A Intelbras reportara seu resultado no dia 27/02, após o fechamento do mercado. Esperamos um resultado sólido. Projetamos uma receita de R$1,3 bilhão, com crescimento de 10,8% a/a (ou 13,4% excluindo efeitos pontuais), impulsionada pelos segmentos de segurança (+16,1% a/a) e TIC (+17,9% a/a), enquanto o segmento de energia deve recuar 4,8% a/a devido a uma base de comparação elevada. No entanto, esperamos um crescimento sequencial de 4,7%. O impacto do dólar nos custos deve pressionar as margens, com o EBITDA caindo 18,9% a/a e a margem encolhendo 4,4 p.p. a/a, embora reajustes de preços reduzam parcialmente esse efeito. O resultado financeiro também deve ser afetado pela variação cambial, levando a uma queda de 36,0% a/a no lucro. Sendo assim, seguimos com recomendação de Compra, porém, estamos reduzindo no preço-alvo de R$28,00 para R$24,00, devido a um aumento da taxa de desconto.
Expectativa de crescimento de receita em dois dígitos, apesar do segmento de energia
Projetamos uma receita de R$1,3 bilhão, representando um crescimento de 10,8% em relação ao ano anterior. Excluindo a receita da banda Ku (evento pontual), o crescimento seria de 13,4% no mesmo período. Acreditamos que o segmento de segurança continuará apresentando um bom desempenho, com crescimento estimado em 16,1% a/a. No segmento de TIC, projetamos uma receita de R$292 milhões, um aumento de 17,9% a/a, impulsionado por parcerias estratégicas. Por outro lado, no segmento de energia, prevemos uma queda de 4,8% a/a devido a uma’ base de comparação elevada, embora esperemos um crescimento sequencial de 4,7%.
Queda nas margens impactada pelo dólar
Estimamos um EBITDA de R$155 milhões, representando uma queda de 18,9% a/a, com retração da margem em 4,4 p.p. a/a, reflexo do impacto do dólar nos custos. No entanto, os reajustes de preços realizados no segundo trimestre devem atenuar esse efeito na margem bruta, para a qual projetamos uma queda de apenas 0,1 p.p. t/t. Também esperamos uma leve diluição das despesas operacionais na comparação sequencial. No resultado líquido, prevemos um impacto mais significativo do câmbio sobre o resultado financeiro da empresa, resultando em uma queda de 36,0% a/a no lucro.
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