A Direcional divulgou resultados sólidos em relação ao primeiro trimestre de 2025. De maneira geral, a companhia segue em um ritmo operacional consistente, além de apresentar ganhos substanciais de rentabilidade, mantendo um ROE anualizado de 30%, implicando em um earnings yield de 10% mesmo em um trimestre sazonalmente mais fraco.
A Receita Líquida foi de R$ 894m (+34% a/a), com Margem Bruta Ajustada recorde de 41,5%. Aqui chamamos a atenção, de maneira positiva, para o aumento da margem bruta concomitantemente com um patamar de VSO acima da média histórica de 15%, mostrando que a companhia segue em um ritmo forte de vendas, sem comprometer sua rentabilidade. O lucro líquido operacional totalizou R$ 158m (+32% a/a), com margem de 17,7% e ROE anualizado ajustado de 30%. No mais, a queima de caixa no valor de R$ 15m, devido principalmente à amortização de carteira de recebíveis e ao ritmo acelerado de expansão da companhia. Mesmo assim, a companhia segue com um patamar de endividamento saudável de R$ 265m (12% Dívida Líquida/PL) sem considerar o passivo de cessão e de R$ 833m (38% Dívida Líquida/PL) considerando-o.
Em relação às despesas, a Direcional, apesar do aumento nominal dos valores, apresentou diluição relevante nas despesas administrativas, que representaram 5,4% da receita bruta, queda de 130 bps em relação ao 1T24, além da manutenção das despesas comerciais em 8,1% da receita, em linha com trimestres anteriores — ambos os movimentos reforçam ganhos de eficiência operacional e evidenciam maior alavancagem operacional com o crescimento da receita.
