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    Publicado em 05 de Agosto às 18:24:49

    Méliuz (CASH3) | Prévia 2T24: Trimestre morno

    O Méliuz divulgará seus resultados no dia 08/08, após o fechamento do mercado. Esperamos que a empresa reporte um resultado sólido, seguindo a tendência dos últimos trimestres, com geração de caixa devido às melhorias realizadas ao longo de 2023 e 2024 e pouco crescimento. A previsão é de uma leve melhora na receita na comparação trimestral, com a operação de Shopping Brasil apresentando um crescimento modesto, mas sem grande impacto. No segmento de serviços financeiros, antecipamos resultados semelhantes ao trimestre anterior, embora não haja receita proveniente da migração de cartões.

    A operação internacional, por outro lado, deve continuar apresentando desempenho abaixo das expectativas. Em relação ao EBITDA, a empresa deve reportar um valor semelhante ao trimestre anterior, com uma leve expansão de margem. No entanto, o lucro líquido deve ser menor devido à redução de caixa.

    Além disso, a empresa deve aprovar em breve uma nova distribuição de capital, o que deve gerar um dividend yield aproximado de 47%. Com base nisso, mantemos nossa recomendação de Compra, com um preço-alvo de R$7,50.

    Nossas estimativas

    Receita estável t/t e cresce 15% a/a

    Esperamos que o Méliuz apresente uma receita de R$82,9m, refletindo um crescimento de 0,6% t/t e 15,0% a/a. O principal impulso para o crescimento anual é a nova parceria com o BV em serviços financeiros, além da evolução da linha “Outros”, que se beneficia da boa performance das empresas adquiridas.

    Na operação de Shopping Brasil, projetamos uma receita de R$54,5m, com crescimento de 2,3% t/t e 3,6% a/a. Não antecipamos mudanças significativas nesta operação, e acreditamos que a empresa continuará operando com um net take-rate acima de 2%, mantendo o GMV estável.

    Para a operação de Shopping Internacional, esperamos uma performance fraca, com queda de 11,1% t/t e 21,6% a/a. Embora a receita continue a cair, isso terá pouco impacto em nossas projeções, dado que essa operação não é tão relevante em nossas estimativas.

    Em serviços financeiros, projetamos uma queda de 3,1% t/t, em função da redução na receita de migração de cartões. No entanto, se excluirmos a receita de migração do 1T24, a receita de serviços financeiros teria apresentado um crescimento aproximado de 11%.

    EBITDA deve se manter estável e lucro vai ser impactado por menor caixa

    Estamos projetando um EBITDA de R$5,9 m, com um crescimento de 1,7% t/t e uma queda significativa de 150,4% a/a, resultando em uma margem de 7,1%. Em comparação anual, observamos um avanço relevante, impulsionado pela melhoria nos custos e despesas, bem como pelo desempenho positivo do segmento de serviços financeiros. No entanto, na comparação trimestral, esperamos números bastante similares, uma vez que não houve mudanças relevantes na estrutura da empresa e a dinâmica de receita permanece consistente.

    Para o lucro líquido, projetamos uma forte queda de 46,6% t/t, devido à redução de caixa ocorrida no início do trimestre.

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