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    Publicado em 08 de Novembro às 21:15:00

    ENGIE (EGIE3) | Resultado 3T22: Mantendo a forma!

    Engie (EGIE3): Manutenção de boa gestão e investimentos!

    Seguimos com recomendação de MANTER para Engie. A empresa segue com um fluxo interessante de investimentos, como a compra dos complexos fotovoltaicos de Paracatu e Floresta, a entrada de operação do complexo eólico Campo Largo II, a aquisição do lote 7, agora chamado Gavião Real, do leilão da ANEEL e demais ativos em construção da empresa. Todos esse ativos chegam para incrementar valor a empresa e demonstrar o bom trabalho que vem sendo desenvolvido até aqui.

    Além disso, a empresa anunciou a venda de sua última termelétrica, Pampa Sul, atingindo sua meta de ser uma empresa geradora com 100% de energia renovável. Acrescenta-se a isso, o anuncio do pagamento de R$472 milhões de dividendos intercalares complementares (R$0,579/ação), com dividend yield de 1,44%. Tal quantia representa um payout de 45% do lucro líquido distribuível do 1S22, completando o payout de 100% do período, considerando os dividendos anunciados no 2T22.

    Apesar de vermos a Engie como uma boa empresa e com consistente geração de valor, ela não é a nossa top pick do setor. Estamos preparando um relatório completo de atualização sobre o setor de Geração e das empresas cobertas, que será lançado em breve. Fique atento ao nosso site para receber as últimas informações!

    Desempenho operacional 3T22

    A empresa apresentou uma receita operacional de R$ 2.747 milhões vs. R$ 3.389 milhões no 3T21, redução de 18,9%, novamente explicados por uma redução da receita do segmento de transmissão ( Receita essa, que não passa de uma ferramenta contábil, onde a empresa deve reconhecer os investimentos realizados como receita, assim, uma vez que os ativos estão quase concluídos, o investimento naturalmente diminui). Se desconsiderarmos esse efeito, vemos uma manutenção na receita, com níveis de contratação e preços médios superiores, devido a atualização natural dos preços pelo IPCA e pela aquisição de Paracatu e Floresta que possuem contratos a preços maiores.

    Na linha de custos, houve uma redução de R$ 1.992 milhões no 3T21 para R$ 1.659 milhões, variação de 16,7%, explicado principalmente pela redução do custo com o segmento de Transmissão pelo avanço natural das obras de Gralha Azul e Novo Estado.

    Com isso, o EBITDA da companhia fechou o trimestre em R$1.469 milhões vs. R$ 1.749, variação de -15,7%. Apesar disso, se retirarmos os efeitos da repactuação do risco hidrológico de 3T21, de R$372 milhões, temos um avanço no EBITDA de 8% em 3T22.

    Por fim, graças à um resultado financeiro melhor (R$283 milhões negativos – redução de 42% a/a), explicado principalmente por uma atualização monetária favorável, a companhia obteve um lucro líquido de R$734 milhões, um aumento de 14,9% a/a.

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