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    Publicado em 13 de Maio às 07:38:16

    VIVO (VIVT3) – 1T25 | Pós-pago e fibra sustentam receita; lucro surpreende positivamente

    A Vivo reportou um resultado sólido no 1T25, com crescimento saudável de receita, avanço de rentabilidade e lucro acima das expectativas. O desempenho segue sustentado pelo bom momento do pós-pago e da fibra, pela expansão de serviços digitais e pelo controle eficiente de custos. A receita líquida somou R$ 14,39 bilhões (+6,2% a/a), o EBITDA cresceu 8,1% a/a com margem de 39,6% (+0,7 p.p. a/a), e o lucro líquido avançou 18,1% a/a, ficando 13,4% acima da nossa estimativa.

    A receita líquida consolidada somou R$ 14,39 bilhões no 1T25, representando um crescimento de 6,2% em relação ao mesmo período do ano anterior. O desempenho foi impulsionado principalmente pela operação móvel, cuja receita cresceu 6,5% a/a, com destaque para o pós-pago, que avançou 10,3% a/a e já representa 85,6% da receita do segmento, sustentado por migração de base, reajustes tarifários e elevação do ARPU. O pré-pago, por sua vez, caiu 11,4% a/a, refletindo menor frequência de recargas e maior conversão para planos controle. Na operação fixa, a receita cresceu 6,2% a/a, com destaque para FTTH (+10,6% a/a), que somou 7,2 milhões de acessos após 211 mil adições líquidas no trimestre. A vertical de dados e TI também apresentou crescimento expressivo de 15,8% a/a, impulsionada pelas soluções de cloud, cibersegurança e IoT.

    A rentabilidade foi novamente destaque, com EBITDA de R$ 5,7 bilhões e margem de 39,6%, refletindo ganhos de escala e diluição de custos operacionais, mesmo com maiores despesas com pessoal e marketing. A inadimplência seguiu controlada, com redução de 3,6% a/a na linha de PDD, e as despesas financeiras caíram 17,1% a/a. O lucro líquido foi de R$ 1,06 bilhão, beneficiado pela alavancagem operacional e menor impacto de litígios. Reforçamos nossa visão positiva sobre o case, com geração de valor consistente e execução sólida nas frentes core da companhia.

    A Vivo também segue avançando na migração do regime de concessão da telefonia fixa para o modelo de autorização, movimento oficializado com a assinatura do Termo Único de Autorização em abril de 2025. Segundo a companhia, essa transição poderá gerar aproximadamente R$ 3 bilhões com a venda de cobre recuperado de cabos e mais R$ 1,5 bilhão com a alienação de imóveis e centrais, ambos líquidos de custos de extração e desmobilização. Além disso, a desmobilização da rede de cobre deve gerar economias recorrentes nas linhas de custos comerciais e de infraestrutura até 2028. A captura desses benefícios começa em 2025, com aceleração esperada nos anos de 2026 e 2027.

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