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    Publicado em 04 de Maio às 23:12:41

    Energias do Brasil (ENBR3) | 1T22: Dever de Casa Bem feito – Resultado acima do consenso

    Dever de Casa Bem Feito

    Seguimos com recomendação de MANTER para EDP. Em linhas gerais, achamos que a empresa apresentou um bom trimestre. Como principais destaques citamos a entrada operacional antecipada de dois dos seus projetos de transmissão, sendo um desses projetos de maneira parcial (R$111,8 milhões, representando 45% da RAP total) e outra total (RAP total de R$208 milhões). Além disso, ainda sob o tema do segmento de transmissão, a empresa concluiu a aquisição da Celg Transmissão e, a partir de agora, se chamará EDP Goiás. Ainda sob o ponto de vista operacional, citamos o razoável controle de custos operacionais no segmento de distribuição – notável se considerarmos o atual momento inflacionário. Além disso, citamos: I) a cia segue sendo clara quanto a sua estratégia de reciclagem de capital, o que nos faz acreditar que os seus três ativos de geração que foram colocados a venda devem ser concluídas o mais breve possível e II) continuidade do seu programa de recompra de ações, com 38,5% da meta de ações a serem recompradas já adquiridas. A empresa segue sendo um case de valor interessante e que merece ser acompanhada de perto. Por hora, vamos manter nossa recomendação inalterada, mas uma vez mais com a impressão que nossas atuais estimativas podem não estar fazendo jus ao momento da empresa.

    Detalhamento do 1T22

    EBITDA veio acima do consenso. Nesse trimestre, a empresa reportou um EBITDA de R$1,3 bilhões – dessa vez, suportada por razões organicas. Como principais destaques a evolução dos resultados, citamos a performance do negócio de distribuição (+R$, que teve aumento expressivo no EBITDA devido ao reajuste tarifário e maior reconhecimento do Valor Novo de Reposição (+R$47 milhões) no período. Outro grande destaque foram os gastos gerenciáveis consolidados em R$979 milhões (vs R$1 bilhão no 1T21), um feito notável em um ano marcado por uma inflação de duplo dígito. A dívida líquida alcançou R$10,5 bilhões (2,7x Dív. Líq./EBITDA considerando a consolidação de todos os ativos da empresa), saltando de R$7,8 bilhões em 2021. Tal evolução é explicada devido à captação de novos empréstimos seguido do seu respectivo desembolso relacionada à aquisições recentes da cia. Devido ao aumento no endividamento e maior custo financeiro no trimestre, o lucro líquido foi de R$523 milhões (+5,4% a/a).

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