A Hapvida reportou resultados positivos no 2T24, consolidando sinais de recuperação operacional com um crescimento contínuo nas estratégias de ajuste de preços e controle de custos. A receita líquida alcançou R$ 7,15 bilhões (+4,5% a/a e +2,3% t/t), impulsionada por um aumento de 9,1% no ticket médio, apesar da redução líquida de 13 mil beneficiários. A sinistralidade caixa aumentou para 70,5%, refletindo a sazonalidade típica do segundo trimestre devido ao maior uso dos planos de saúde por doenças respiratórias. Embora esse aumento de 2 p.p. esteja dentro da normalidade, a redução das despesas administrativas é um ponto positivo a ser destacado.
O EBITDA Ajustado alcançou R$ 927 milhões (+55% a/a), e o lucro líquido subiu para R$ 460 milhões (+116% a/a), evidenciando o sucesso das estratégias de controle de custos e aumento do ticket médio. O endividamento da companhia também continuou a melhorar, com a dívida líquida/EBITDA reduzida para 1,03x e a dívida líquida em R$ 4,35 bilhões. A geração de caixa operacional e livre foram robustas, com valores de R$ 540 milhões e R$ 307 milhões, respectivamente. A Hapvida continua mostrando sinais claros de recuperação e solidez financeira, reforçando nossa recomendação de MANTER com preço-alvo de R$ 5,00.
Receita Líquida: Crescimento contínuo
No segundo trimestre de 2024, a Hapvida registrou uma receita líquida de R$ 7,15 bilhões, um aumento de 2,3% em relação ao trimestre anterior e de 4,5% em comparação com o mesmo período do ano passado. Esse crescimento é sustentado pelo aumento no ticket médio dos planos de saúde, que subiu 9,1% em relação ao ano anterior, apesar de uma redução líquida de 13 mil beneficiários. A estratégia de ajuste de preços continua a demonstrar eficácia, contribuindo para a expansão da receita líquida.
Custos e Despesas: Sinistralidade e controle de custos
Os custos assistenciais totalizaram R$ 5,16 bilhões, apresentando um aumento de 5% em relação ao trimestre anterior, mas uma redução de 1,3% ano a ano. A sinistralidade caixa aumentou para 70,5%, refletindo um crescimento de 2,5 pontos percentuais em relação ao trimestre anterior. Esse aumento é parcialmente sazonal, considerando que o segundo trimestre costuma apresentar maior uso dos planos de saúde devido a doenças respiratórias. Apesar desse aumento, que estava dentro da normalidade esperada, a redução anual de 3,4 pontos percentuais é positiva. Além disso, as despesas administrativas caíram para R$ 638,3 milhões, marcando uma redução de 2,2% em relação ao trimestre anterior, o que é um sinal positivo de eficiência no controle de custos.
Endividamento e Fluxo de Caixa: Melhorias significativas
A dívida líquida da Hapvida no 2T24 foi reduzida para R$ 4,35 bilhões, representando uma diminuição de 1% em relação ao trimestre anterior. O indicador de dívida líquida/EBITDA melhorou para 1,03x, uma redução de 0,10x t/t, refletindo uma gestão eficaz do endividamento. O fluxo de caixa operacional atingiu R$ 540 milhões, e o fluxo de caixa livre foi de R$ 307 milhões, evidenciando uma sólida geração de caixa e eficiência operacional.
Lucro Líquido: Resultados robustos
O lucro líquido no 2T24 foi de R$ 460 milhões, marcando um crescimento de 116% ano a ano, embora tenha registrado uma ligeira queda de 1% em relação ao trimestre anterior. A companhia continua a demonstrar uma recuperação robusta, com um EBITDA de R$ 927 milhões, um aumento significativo de 55% em relação ao ano passado. Dado o progresso contínuo nas operações e finanças, mantemos nossa recomendação de MANTER, com um preço-alvo de R$ 5,00 para os próximos 12 meses.