Resumo
A TIM reportou seu resultado no dia 06/05, após o fechamento do mercado. A empresa apresentou um sólido desempenho, com sua receita líquida de R$6,1 bilhões crescendo 7,3% a/a, superando a inflação. Destaques incluem o impulso do segmento móvel, especialmente pós-pago, e o expressivo crescimento da Ultrafibra. O ARPU e o churn no pós-pago permaneceram positivos, refletindo a eficácia das estratégias de upselling e retenção. O EBITDA cresceu 10,7% a/a, alcançando R$2,9 bilhões, com expansão de margem. O lucro líquido também registrou um aumento significativo de 19,0% a/a, impulsionado pela redução na depreciação e no imposto de renda. Sendo assim, seguimos com nossa recomendação de Compra, com preço-alvo de R$21,00.
Análise do resultado
Receita continua crescendo acima da inflação
A empresa reportou uma receita líquida de R$6,1b, em linha com nossas expectativas (+1,1% vs. Genial Est), apresentando crescimento de 7,3% a/a, crescendo acima da inflação. O principal destaque foi o segmento de serviços móveis que foi impulsionada pelo pós-pago, devido aos aumentos de preços ao longo do ano passado e aumento da base. Outro destaque foi a Ultrafibra que apresentou crescimento expressivo de 9,1% a/a, impulsionada o segmento de serviços fixos a um crescimento de 5,4% a/a. A linha de produtos apesar de menos relevante apresentou um bom crescimento de 7,2% a/a.
ARPU aumenta e Churn do pós-pago segue em níveis baixos
A empresa reportou o maior ARPU do setor, atingindo R$30,03, o que representa um crescimento de 8,8% a/a. No segmento pós-pago, o ARPU foi de R$41,1, apresentando um crescimento de 4,4% a/a. Apesar do aumento no ARPU, o churn no pós-pago permanece em níveis historicamente baixos, registrando 1,1% e 0,8% excluindo M2M. Isso reflete a eficácia da estratégia de upselling e retenção de clientes.
EBITDA cresce 10,7% a/a e lucro líquido 19,0% a/a
A TIM reportou um EBITDA de R$2,9 bilhões, representando um crescimento de 10,7% a/a, juntamente com uma expansão de margem de 1,44 p.p. Esse desempenho é resultado da sólida performance de seus segmentos, da alavancagem operacional, do término do TSA e da redução do G&A.
O lucro líquido reportado pela companhia foi de R$519 milhões, apresentando um crescimento de 19,0% a/a. Essa melhoria foi impulsionada por uma redução na depreciação (-1,9% a/a), devido ao descomissionamento de torres, e por uma diminuição no imposto de renda (IR), resultante da distribuição de Juros sobre Capital Próprio (JCP).