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    Publicado em 22 de Março às 01:36:06

    Unidas (LCAM3) | 4T21: Resultados consistentes, porém em linha.

    Embora o recebimento de carros continue sendo um desafio devido ao envelhecimento da frota, a empresa reportou bons resultados, dentro das expectativas do mercado. No GTF, a empresa atingiu patamar recorde de 83,2 mil veículos em disputa para o primeiro trimestre de 2022. No RAC, com demanda muito aquecida o volume de diárias cresceu, porém ainda segue limitado pela baixa oferta de veículos. Esta falta de carros foi em parte compensada pelo crescimento na tarifa média. No segmento de seminovos, ainda enxergamos uma retomada lenta, refletida no número de carros vendidos abaixo do esperado. A normalização das entregas de veículos pelas montadoras segue atrasadas. A Companhia manteve a estratégia de priorizar o atendimento de locação, mantendo o volume de venda mais arrefecido, tentando maximizar o tempo de vida útil dos ativos até que o cenário de recebimento dos veículos normalize.

    A receita líquida consolidada atingiu os R$ 1,5 bilhões no 4T21 uma queda de 6,5% em relação ao 4T20, puxada principalmente pelo desempenho fraco de seminovos. No ano a receita líquida atingiu 6,3 bilhões, um crescimento de 14,1%, impulsionado pela receita de aluguel que cresceu 40,4% alcançando R$ 3,2 bilhões. No 4T21 a Receita de locação foi 46,6% maior do que no 4T20, puxada pelo reflexo do número recorde de diárias e pelo crescimento de da tarifa média diária.

    No 4T21, o EBITDA Consolidado atingiu no R$ 722,5 milhões, crescimento de 55,1% na comparação com o 4T20, totalizando R$ 2,4 bilhões em 2021, crescimento de 80,2% em relação ao ano de 2020. O resultado foi em linha com os R$ 698 milhões esperados pelo consenso de mercado. Assim como Movida e Unidas, o resultado foi favorecido pelo reconhecimento da recuperação de crédito tributários de PIS/COFINS.

    Operacional

    Apesar da dificuldade na oferta de veículos 0 km em 2021, a operação de locação da Companhia continua apresentando crescimento, somado aos ganhos de eficiência na gestão de ativos. A frota total final do período, atingiu o patamar de 201 mil veículos, um aumento de 19,8% na comparação anual. O grande destaque foi o crescimento de 32,6% da frota do GTF.

    GTF

    A empresa superou a marca de 120 mil carros na operação, crescendo 33% em relação ao ano anterior e com um backlog de pedidos de 22 mil carros. Tal crescimento se fez possível com a contratação recorde de 42,5 mil carros, 41,8% maior que 2020, e com um pipeline comercial de R$ 3,8 bilhões, mais que o dobro em relação ao ano anterior. No trimestre a frota alugada cresceu 29,5%, em relação ao 4T20. O recebimento de carros no 4T21 foi mais forte no mês de dezembro e impactou a frota média alugada do trimestre. A frota final do período cresceu mais de 10% em relação ao 3T21.

    RAC

    A receita líquida, atingiu R$ 1,4 bilhões em 2021, crescimento de 44,6% frente a 2020, reflexo do número recorde de diárias que alcançou 19 milhões, crescimento de 16,1%, e da Tarifa Média diária, que atingiu R$80,1, com crescimento de 25,4%, ambos em comparação ao ano anterior. O EBITDA de R$ 692,9 milhões, foi 101,8% maior do que em 2020. No trimestre a frota alugada cresceu 12,56% em relação ao 4T20. A frota final do período também cresceu mais de 10% em relação ao 3T21.

    Seminovos

    A margem bruta apresentou atingiu o valor recorde de 29,8% no 4T21, e mesmo com o menor volume de veículos vendidos proporcionou um crescimento no lucro bruto de 8% em relação ao 4T20. Assim como era esperado, a empresa aproveitou o período de alta temporada, com tarifas elevadas e comprou 30% menos carros do que no 3T21. A receita líquida de seminovos, atingiu R$ 3,0 bilhões em 2021, queda de 5% na comparação anual. No 4T21 o valor reportado foi de R$ 553 milhões, 42,6% inferior à reportada no 4T20.

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