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    Publicado em 25 de Fevereiro às 01:54:02

    Sanepar (SAPR11) | 4T21: Operacional Forte – EBITDA acima do consenso!

    Recomendação Genial

    Seguimos com a recomendação de Manter para Sanepar. Empresa apresentou outro resultado sólido do ponto de vista operacional e uma rentabilidade de quase 16% em 2021 – muito interessante! Como já mencionamos antes em nossos documentos e lives sobre a empresa, a empresa segue sendo a mais descontada do setor mesmo entregando a melhor rentabilidade dentre seus pares por um motivo muito claro: risco regulatório. Em nossa leitura, a segunda parte da revisão tarifária trás um risco relevante para o modelo de negócios baseados em monopólio natural à medida que as tarifas podem, por exemplo, serem contidas pelo não reconhecimento de investimentos feitos ao longo dos últimos anos desde a última revisão. Vale mencionar que 2022 é um ano eleitoral e todo cuidado é pouco. Por isso, à despeito dos números interessantes apresentados no trimestre, preferimos ser pacientes ou entrar no papel com desconto ainda mais expressivo.

    Uma errata! Segunda parte da revisão tarifária deve acontecer apenas em Maio/22!

    Em dois videos recentes sobre a Sanepar, mencionamos o fato da segunda parte da revisão tarifária estar marcada para março/22. Erramos! O resultado deve ser publicado apenas em Maio/22. Vale mencionar que toda a essência da nossa análise não está alterada. Se quiser conferir os nossos podcasts sobre a Sanepar, confira nos links abaixo. Pedimos desculpas pela confusão.

    O que não te falaram sobre a Sanepar?
    O que não te contaram sobre a Sanepar – Parte II

    Detalhamento dos Resultados 4T21

    EBITDA acima do consenso do mercado. Sanepar apresentou outro resultado muito satisfatório, com EBITDA forte e alta rentabilidade. Como principal fatores para tal performance destacamos principalmente a aplicação do reajuste tarifário (+5,11% a/a) e da primeira parte da revisão tarifária (+5,77%), onde mesmo com uma modesta evolução do volume faturado, foi capaz de levar a receita do trimestre para R$1,4 bilhões (+11,8% a/a). O EBITDA no trimestre foi de R$576 milhões, uma modesta evolução de +5,4% a/a devido a evolução dos custos operacionais no período de 15,9% a/a, alcançando R$908 milhões. Dentro da linha de custos, o principal “vilão” foram os custos com energia elétrica, que evoluiram +58% a/a (R$165 milhões no 4T21 vs R$103 milhões no 4T20). Entretanto, vale mencionar que os custos com energia elétrica são considerados custos não-gerenciáveis. Ou seja: tal evolução de custos devem ser integralmente repassados nas tarifas da empresa no próximo reajuste tarifário. Sem grandes surpresas na linha de despesas financeiras, destacamos também a menor alíquota de imposto de renda pago no período (18% vs 27% no 4T21) que ajudou a empresa a posta uma interessante evolução de lucro no 4T21, alcançando R$332 milhões (14% a/a).

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    Leitura Dinâmica

    Recomendações

      Vale a pena conferir