras essenciais.

    Esses resultados apontam para a importância de monitorar o comportamento de consumo em relação às apostas online, que parece estar afetando diferentes setores de maneira distinta. O setor de vestuário parece ser mais sensível às variações nas despesas com apostas, enquanto o setor de supermercados, por vender produtos de primeira necessidade, demonstra maior resiliência. Essas dinâmicas podem ter implicações importantes para as estratégias de marketing e planejamento financeiro das empresas desses setores, que devem considerar o impacto crescente das apostas online no comportamento dos consumidores.

    Com base em nossas análises e diferentes estudos, entendemos que as evidências suportam a hipótese de que os gastos com apostas estão impactando a demanda por outros tipos de consumo – tanto pelo redirecionamento do orçamento familiar, quanto pelo seu potencial de reduzir ainda mais a renda disponível das famílias para o consumo.

    Figura 10: Crescimento de receita nominal do setor de varejo e categorias específicas, como alimentação e vestuário, e despesas relacionadas às apostas online (normalizada em base 100).

    Fonte: Elaborada pela Genial a partir de dados do IBGE (PMC) e Banco Central (Balança de pagamentos).

    Setor de entretenimento. Em termos de impacto, acreditamos que o setor de entretenimento deve sentir mais efeito, com a população substituindo gastos com outros tipos de lazer (cinema, restaurantes, eventos, jogos, etc.) por apostas.

    Despesas discricionárias. Acreditamos que o consumo discricionário também sentirá algum impacto, tanto pela (i) potencial despriorização no curto prazo do consumo de serviços e itens que não são de primeira necessidade, quanto pela (ii) redução da renda disponível das famílias e (iii) inadimplência ainda elevada. Nesse sentido, acreditamos que as empresas mais expostas à população de menor renda devem ter um impacto maior do que as expostas à população de alta renda.

    Varejo alimentar. Com base em nossa análise, acreditamos que o crescimento do mercado de apostas pode impactar o varejo alimentar ao afetar o comportamento dos consumidores e desacelerar a recomposição do poder de compra. Entendemos que, frente a maiores gastos com apostas, o consumidor tende a substituir marcas e itens mais caros, além de buscar compras promocionais e não priorizar a melhora do seu consumo (i.e. itens mais ‘premium’). Ainda assim, acreditamos que existe um limite para o impacto sobre esse setor, uma vez que os gastos com alimentação são uma despesa básica de primeira necessidade.

    Em nossa visão, as apostas esportivas representam mais um obstáculo para o setor de varejo. Ainda assim, entendemos que o impacto não será ‘devastador’ — apesar de ser prejudicial, não vemos como uma ameaça a ponto de comprometer a sustentabilidade das empresas no longo prazo.

    A evolução e o crescimento do mercado de apostas, juntamente com a regulamentação e a mudança dos hábitos de consumo devem ser monitorados, para melhor entender como navegar os impactos sobre o setor de consumo e varejo.

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