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    Publicado em 10 de Novembro às 22:33:57

    Petrorecôncavo (RECV3) | 3T22: Um alívio nas notícias!

    Ufa! Que alívio

    Seguimos com a recomendação de MANTER para as ações da Petrorecôncavo. Apesar de gostarmos do case da Petrorecôncavo – profissionais sérios, com longa experiência no setor e com track record comprovado no redesenvolvimento de campos, continuamos achando que boa parte das boas notícias da empresa já estão razoavelmente precificadas, principalmente pelo fato que a tese da empresa considera uma expansão de produção mais modesta vs PRIO3/RRRP3, mesmo considerando a conclusão da aquisição do Polo de Bahia Terra (que vale mencionar, já levantaram os recursos para concluir a aquisição). Vale mencionar que apesar do fim do litígio, ainda resta a aprovação da ANP e que por sua vez pode levar até um ano para sua conclusão. Aos atuais nívels de preço, vemos a empresa negociando com potencial de valorização limitada em relação ao nosso preço-alvo.

    Detalhamento do 3T22

    EBITDA em linha com o consenso e nossas estimativas. Empresa fechou o 3T22 com uma produção média de 22,0k bpd (vs. 12,2k bpd no 3T22), resultado daquilo que já comentamos em outros resultados trimestrais: expansão da produção do Polo Potiguar + BTREC e da consolidação das operações de Miranga – que vem demonstrando expressivo crescimento de sua produção desde Dez/21 (3,6k bpd para 6,5k em set/22). Apesar da realização de preços do petróleo em relação ao trimestre anterior, o preço médio da produção vendida ficou em US$100,8/bbl (-9% vs 2T22). A Receita do trimestre foi de R$804 milhões (+16% a/a), como reflexo das informações operacionais acima. Os custos evoluiram 30% a/a, alcançando R$319 milhões no trimestre. Como principais linhas nos custos operacionais, citamos os custos com pessoal (R$55 milhões no 3T22) que aumentaram 14% a/a devido ao aumento no quadro de pessoal e os custos com escoamento, processamento e transporte de gás, que alcançaram R$124 milhões (+37% a/a) devido ao aumento do escoamento de gás no período. Do lado negativo, citamos o anúncio do provisionamento de R$38 milhões relativos à incerteza quanto ao recebimento por parte de créditos obtios dos líquidos de gás natural (LGN) do processamento de gás da empresa com a Petrobrás. Caso esse provisionamento não tivesse acontecido, o EBITDA do trimestre teria alcançado patamares mais interessantes. O Impacto financeiro dos contratos de hedge no 3T22 foi de R$127 milhões, derivados de um volume 485 mil contratos à um preço médio de US$53,6 – ou seja, caso a empresa não tivesse tais contratos, o EBITDA no trimestre teria sido de R$550,7 milhões. Investimentos no trimestre alcançaram impressionantes R$353 milhões com foco em incremento de produção e perfuração de novos poços – empresa fechou o trimestre com sua maior frota de equipamentos desde 2017, alcançando 11 sondas de workovers, 4 unidades de bombeio, 4 unidades de estimulação e uma sonda de perfuração (20 itens vs apenas 5 no 1S2017). O lucro líquido foi de R$211 milhões no 3T22 (vs. R$260 milhões no 3T21).

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