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    Publicado em 16 de Julho às 21:58:07

    Telecom | Prévia 2T23: Aumento de preços impulsiona resultado

    Resumo

    Esperamos que Vivo e TIM apresentem bons resultados no 2T23. Além de crescimento acima da inflação na linha de receita, acreditamos que ambas as empresas apresentem bons resultados operacionais e melhora de margem EBITDA. O crescimento da receita é impulsionado principalmente devido aos aumentos de preços nos planos pós-pago. Acreditamos que o término do TSA irá resultar em melhora de margens para ambas as companhias. Sendo assim, seguimos com nossa recomendação de COMPRA para ambas as empresas, com preço alvo de R$55,00 para a Vivo e R$16,00 para a TIM.

    Vivo

    Estamos projetando um bom resultado para o 2T23, com receita líquida consolidada crescendo 1,3% t/t e 8,9% a/a, atingindo R$12,9 bi. Resultados operacionais da Vivo devem vir bons e a receita líquida de serviços móveis deve fechar o trimestre em R$8,1 bi, com crescimento de 9,0% a/a e 1,5% t/t. Tais resultados virão impulsionados por crescimento de adições líquidas positivas no pós-pago e pelo ajuste de preço feito em sua base de clientes no começo de maio. Além disso, acreditamos que a queda na receita non-core de acessos legado será compensada por adições líquidas em fibra, apresentando crescimento de 4,6% t/t e 17,0% a/a. A receita de aparelhos deve cair -6% t/t e crescer +15,6% a/a.

    Esperamos uma margem EBITDA de 40,1%, apresentando um crescimento de +1,2pp a/a, com um EBITDA de R$5,2 bi. Essa melhora de margem é consequência do aumento de preços e uma dinâmica de custos mais favorável, com o fim do TSA. Sendo assim esperamos um lucro líquido de R$876 mi (+4,9% t/t e +17,5% a/a), com uma margem líquida de 6,8%.

    TIM

    Acreditamos que a TIM irá reportar bons resultados no 2T23, com receita líquida consolidada atingindo R$5,8 bi (+2,2% t/t e +8,2% a/a). Projetamos receita líquida de serviços móveis em R$5,3 bi (crescimento de 8,5% a/a e 2,4% t/t), impulsionada por adições líquidas no pós-pago e reajuste de preços. A Tim preferiu agir de forma mais cautelosa ao aumentar preços a fim de controlar o churn, que deve vir baixo para este 2T23, mesmo com o aumento de preço. O fim do TSA imposto pela Anatel deve ajudar as margens da companhia e diminuir custos. Como a Tim completou a aquisição em maio, ainda veremos o impacto durante um mês para este trimestre.

    No segmento de serviços fixos esperamos ver uma leve queda de -0,4% t/t na receita líquida e um crescimento de 3,5% a/a para a mesma linha, que deverá ficar ao redor de R$314 mi. Já a receita líquida de produtos deve crescer 1,0% t/t e 5,3%, atingindo R$175 mi. Olhando para custos, projetamos queda nos custos totais de -3,5% t/t, atingindo R$-2,96 bi, consequência do menor impacto do TSA, devido ao fim do acordo em abril. Em relação ao EBITDA, esperamos um valor de R$ 2,8 bi, com uma margem de 49% (+3pp t/t e +2,7pp a/a). Quanto ao lucro líquido, estamos com a expectativa de um valor R$587 mi (+87,8% a/a e +34,5% t/t), beneficiado pela distribuição de JCP.

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