A TIM reportará seu resultado em 05/11/2024, após o fechamento do mercado. Para o 3T24, estimamos uma receita líquida de R$ 6,42b (+1,9% t/t; +6,1% a/a), impulsionada pela migração de pré-pago para pós-pago, que deve elevar o ARPU e beneficiar a receita de serviços móveis, alcançando R$ 5,90b (+2,3% t/t; +6,3% a/a) e representando 91,8% da receita consolidada. Para os serviços fixos, projetamos um crescimento moderado de 3,3% a/a, enquanto a receita de aparelhos deve subir 4,0% a/a, com um impacto marginal do lançamento do iPhone.
Com uma dinâmica positiva de custos e despesas, estimamos EBITDA de R$ 3,23b e lucro líquido de R$ 815m, com margens de 50,1% e 12,7%, respectivamente. Entendemos como positivo a trajetória da empresa e solidez do case, assim mantemos nossa recomendação de Compra para o papel e preço-alvo de R$21,00.
Mix de serviços móveis ajuda na receita
Esperamos uma receita líquida para a TIM de R$ 6,42b (+1,9% t/t; +6,1% a/a) com destaque para a linha de serviços móveis, que deve atingir R$ 5,90b (+2,3% t/t; +6,3% a/a), representando cerca de 91,8% do total da companhia. Similar à dinâmica do trimestre anterior, esperamos a continuidade da migração de planos pré-pago para pós-pago, o que deve elevar o ARPU consolidado e impactar positivamente a receita de serviços móveis. Em serviços fixos, não projetamos catalisadores significativos, estimando um crescimento moderado de 3,3% a/a, com receita de R$ 335m. Além disso, prevemos um impacto marginal do lançamento do iPhone 16 nas vendas de aparelhos, sendo o efeito mais relevante provavelmente observado no 4T24.
Bom manuseio de custos e despesas, EBITDA deve crescer 7,3% a/a
Projetamos que o EBITDA atinja R$ 3,23b (+2,5% t/t; +7,3% a/a). Não vemos catalisadores significativos para o 3T24, mas prevemos uma margem EBITDA de 50,1%, representando um ganho de 0,4pp a/a, devido a uma melhor dinâmica de custos e despesas neste trimestre. Além disso, em linha com a tendência dos períodos anteriores e beneficiado pelos R$ 300m em JCP, estimamos um lucro líquido de R$ 815m (+4,4% t/t; +12,7% a/a) e uma margem líquida de 12,7% (+0,3pp t/t; +0,7pp a/a).
Capex
Esperamos que o capex esteja em linha com o histórico da companhia dos últimos trimestres, atingindo cerca de R$ 1,0b (+8,3% t/t; +0,3% a/a) e representando de 15,6% da receita líquida total (+0,9pp t/t; -0,9pp a/a).