A Vivo divulgou seu resultado após o fechamento do mercado. A empresa apresentou um desempenho sólido, impulsionado pelo resultado do pós-pago, beneficiado por um aumento na base de clientes e ajustes de preços, mantendo um baixo churn. Além disso, a empresa teve um bom desempenho em outros segmentos e reduziu os custos em comparação trimestral. Isso permitiu que a empresa alcançasse boas margens, com crescimento acima da inflação.
Vemos a empresa apresentando uma boa capacidade de execução, após a consolidação do setor, devido a venda da Oi, e esperamos que a empresa deve continuar a entregar bons resultados. Sendo assim, seguimos com nossa recomendação de Compra e preço-alvo de R$ 55,00.
Análise do Resultado
DRE 3T23
Receita surpreende
A Vivo registrou uma receita sólida de R$ 13,1 bi (+3,0% t/t; +7,5% a/a), crescendo acima da inflação, com todos os segmentos apresentando bom desempenho, superando nossas expectativas. O destaque principal foi o serviço móvel, com um crescimento de 9,0% a/a, impulsionado pela receita do pós-pago (+12,7%) devido ao aumento da base de clientes e aos ajustes de preços, mantendo o churn em níveis mínimos históricos. No segmento de fixa, o destaque foi o FTTH, com crescimento de 15,1%. Na categoria de aparelhos, a empresa gerou uma receita de R$ 814 mi (+9,5% t/t; +13,5%), impulsionada por um mix com produtos de maior valor.
Crescimento do EBITDA com Margem Expandida
O EBITDA reportado atingiu R$ 5,5 bi (+6,5% t/t; +8,9% t/t), superando nossas expectativas em +6,5%. Esse resultado foi positivamente impactado pela receita dos serviços cores e pelo eficiente controle de custos (-1,0% t/t; +4,6% a/a). Além disso, a empresa se beneficiou de um evento não recorrente relacionado ao ajuste de preço da aquisição da Oi Móvel, gerando um efeito positivo de R$ 175 mi, registrado na linha de outras receitas (despesas) operacionais.
Lucro Líquido em Crescimento
A empresa apresentou um lucro líquido de R$ 3,4 bi (+31,8% t/t; +2,8% a/a), superando nossas expectativas em 6,8%, devido à receita maior do que o esperado e custos abaixo das nossas projeções. A margem da empresa atingiu 11,5%, representando um crescimento de 0,68pp t/t e uma queda de -0,30pp a/a.