Desempenho em linha, mas pouca novidade.
Copasa (CSMG3): Mantendo a recomendação de COMPRAR. Nesse trimestre vemos a empresa apresentando resultados levemente melhores se comparado com o mesmo período do ano passado, mas ainda sem muita expressividade ou brilhantismo. Itens como receita líquida e EBITDA vieram acima do consenso, bem como uma melhora no nível de investimento da empresa, que atingiu R$965,3 milhões em 2022, cerca de 85% do planejado pela empresa (Vale destacar que o plano de investimento foi revisado para baixo nesse trimestre, saindo de R$1.4 bilhões para R$1.165 bilhões), mas apesar disso, ainda não vemos números que mostrem um aumento significativo de eficiência na operação da empresa.
Como dito no trimestre passado, estamos com a recomendação de compra, por acharmos a empresa muito barata (negociando 3,3x EV/EBITDA, TIR implícita 12,5% em termos reais) e, por enxergarmos na recente reeleição do Governado Romeu Zema, a possibilidade de privatização da empresa, evento esse que destravaria um valor para o case, trazendo mais eficiência a empresa que hoje negocia um EV/BRR de 0,84x. Se considerarmos um EV/BRR mínimo de 1x, CSMG deveria negocia à pelo menos R$26/ação – upside muito interessante para ser deixado de lado.
Copasa (CSMG3): Resultados acima do esperado.
Copasa reportou um EBITDA de R$515 milhões no 3T22 (vs. R$471 milhões em 3T21, aumento de 9,1%), explicado principalmente por um aumento da Receita líquida de 5,3%, se comparado ao 3T21, totalizando R$1.376 milhões e uma redução dos custos e despesas de 10,8% a/a, totalizando R$1.014 milhões (ressalta-se que excluindo o custo do programa de desligamento voluntário realizado no 3T21, haveria um aumento nos custos de 3%). Por fim, destaca-se uma melhora substancial no lucro líquido, saindo de R$16 milhões em 3T21, para R$227 milhões, explicado principalmente por uma melhora no resultado financeiro da empresa (devido ao menor impacto das variações cambiais) e pela diminuição das despesas operacionais.