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    Publicado em 28 de Março às 01:06:47

    Oi (OIBR3) | Resultado 4T23: Mais do mesmo

    A Oi divulgou seus resultados após o fechamento do mercado em 27/03/2024, revelando mais um desempenho fraco, abaixo das expectativas. A empresa demonstrou uma evolução fraca dos seus números operacionais, registrou uma queima significativa de caixa operacional e continua a enfrentar uma dívida considerável. Embora haja progresso no processo de recuperação judicial da empresa, permanecemos pessimistas em relação ao seu futuro. Portanto, mantemos nossa recomendação de Venda, com um preço-alvo de R$ 0,60.

    Análise do resultado

    Queda de receita t/t e a/a

    A Oi reportou receita líquida de R$2,3b. A queda nas comparações t/t e a/a foi principalmente atribuída à diminuição acentuada nos serviços não core, que englobam receitas de serviços antigos, atacado, TV via satélite e subsidiárias, sendo parcialmente compensada pelo desempenho das receitas da Oi Fibra e das Tecnologias da Informação e Comunicação na Oi Soluções. As receitas dos serviços principais, Oi Fibra e Oi Soluções, agora representam mais de 70% do total da receita da Nova Oi.

    EBITDA impactado por item não recorrente

    A empresa apresentou um EBITDA de R$-107m, apresentando uma melhora t/t e uma queda de 127,0 a/a. Os custos e despesas operacionais totalizaram R$2,4b, registrando um aumento de 5,2% a/a e uma redução de 12,4% t/t. O aumento anual foi influenciado pelo efeito da reversão de valores relacionados a impostos sobre receita no 4T22. Se esse efeito for excluído, o desempenho anual mostraria uma diminuição de 10,7% em relação ao mesmo período de 2022.

    Prejuízo diminuindo

    A empresa registrou um prejuízo de R$486 milhões, representando uma queda de 97,2% em relação ao mesmo período do ano anterior e de 82,8% em relação ao trimestre anterior. A redução trimestral foi principalmente atribuída a uma queda no resultado financeiro. Por outro lado, na comparação anual, a principal diferença foram os itens não recorrentes, que totalizaram R$-14,7 bilhões no quarto trimestre de 2022.

    Fluxo de caixa e endividamento

    O fluxo de caixa operacional apresentou um consumo de R$300m, marcando uma redução de 59,5% a/a. O impacto negativo do desempenho do EBITDA habitual foi em parte compensado pelas ações eficientes em despesas de capital (Capex). Este resultado foi influenciado especialmente pelo consumo para manter as operações antigas, além dos custos relacionados ao crescimento da operação de fibra.

    O saldo da dívida bruta atingiu R$25,5 bilhões, registrando um aumento de 14,3% em a/a e de 1,1% t/t. O aumento anual foi principalmente atribuído à captação da primeira parcela do financiamento DIP no 2T23 e ao reconhecimento de juros sobre as dívidas no período. Em comparação trimestral, a dívida permaneceu estável, pois os juros das dívidas foram parcialmente compensados pela valorização do real durante o período.

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