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    Publicado em 27 de Julho às 21:55:50

    Energias do Brasil (ENBR3) | 2T22: Tudo nos Conformes! – Resultado em linha com o consenso!

    Dever de Casa Bem Feito

    Seguimos com recomendação de MANTER para EDP. Uma vez mais, vemos a empresa entregando resultados sólidos do ponto de vista operacional, na esteira dos trimestres anteriores. Como principais destaques do trimestre, observamos a boa performance da empresa em praticamente todos os seus segmentos de negócios (destaque para distribuição e geração) e a entrada de operação comercial de duas linhas de transmissão nos meses de maio e julho (com Receitas Anuais Permitidas de R$298 milhões). Outro ponto interessante a ser ressaltado é o seu programa de recompra de ações, que já adquiriu 15,3 milhões de ações até o momento (quase 90% do total pretendido). Achamos o case da ENBR como muito interessante, mas se julgarmos as recentes quedas no setor de energia elétrica, preferimos fazer o stock picking em outros nomes que julgamos opções mais interessantes.

    Detalhamento do 2T22

    EBITDA em linha com consenso. A empresa apresentou um EBITDA de R$1,1 bilhões no 2T22 (+40,7% vs 2T20), razoavelmente em linha com as nossas estimativas e do consenso. Tal performance foi alcançada principalmente devido ao segmento de distribuição de energia elétrica (EDP SP e EDP ES), que tiveram a suas tarifas reajustadas durante o período, aumento de consumo na energia distribuida (+3,0% vs 2T20), incremento do valor novo de reposição (+79,7 milhões no 2T22) e evolução de custos operacionais abaixo da inflação acumulada nos ultimos meses. Além disso, foram responsáveis também pela evolução da resultado operacional os segmentos de geração hídrica (+R$27,7 milhões vs 2T21) e transmissão (+R$21,2 milhões vs 2T21), sendo o primeiro resultado da boa estratégia de alocação de energia da empresa e na segunda, a incorporação de ativos no período. Como destaque negativo (ainda que já esperado), vemos a evolução do resultado financeiro, que devido a um maior saldo médio da dívida (Dív. Líq./EBITDA 2T22 ficou em 2,6x, com endividamento líquido de R$10,7 bi vs R$7,8 bi no 2T21) expressivo aumento dos indexadores da dívida (CDI/Selic, principalmente) levou o resultado financeiro para R$417 milhões (vs. R$136 milhões no 2T21). O lucro líquido foi de R$381 milhões, um incremento de 10,6% a/a.

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