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    Publicado em 21 de Outubro às 16:44:50

    Sanepar (SAPR11): Empresa encaminha Base de Ativos Regulatória para 2º RTP

    Conclusão: Infelizmente, não muda muita coisa.

    Em nossa leitura, o desconto estrutural que a Sanepar tem em relação aos pares devido ao risco regulatório deve permanecer mesmo com rentabilidade e operações superiores (ROE 14% vs c. 10-12% nos pares e dividendos superiores). No final do dia, o número final da base de ativos a ser reconhecido pela Agência Reguladora ficou igual aquela divulgada anteriormente (mar/21), que por sua vez continha uma série de arbitrariedades no processo de elaboração da base. Por fim, a nota foi clara que “O Laudo de Avaliação será objeto de fiscalização pela AGEPAR, conforme Nota Técnica nº01/2021, podendo sofrer alterações em função da análise da AGEPAR”. Ou seja, os dados ainda não são finais e só devemos ter a conclusão em Março/23, quando a Revisão for finalmente divulgada. Sendo assim, mantemos nossa recomendação inalterada.

    Sanepar encaminha o levantamento da Base de Ativos Regulatória para Agepar

    A empresa publicou o laudo de avaliação da base de ativos feita por uma consultoria especializada a ser encaminhada para AGEPAR para cálculo da sua 2º Revisão Tarifária Periódica (2º RTP). De acordo com o documento publicado, a base a ser considerada com data-base de 31/12/2020 é de R$15,6 bilhões (vs. R$15,8 bilhões nos dados publicados em 2021) – ou seja, uma base que não reconhecia totalmente os investimentos e inflação acumulada entre um ciclo e outro. Esperamos que a empresa possa nos dar maior disclosure de informações em relação aos próximos passos e as premissas assumidas.

    Preferimos outros nomes do no setor: fique de olho na COPASA (CSMG3).

    Alteramos a nossa recomendação para COMPRAR no case da Copasa no nosso último relatório sobre análise de resultados da empresa (“Dando o benefício da Dúvida – 2T22” – para maiores informações, clique aqui). Em nossa leitura, o case da empresa está longe de ser brilhante sob termos estritamente fundamentalistas (baixo nível histórico de investimentos, aumento da dívida e dos custos operacionais, que por sua vez impactaram negativamente a rentabilidade da empresa). Entretanto, após chegar a um nível de avaliação extremamente depreciado à época (3x EV/EBITDA 22E e TIR implícita de 12% em termos reais), observamos também a evolução da corrida eleitoral no estado de Minas Gerais. Com a reeleição do Governador Romeu Zema, uma eventual privatização da empresa não pode ser descartada.

    Aos atuais preços e sob premissas conservadoras, ainda observamos um potencial de valorização superior a 60% em relação aos preços atuais. Caso a idéia de privatização “suba no telhado”, imaginamos que as ações da empresa volte a negociar aos preços pré eleição do Zema – na casa dos R$12/ação. Ou seja, caso você não tenha esse apetite a risco e prefira não ser expor a cases muito atrelados à eventos, nós sugerimos que você não invista na Copasa.

    Escrevemos relatórios sobre o impacto das eleições no pré e no pós resultados. Para maiores informações, leia os três relatórios abaixo.

    P.s.: Leia pelo menos o terceiro relatório, caso você não tenha tanto tempo ou paciência para entender todo o racional.

    1º Cases de Evento: Oportunidades para Multiplicar seu Capital (publicado em Março/22).

    2º Saneamento & Eleições: Existe a possibiliadde de ganhos explosivos nas empresas do setor? (Publicado em Setembro/22)

    3º Saneamento & Petróleo: Como as Eleições afetam as empresas do Setor? (Publicado no dia 03/10/22)

    Acesse o disclaimer.

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    Recomendações

      Vale a pena conferir